B7-H4 como alvo terapêutico no carcinoma adenoide cístico agressivo
A oncologista Luana Guimarães Sousa (na foto, à direita) é primeira autora de estudo que explora o microambiente tumoral do carcinoma adenoide cístico usando sequenciamento de RNA e biologia espacial para identificar potenciais alvos terapêuticos. O trabalho foi publicado na Clinical Cancer Research, periódico da AACR, em artigo que tem a oncologista Renata Ferrarotto como autora sênior.
O objetivo do estudo EMN12/HOVON-129 foi melhorar os resultados de pacientes com leucemia plasmática primária, incorporando carfilzomibe e lenalidomida à terapia de indução, consolidação e manutenção. O oncohematologista Welligton Morais de Azevedo (foto) comenta o estudo, que atingiu seus principais endpoints, demonstrando benefício de sobrevida livre de progressão e alta taxa de respostas profundas.
O oncologista Guilherme Nader-Marta (foto) é coautor de revisão publicada no periódico Current Opinion in Oncology que explora o papel do DNA tumoral circulante (ctDNA) como biomarcador para seleção de pacientes com câncer de mama. “Descrevemos as evidências atuais e os principais ensaios em andamento, tanto no cenário precoce quanto no metastático”, afirmam os autores.
Compreender o impacto do tratamento na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) é fundamental para a tomada de decisões, especialmente em pacientes com câncer de mama inicial. Artigo de Fasching et al. apresenta a análise pré-especificada de QVRS no estudo NATALEE, que avalia a adição de ribociclibe à terapia endócrina no cenário adjuvante do câncer de mama.
O oncologista Gustavo Werutsky (foto) é coautor de artigo publicado no periódico Frontiers in Pharmacology que buscou avaliar a sustentabilidade das políticas ao longo do ciclo de vida dos biossimilares em países selecionados, com o objetivo de identificar entraves e propor recomendações.
A progastrina circulante, hPG80, é um potencial biomarcador sérico produzido pelas células tumorais presentes no sangue de pacientes com vários tipos de câncer. Estudo de Doucet et al. no ESMO Open sugere que o hPG80 plasmático pode servir como biomarcador prognóstico após cirurgia em pacientes com glioblastoma tratados com radioquimioterapia. Camilla Yamada (foto), head do LACOG Neuro Cancer Group, comenta o trabalho.
Existem disparidades na carga do câncer de lábio e da cavidade oral e de tumores de faringe de acordo com o Índice Sociodemográfico (SDI), sendo uma porcentagem considerável atribuível ao consumo de tabaco e álcool. Os resultados são de análise sistemática publicada no JAMA Oncology que avalia a carga em nível global, regional e estratificado por SDI desses tumores entre 1990 e 2019. Amanda Ramos da Cunha, da escola de saúde pública da USP, é a primeira autora do trabalho.
A American Association for Cancer Research (AACR) publicou a 13ª edição do Cancer Progress Report, destacando os principais progressos na pesquisa e tratamento do câncer no último ano. Além de ilustrar a história da imunoterapia contra o câncer, o estado atual e a promessa da próxima geração de imunoterápicos, o relatório discute desafios como as disparidades do tratamento entre grupos populacionais, progressos desiguais em diferentes tipos de câncer, aumento da taxa de incidência de alguns tumores e dificuldades físicas, psicossociais e financeiras enfrentadas pelos pacientes, sobreviventes e cuidadores.
Artigo de Saad et al., com coautoria do brasileiro João Daniel Guedes (foto), apresenta os resultados da análise final de sobrevida global do estudo que avaliou a adição de olaparibe a abiraterona no câncer de próstata metastático resistente à castração (mCRPC), em pacientes não selecionados pelo status de mutação do reparo de recombinação homóloga (HRRm).
Em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado, positivo para antígeno leucocitário humano (HLA)-A2, sem alterações acionáveis e com resistência secundária à imunoterapia, a vacina anticâncer OSE2101 aumentou a sobrevida comparada à quimioterapia, como demonstra estudo de Besse et al.