Imunoterapia e seleção molecular no câncer de pulmão
Um grupo de pesquisadores italianos e suíços encontrou uma correlação entre a expressão de PD-L1 e a mutação EGFR, bem como entre a expressão de PD-1 e mutações KRAS em um coorte de pacientes molecularmente selecionados com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC).
O CO-1686, um novo medicamento oral, inibidor de tirosina-quinase covalente, demonstrou boa tolerabilidade e eficácia promissora contra o câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com expressão EGFR-T790M positiva. O novo agente integra a chamada terceira geração dos inibidores de tirosina-quinase (TKI).
Pesquisadores mostraram que entre as mulheres que sobrevivem ao câncer de mama há pelo menos cinco anos, o risco relativo de desenvolver um tumor subsequente no pulmão aumenta 8,5 % a cada Gy entregue durante o tratamento de radioterapia, especialmente em pacientes que fumam.
Uma nova "assinatura" genética pode auxiliar a identificar pacientes com câncer de próstata que estão em alto risco de recorrência após cirurgia ou radioterapia. O método foi desenvolvido por pesquisadores do Canadá e apresentado no início de abril na 33ª Conferência da Sociedade Europeia de Radioterapia e Oncologia (ESTRO33), em Viena, Áustria.
Pacientes com câncer na garganta com sorologia positiva para o vírus do HPV têm um bom prognóstico, mas até agora não se sabia o papel do HPV no prognóstico de outros tumores de cabeça e pescoço. Pesquisadores dinamarqueses têm demonstrado que o status do HPV parece não ter nenhum efeito prognóstico em tumores fora da orofaringe.
A comunidade europeia de radioterapia marcou presença no maior encontro anual, realizado em Viena, Áustria, de 4 a 8 de abril. A 33ª European Society for Radiotherapy and Oncology (ESTRO) destacou este ano pesquisas que estão na fronteira da radioterapia moderna.
A 50ª ASCO aconteceu em Chicago, tradicional sede do encontro, que este ano atraiu mais de 25 mil oncologistas de todo o mundo. Como se previa, a edição do cinquentenário resgatou os grandes progressos na luta contra o câncer e apontou os avanços e desafios para o futuro da oncologia.
Ramucirumab, um novo inibidor de angiogênese, prolonga significativamente a mediana de sobrevida global (SG) na segunda linha de tratamento de câncer de pulmão não-pequenas células avançado (CPNPC). Essa foi a conclusão do estudo de fase III REVEL (Abstract LBA8006 ^) apresentado na ASCO, no qual a mediana de SG atingiu 9,1 meses com docetaxel, mas melhorou para 10,5 meses com a combinação de ramucirumab e docetaxel ([HR] 0,857, IC 95% [0,751, 0,979], p = 0,0235), alcançando assim o endpoint primário do estudo.
Apresentado em Sessão Plenária no congresso da ASCO, o aguardado estudo de fase III ALTTO não confirmou a hipótese de que a dupla terapia anti-HER2 com lapatinib e trastuzumabe melhora os resultados clínicos no cenário adjuvante em pacientes com câncer de mama HER2-positivo em estadio inicial (Abstract LBA4). O principal endpoint - a sobrevida livre de doença (SLD) em 4 anos – não foi superior com a combinação das duas terapias-alvo se comparado ao trastuzumabe sozinho.