Disfunção sexual em pacientes com câncer de pulmão
Durante a 4ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão, os médicos foram alertados a prestar mais atenção em uma questão que tem consequências importantes na qualidade de vida dos pacientes.
Durante a 4ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão, os médicos foram alertados a prestar mais atenção em uma questão que tem consequências importantes na qualidade de vida dos pacientes.
A dupla quimioterapia baseada em platina ainda é o tratamento padrão de primeira linha para a maioria dos pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) EGFR tipo selvagem com performance status 0-1.
As opções terapêuticas para pacientes com cancêr de pulmão pequenas-células (CPPC) químio-resistentes com recidiva são limitadas. O paclitaxel tem demonstrado atividade como agente único no ajuste de segunda linha e a angiogênese parece desempenhar um papel importante na patogênese da doença.
O PD-L1 é expresso em um número substancial de casos de mesotelioma pleural maligno, e está associado a piores condições de sobrevida. Essas são as principais descobertas de um estudo liderado por Aaron Mansfield, da Mayo Clinic, apresentado na 4ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão.
Um grupo de pesquisadores italianos e suíços encontrou uma correlação entre a expressão de PD-L1 e a mutação EGFR, bem como entre a expressão de PD-1 e mutações KRAS em um coorte de pacientes molecularmente selecionados com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC).
O CO-1686, um novo medicamento oral, inibidor de tirosina-quinase covalente, demonstrou boa tolerabilidade e eficácia promissora contra o câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com expressão EGFR-T790M positiva. O novo agente integra a chamada terceira geração dos inibidores de tirosina-quinase (TKI).
Homens com câncer de próstata com risco intermediário tratados com radioterapia combinada com hormonioterapia de curta duração têm ganhos de sobrevida, de acordo com os resultados de uma nova pesquisa divulgada na ESTRO este ano.
Pesquisadores mostraram que entre as mulheres que sobrevivem ao câncer de mama há pelo menos cinco anos, o risco relativo de desenvolver um tumor subsequente no pulmão aumenta 8,5 % a cada Gy entregue durante o tratamento de radioterapia, especialmente em pacientes que fumam.
Uma nova "assinatura" genética pode auxiliar a identificar pacientes com câncer de próstata que estão em alto risco de recorrência após cirurgia ou radioterapia. O método foi desenvolvido por pesquisadores do Canadá e apresentado no início de abril na 33ª Conferência da Sociedade Europeia de Radioterapia e Oncologia (ESTRO33), em Viena, Áustria.
Pacientes com câncer na garganta com sorologia positiva para o vírus do HPV têm um bom prognóstico, mas até agora não se sabia o papel do HPV no prognóstico de outros tumores de cabeça e pescoço. Pesquisadores dinamarqueses têm demonstrado que o status do HPV parece não ter nenhum efeito prognóstico em tumores fora da orofaringe.
O uso da braquiterapia permanente, um processo em que fontes radioativas são colocadas no interior da próstata, junto ao tumor, preserva a função erétil em cerca de 50% dos pacientes com câncer de próstata. É o que mostram os resultados da pesquisa do austríaco Renée Oismüller apresentada no 33º encontro promovido pela sociedade europeia de radioterapia (ESTRO), realizado em Viena, Áustria, no início de abril.