O que é notícia na ASCO 2014
Avanços sem precedentes, da prevenção e diagnóstico ao tratamento-alvo molecular, ajudaram a mudar a história do câncer nos últimos 50 anos e são lembrados na edição de aniversário desta 50ª ASCO. Ao todo, 5.300 abstracts foram submetidos este ano e permitiram selecionar as 2.900 apresentações que se sucedem no McCormick Place, em Chicago, tradicional palco da conferência da ASCO.
De acordo com um grande estudo de base populacional que observou homens com recaída do PSA após cirurgia de próstata ou radioterapia, é possível atrasar a terapia de privação androgênica, também conhecida como terapia hormonal, até o início dos sintomas ou aparecimento de câncer, sem comprometer substancialmente a sobrevida de longo prazo.
Resultados de estudo de fase I de um novo inibidor de tirosina quinase seletivo para EGFR, o AZD9291, apontam para uma nova promessa de tratamento para pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) avançado com mutação do EGFR. O agente faz parte da terceira geração de inibidores de tirosina-quinase-EGFR e em modelos pré-clínicos se demonstrou eficaz nos pacientes com mutação T790 M resistentes ao tratamento padrão.
De acordo com os primeiros resultados de um estudo de fase I liderado por William D. Tap (foto), chefe do serviço de oncologia de sarcoma do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, um novo medicamento alvo, PLX3397, parece extraordinariamente ativo contra uma doença neoplásica rara conhecida como sinovite vilonodular pigmentada (PVNS).
"A obesidade aumenta substancialmente os níveis de estrogênio no sangue apenas em mulheres na pós-menopausa", disse Hongchao Pan, pesquisador da Universidade de Oxford, no Reino Unido. "Isso significa que nós não entendemos ainda os principais mecanismos biológicos pelos quais a obesidade afeta o prognóstico", acrescentou.
Mais de cinco mil abstracts foram submetidos ao encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), que acontece de 30 de maio a 3 de junho, em Chicago, Estados Unidos. O congresso traz os últimos dados de estudos e tendências de tratamento que podem alterar a prática clínica.
O presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Robson Ferrigno, comenta alguns dos destaques da 56ª ASTRO, a reunião anual da American Society for Radiation Oncology, realizada de 13 a 17 de setembro no Moscone Center, em San Francisco.
Para pacientes com câncer de pâncreas localmente avançado, a combinação de quimioterapia e radioterapia estereotáxica ablativa (REA) pode ser uma opção de tratamento promissora, em última análise, o que lhes permite passar por uma cirurgia, de acordo com a pesquisa apresentada na 56ª ASTRO.
Uma pesquisa apresentada no 56ª Congresso da ASTRO realizou uma grande análise internacional de pacientes com estadio IV de câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC). Os resultados indicam que a taxa de sobrevida global (SG) de um paciente pode estar relacionada a fatores como o momento em que as metástases se desenvolvem e o envolvimento de gânglios linfáticos, e que o tratamento agressivo para os pacientes de baixo risco leva a uma taxa de sobrevida em cinco anos de 47,8%.
A 56ª reunião anual da American Society for Radioation Oncology (ASTRO) apresenta no Moscone Center, em San Francisco, os resultados dos 2.874 estudos e ensaios clínicos realizados em todo o mundo. A edição deste ano conta com cerca de 11 mil participantes e traz na programação científica 360 apresentações orais, 1.862 posters e mais de 50 sessões educacionais. Acompanhe os principais destaque desta 56ª ASTRO.