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Coberturas Especiais

Koopman_horiz.jpgOs resultados finais do estudo clínico de fase III CAIRO-3 fornecem dados importantes para orientar o tratamento do câncer colorretal metastático (mCRC) após a terapia de indução com bevacizumabe.
A investigação selecionou 558 pacientes em fase avançada da doença para receber terapia de manutenção com capecitabina e becacizumabe versus observação, depois de seis ciclos de CAPOX-B (capecitabina, oxaliplatina e bevacizuabe) no tratamento de primeira linha.

DungLe.jpgOutro trabalho que concentrou as atenções no Simpósio GI deste ano apostou na abordagem da imunoterapia em pacientes com adenocarcinoma metastático de pâncreas. A investigação de fase II liderada por Dung T. Le (foto), da Johns Hopkins, randomizou pacientes para receber ciclofosfamida e a vacina GVAX ou o mesmo esquema mais a vacina identificada como CRS-207.

raibow_overall_survival_fev2014.jpgO estudo RAINBOW foi certamente um dos grandes destaques do Simpósio GI 2014, entre os mais de 720 abstracts apresentados na edição deste ano. A investigação de Hansjochen Wilke e colegas mostrou a superioridade do agente ramucirumab no adenocarcinoma de junção gastroesofágica (GEJ) avançado.

MarcPeeters.jpgMutações na família RAS têm impacto sobre a eficácia dos anticorpos anti-EGFR em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) e são importantes como fator preditivo de resposta ao tratamento com drogas-alvo. A implicação prática é que o teste de mutação RAS deve ser expandido para otimizar o tratamento com cetuximabe e panitumumabe. Essa é a “take home message” do estudo de revisão apresentado por Marc Peeters (foto), do Antwerp University Hospital, na Bélgica, durante o Simpósio GI.

14_asco_gu_00450_PREVAIL_CROP.jpgA ASCO GU teve entre os destaques da edição deste ano a apresentação dos resultados do estudo de fase III PREVAIL, que avaliou o uso da enzalutamida em 1717 pacientes com câncer de próstata resistente à castração, sem tratamento prévio de quimioterapia. A investigação foi realizada por Tomasz M. Beer e colegas, e concluiu que a enzalutamida reduziu em 29% o risco de morte em relação ao placebo [HR] 0.706, 95% CI [0.60-0.84]; p < 0.0001) e alcançou redução de 81% na progressão radiológica (rPFS: HR 0.186, 95% CI [0.15-0.23]; p < 0.0001). A sobrevida global (SG) foi de 32,4 meses versus 30,2 meses no braço placebo.

cartaz_gu_2014.jpgO Simpósio de Câncer Genitourinário promovido com apoio da sociedade americana de oncologia clínica (ASCO) completou sua décima edição no encontro deste ano com um público recorde de 2350 inscritos. Realizado nos dias 30 de janeiro e 1° de fevereiro em São Francisco, na Califórnia, o 2014 Genitourinary Cancers Symposium teve entre os destaques os resultados do estudo SWITCH, do investigador Maurice-Stephan Michel, que comparou os resultados da sequência sorafenibe-sunitinibe no carcinoma de células renais metastático (mRCC).

Maurice_Stephan_Michel_SWITCH.jpgO estudo SWITCH mostra que não há diferença entre a sequência dos agentes empregados no tratamento do carcinoma renal metastático (mRCC), indicando que tanto faz usar na primeira linha a sequência sorafenibe-sunitinibe como o inverso. A sobrevida livre de progressão (PFS) e a sobrevida global (OS) não mostram a superioridade de um esquema sobre o outro.
A investigação foi liderada por Maurice-Stephan Michel, do Medical Center Mannheim e da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Iniciado em 2008, o SWITCH é o primeiro estudo prospectivo a investigar a sequência empregada na primeira linha terapêutica do mRCC.

H_Barton_Grossman_1.jpgUm progresso considerável tem sido feito na compreensão, diagnóstico e tratamento do câncer urotelial ao longo dos últimos 10 anos. Essa análise foi apresentada durante o Simpósio GU deste ano, em artigo de revisão de H. Barton Grossman (foto), do MD Anderson Cancer Center.

De acordo com um estudo retrospectivo, o uso de inibidores do sistema angiotensina (ASI, do inglês angiotensin system inhibitor), como lisinopril, captopril e losartana, melhorou a sobrevida global dos pacientes com carcinoma de células renais metastático (mRCC, do inglês Metastatic Renal Cell Carcinoma). Os dados apresentados na ASCO GU deste ano são da maior análise disponível até o momento para avaliar o papel de ASIs em pacientes com câncer renal.