Enzima pode guiar resistência ao tamoxifeno
Estudo apresentado por Reuben Harris (foto), do departamento de Bioquímica Molecular do Howard Hughes Medical Institute no San Antonio Breast Cancer Symposium 2015 sugere que a enzima APOBEC3B pode estar envolvida no mecanismo de resistência ao tamoxifeno.
De acordo com o estudo de fase III DBCG77B, apresentado por Torsten Nielsen (foto), professor de patologia na Universidade de British Columbia, Canadá, no 2015 San Antonio Breast Cancer Symposium, mulheres na pré-menopausa com câncer de mama invasivo subtipo luminal A que receberam quimioterapia adjuvante apresentaram taxas de sobrevida livre de doença em 10 anos semelhantes ao grupo de mulheres que não recebeu o tratamento.
Estudo apresentado por Michael Gnant (foto), da Universidade Médica de Viena, na Áustria, concluiu que adicionar denosumab à terapia adjuvante com inibidor da aromatase melhora a sobrevida de pacientes na pós-menopausa com câncer de mama receptor hormonal positivo. Os dados são do estudo de fase III ABCSG-18, apresentado dia 8 de dezembro.
Resultados atualizados do estudo TRIBE indicam que o uso de FOLFOXIRI em combinação com bevacizumabe (BEV) em pacientes com câncer colorretal metastático duplicou as taxas de sobrevida em cinco anos na comparação com FOLFIRI no tratamento de primeira linha da doença metastática.
A análise prospectiva dos dados de um estudo de fase III com pacientes de câncer colorretal recém-diagnosticados indica que pacientes com níveis mais altos de vitamina D têm melhores resultados após o tratamento com quimioterapia e terapia-alvo.
Evitar a cirurgia tem o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes com câncer retal, evitando, por exemplo, uma colostomia. Estudo retrospectivo apresentado no Simpósio de Câncer Gastrointestinal 2015 da ASCO em São Francisco, nos Estados Unidos, mostrou que a observação pode ser uma estratégia tão efetiva quanto a cirurgia imediata.
REACH é um estudo global, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, de fase III, que avaliou a eficácia e segurança do ramucirumabe como agente único para o tratamento de pacientes com CHA avançado após a terapia anterior com sorafenibe. Os resultados iniciais do REACH foram apresentados na ESMO 2014.
O anticorpo monoclonal anti-PD-1 pembrolizumabe demonstrou atividade antitumoral em cânceres avançados. Uma avaliação da segurança e eficácia de pembrolizumabe em pacientes com câncer de estômago avançado no KEYNOTE-012 demonstrou que o medicamento apresentou toxicidade gerenciável e atividade antitumoral promissora, dando suporte para o desenvolvimento contínuo de pembrolizumabe para a doença.
Os resultados do ensaio clínico de Fase II, randomizado, controlado, 'IMAGE 1', que avaliou o IMM-101 (um imunomodulador sistêmico derivado de bactérias administrado por via intradérmica) em associação com gemcitabina no tratamento do câncer de pâncreas avançado indicou melhorias consistentes e significativas na sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP).
Um estudo apresentado na ASCO GI procurou investigar o valor diagnóstico do iM2-PK como um teste de rastreamento de triagem para lesões colorretais malignas e pré-malignas. A piruvato-quinase M2 (M2-PK) é conhecida como uma enzima específica produzida em tecidos indiferenciados e em proliferação.
O estudo de fase III RAISE, que investiga o uso de ramucirumabe associado a FOLFIRI como padrão de segunda linha em pacientes com câncer colorretal metastático, foi um dos destaques da programação científica da ASCO GI, que aconteceu entre os dias 15 e 17 de janeiro, em São Francisco, Califórnia.