Os cinco maiores avanços em RCC
Estudo de revisão apresentado no ASCO GU aponta os cinco maiores avanços no câncer renal (RCC) na última década, da compreensão da biologia do tumor ao diagnóstico e tratamento.
Estudo de revisão apresentado no ASCO GU aponta os cinco maiores avanços no câncer renal (RCC) na última década, da compreensão da biologia do tumor ao diagnóstico e tratamento.
O estudo SWITCH mostra que não há diferença entre a sequência dos agentes empregados no tratamento do carcinoma renal metastático (mRCC), indicando que tanto faz usar na primeira linha a sequência sorafenibe-sunitinibe como o inverso. A sobrevida livre de progressão (PFS) e a sobrevida global (OS) não mostram a superioridade de um esquema sobre o outro.
A investigação foi liderada por Maurice-Stephan Michel, do Medical Center Mannheim e da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Iniciado em 2008, o SWITCH é o primeiro estudo prospectivo a investigar a sequência empregada na primeira linha terapêutica do mRCC.
Um progresso considerável tem sido feito na compreensão, diagnóstico e tratamento do câncer urotelial ao longo dos últimos 10 anos. Essa análise foi apresentada durante o Simpósio GU deste ano, em artigo de revisão de H. Barton Grossman (foto), do MD Anderson Cancer Center.
De acordo com um estudo retrospectivo, o uso de inibidores do sistema angiotensina (ASI, do inglês angiotensin system inhibitor), como lisinopril, captopril e losartana, melhorou a sobrevida global dos pacientes com carcinoma de células renais metastático (mRCC, do inglês Metastatic Renal Cell Carcinoma). Os dados apresentados na ASCO GU deste ano são da maior análise disponível até o momento para avaliar o papel de ASIs em pacientes com câncer renal.
O aguardado estudo de fase III que confrontou duas drogas-alvo para o tratamento de primeira linha do carcinoma de células renais metastático (mRCC) não conseguiu estabelecer a superioridade de nenhum dos agentes. Embora o axitinibe tenha vencido numericamente o sorafenibe, não há dados suficientes para reivindicar o título de "superior". A sobrevida livre de progressão mediana foi de 10,1 meses para axitinibe, em comparação com 6,5 meses no braço tratado com sorafenibe (HR: 0,77 (IC 95%; p = 0,038).
Apesar de falhar no aumento de OS, agente comprova ganhos na PFS; estudo mostra variações geográficas na resposta ao antiandrogênico.
Estudo longitudinal apresentado por Abdenour Nabid (foto) este ano no Simpósio GU concluiu que reduzir a terapia de privação androgênica (ADT, do inglês androgen deprivation therapy) de 36 para 18 meses não afeta os resultados de sobrevida em pacientes com câncer de próstata localmente avançado.
Durante décadas, cientistas e médicos achavam que a imunoterapia tivesse um benefício apenas marginal no câncer de pulmão. Agora, uma nova era no tratamento do câncer de pulmão está próxima a acontecer e a imunoterapia pode ter papel central nesse novo cenário. A imunoterapia veio para ficar, disseram os especialistas durante a 4 ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão, que aconteceu entre os dias 26 e 29 de março em Genebra, Suíca.
Um grupo de pesquisadores da Fondazione Istituto Nazionale dei Tumori, Milão, Itália, liderados por Ugo Pastorino, avaliou retrospectivamente a assinatura de miRNA no plasma de pacientes fumantes incluídos no estudo randomizado Multicentre Italian Lung Detection (MILD).
Um relatório apresentado na 4 ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão por Oliver Gautschi (foto), da Clínica de Oncologia Kantonsspital, em Lucerna, Suíça, mostrou que em um grande número de amostras de adenocarcinoma de pulmão a incidência de fusão RET detectada pelo diagnóstico de rotina foi maior que o esperado.
O estudo randomizado de fase III ENSURE atingiu seu endpoint primário ao demonstrar ganhos de sobrevida livre de progressão SLP) com o uso de erlotinibe versus gemcitabina/cisplatina em pacientes asiáticos com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com mutação do EGFR.