Em um novo estudo com participação do Lawson Health Research Institute e da Schulich School of Medicine & Dentistry da Western University, pesquisadores identificaram que a mutação do gene ATRX pode aumentar o risco de desenvolver pancreatite e câncer de pâncreas em mulheres. “Múltiplas anormalidades genéticas são comumente encontradas no adenocarcinoma de pâncreas, incluindo a ativação de oncogenes como KRAS, a inativação de genes supressores tumorais como TP53, CDKN2A e SMAD4 e a inativação de genes de manutenção genômica como MLH1 e MSH2. Mutações somáticas de ATRX são identificadas em pacientes com tumores neuroendócrinos de pâncreas ou com glioblastoma, mas seu papel no adenocarcinoma pancreático é pouco conhecido”, observa o oncologista Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).