Marcadores preditivos de resistência ao tamoxifeno
Uma proteína está na chave da resistência à hormonioterapia. Níveis abaixo do normal da proteína TGF-beta receptor tipo 2 (TGFBR2) em mulheres com câncer de mama estrogênio receptor positivo (ER+) estão relacionados à resistência ao tratamento com tamoxifeno e a piores taxas de sobrevida livre de progressão.
A Bristol-Myers Squibb recebeu sinal verde do FDA para avaliar o pedido de licença suplementar de nivolumabe (Opdivo®) no tratamento de melanoma irressecável ou metastático em pacientes sem tratamento prévio. O FDA também concedeu prioridade de análise para a nova indicação, aguardada para 27 de agosto de 2015.
George Sawaya e colaboradores assinam as novas recomendações do American College of Physicians para o rastreamento do câncer cervical, publicadas no Annals of Oncology. O novo guideline traz orientações para o rastreio do câncer do colo do útero em mulheres assintomáticas, de risco intermediário, a partir de 21 anos.
O número de cirurgias realizadas em pacientes com câncer em estado terminal não caiu de forma significativa nos últimos anos, apesar da importância crescente dedicada aos cuidados menos invasivos, mas a morbidade e mortalidade associadas à cirurgia oncológica diminuíram, porque os cirurgiões estão selecionando pacientes mais saudáveis. É o que mostram os resultados de uma nova pesquisa da UC Davis Comprehensive Cancer Center, liderada pela cirurgiã Sarah Bateni e colegas, publicado no dia 26 de abril na edição online do Journal of Surgical Research.
Pesquisadores da Upstate Medical University e da Universidade de Harvard usaram meta-análise por bioinformática para comparar várias bases de dados e descobriram que as alterações no gene WAVE1 foram associadas com um período mais curto de remissão em pacientes com câncer de próstata. Os resultados também mostraram que 22,9% dos casos de câncer de próstata revisados apresentava a deleção do WAVE1 (Família de Proteínas WASP Homólogas a Verprolina).
Pesquisadores do Womens Cancer Research Centre, em Pittsburgh, Estados Unidos, concluíram que os hormônios do estresse podem induzir a resistência ao paclitaxel e ter profundas implicações no tratamento de pacientes com câncer de mama triplo negativo. Os resultados foram publicados dia 16 de abril na edição online do British Journal of Cancer.
Para as mulheres com câncer cervical metastático ou recorrente, paclitaxel mais carboplatina confere a mesma vantagem de sobrevida que paclitaxel e cisplatina, atualmente o padrão de atendimento. A sobrevida global (SG) foi de 17,5 meses no grupo carboplatina contra 18,3 meses no grupo cisplatina.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Michigan, o fator de transcrição RUNX2 parece estar anormalmente expresso no câncer de próstata e pode estar associado com a doença metastática. É o que mostra estudo publicado na edição de 13 de abril do periódico Oncogene, em artigo que sugere que este biomarcador pode ser um avanço importante no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata.
Questões complexas desafiam a qualidade dos cuidados ao paciente de câncer e revelam a realidade da oncologia brasileira. O 5º Fórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia promovido pelo Instituto Oncoguia abrigou temas sempre controversos, da incorporação de tecnologias ao desafio do diagnóstico precoce. O diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Luiz Antonio Santini (foto), foi um dos debatedores. Acompanhe os melhores momentos, na cobertura completa,
O momento ideal para realizar a mamografia para o rastreamento do câncer de mama permanece controverso. Em mais um capítulo da discussão, o U.S. Preventive Services Task Force (B statement) divulgou uma recomendação para a realização de mamografia a cada dois anos em mulheres entre 50 e 74 anos.
GVAX é uma vacina feita a partir de linhagens celulares do câncer de pâncreas, que induz a imunidade de células T a antígenos, quando administrada com baixas doses de ciclofosfamida (Cy).
A edição online do JAMA publicou os resultados do estudo de Stefen Narold, Kelly Metcalfe e colegas, que mostrou que a ooforectomia está associada a uma diminuição da mortalidade em mulheres com câncer de mama com mutação BRCA1. Mulheres com receptor de estrogênio negativo com mutação BRCA devem ser submetidas à ooforectomia logo após o diagnóstico, concluem os autores.
Uma revisão sistemática publicada com a colaboração da Cochrane no British Journal of Medicine (BMJ) avaliou a sigmoidoscopia flexível e mostrou que o método de rastreio leva 9,4 anos para observar a redução do risco absoluto de 0,001, o que significa prevenir uma morte por câncer colorretal a cada 1000 exames realizados.
O cenário de leucemia linfocítica crônica (LLC) vive um momento de novidades, com a recente aprovação pela Anvisa de dois novos agentes terapêuticos: os anti CD-20 obinutuzumabe (Gazyva®), da Roche, e ofatumumabe (Arzerra®), da Novartis. Os novos agentes aguardam agora a definição do preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A expectativa é que a precificação ocorra em aproximadamente três meses.
A principal área de atuação da radioterapia é no tratamento oncológico e em torno de 60% dos novos casos de câncer vão necessitar de radioterapia em pelo menos uma fase do tratamento, de forma isolada ou associada à cirurgia e/ou quimioterapia. O grande problema hoje é o déficit de assistência radioterápica no Brasil.