Europa aprova panitumumab em primeira linha para câncer colorretal
A Amgen anunciou no dia 6 de abril a aprovação do Vectibix® (panitumumab) por parte de uma comissão europeia que passa a recomendar o novo agente como tratamento de primeira linha em combinação com FOLFIRI para o tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático com status selvagem do RAS.
Ter uma história familiar de câncer de próstata entre parentes de primeiro grau pode aumentar o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama. Essa é a conclusão publicada na revista Cancer, da American Cancer Society, a partir de um estudo com 78.171 mulheres inscritas no Estudo Observacional da Mulher, entre 1993 e 1998. Os resultados do estudo indicam que os médicos devem levantar a história familiar completa de todos os tipos de câncer em membros da família para ajudar a avaliar o risco individual de câncer.
O British Journal of Cancer publicou os dados do estudo AGITG MAX, que avaliou o impacto prognóstico e preditivo do status da mutação nos genes RAS e PIK3CA em pacientes com câncer colorretal avançado que receberam capecitabina com ou sem adição de bevacizumabe (± mitomicina C). 
O National Comprehensive Cancer Network® (NCCN®) publicou um novo guideline para cessação do tabagismo. As diretrizes foram apresentadas dia 13 de Março, durante a 20a Conferência Anual do NCCN. Dirigidas ao tratamento de fumantes diagnosticados com câncer, as diretrizes recomendam planos de tratamento que incluem farmacoterapia baseada em evidências e terapia comportamental.
A Bristol-Myers Squibb anunciou no início de março nos Estados Unidos um acordo de exclusividade para licenciar e comercializar o agente PROSTVAC®, uma imunoterapia em fase experimental, que tem como alvo o antígeno prostático específico (PSA) para o tratamento de pacientes com câncer de próstata resistente à castração.
A Anvisa aprovou o uso de obinutuzumabe (GAZYVA®) em pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC), a forma mais comum de leucemia em adultos. O agente é um anti CD-20 totalmente humanizado, indicado para pacientes sem tratamento prévio, com comorbidades e inelegíveis a fludarabina.
O cenário dos biossimilares continua a despertar polêmica. Apesar das tentativas da Amgen de bloquear temporariamente a versão biossimilar do filgrastin, o FDA aprovou no dia 6 de março o Zarxio®, o primeiro biossimilar registrado nos Estados Unidos. No Brasil, a polêmica dos biossimilares também tem novo capítulo. A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) anunciou em março a conquista da patente do Bevacizumabe, que tem como medicamento de referência o Avastin®, da Roche/Genentech.
Mulheres obesas têm um risco cerca de 40% maior de desenvolver câncer durante a vida do que as mulheres com peso saudável, de acordo com novos números divulgados pelo Cancer Research UK.
Embora muitos estudos tenham demonstrado que o uso regular de aspirina e outros antiinflamatórios não-esteróides pode reduzir o risco de câncer colorretal em cerca de 30%, estudo publicado no JAMA mostra uma exceção importante: os antiinflamatórios não-esteróides podem aumentar o risco de câncer colorretal em pessoas com certas variantes genéticas, o que configura mais um passo importante para a medicina de precisão.
A agência reguladora norte-americana FDA ampliou no início de março a indicação do nivolumabe (Opdivo®) para tratar pacientes com câncer de pulmão não pequenas células escamosas (CPNPC), com progressão durante ou após a quimioterapia à base de platina.
O Oleocantal (OC), um fenólico presente no azeite extra virgem, tem sido apontado como o responsável pelos benefícios das dietas ricas nesse composto, a exemplo da dieta mediterrânea. Pesquisadores investigaram o efeito do oleocantal em linhagens celulares de câncer humano em ambiente in vitro e concluíram que, surpreendentemente, a substância induziu a morte celular em todas as células de câncer examinadas.
Sobreviventes de câncer de mama têm risco ampliado de desenvolver câncer de tireoide, especialmente dentro de cinco anos após o diagnóstico. É o que mostra o estudo apresentado no 97º encontro anual da Sociedade de Endocrinologia, em San Diego. "O reconhecimento desta associação entre câncer de mama e tireoide deve levar à triagem vigilante de câncer de tireoide entre sobreviventes de câncer de mama", disse a investigadora principal, Jennifer Hong Kuo, da Universidade de Columbia.
Cientistas britânicos descobriram mais 15 variações genéticas que podem aumentar o risco para o câncer de mama. Os dados foram publicados na Nature Genetics.