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AtualizadoQui, 09 Maio 2024 3pm
  • Reuniões multidisciplinares e sobrevida global de pacientes com câncer

    Revisão sistemática e meta-análise confirmou o efeito positivo significativo das reuniões multidisciplinares (e subsequente intervenção multidisciplinar) na sobrevida global de pacientes com câncer. Os resultados foram publicados no Journal of the National Cancer Institute(JNCI).

  • Reverce: regorafenibe e cetuximabe no CCRm previamente tratado

    colorretal 2018 NET OKEstudo randomizado de fase II avaliou a eficácia e segurança da sequência terapêutica de regorafenibe seguido de cetuximabe em comparação com a ordem inversa de tratamento em pacientes com câncer colorretal metastático. Os resultados do primeiro estudo randomizado a comparar as duas sequências terapêuticas foram apresentados no 2018 Gastrointestinal Cancers Symposium (ASCO GI) e sugerem que regorafenibe seguido de cetuximabe é a sequência preferida.

  • Revisão analisa 25 anos de cirurgia no câncer gástrico

    felipe coimbra2024A ressecção cirúrgica é a pedra angular do tratamento curativo no câncer gástrico, mas a abordagem ideal permanece obscura. Revisão sistemática de Naqvi et al. publicada no Journal of Surgery Oncology mostra que evidências de baixo valor ainda dificultam o consenso sobre o manejo cirúrgico ideal. “Esta é a primeira revisão a avaliar os principais resultados de ensaios cirúrgicos no câncer gástrico, fornecendo um panorama abrangente dos últimos 25 anos”, destacam os autores. O médico Felipe José Fernández Coimbra (foto) analisa os principais achados.

  • Revisão sistemática discute consenso de oligometástase no câncer de pâncreas

    felipe coimbra 2020 bxRevisão sistemática publicada no ESMO Open buscou uma posição de consenso sobre a definição de doença oligometastática no adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC). Os resultados mostram que as definições variaram amplamente entre os estudos avaliados, com alto risco de viés, destacando a necessidade não atendida de consenso. O cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto) comenta os resultados.

  • Risco de câncer colorretal e obesidade ao longo da vida

    OBESIDADE NET OKAté que ponto a exposição cumulativa ao longo da vida ao excesso de peso está associada ao risco de câncer colorretal (CCR)? Resultados de estudo caso-controle reportados no JAMA Oncology sugerem que a exposição cumulativa ao longo da vida ao excesso de peso pode ser responsável por um risco ainda maior de desenvolver CCR do que se pensava anteriormente.

  • Risco de cirrose e carcinoma hepatocelular no diabetes tipo 2 é menor com GLP-1RAs

    esteatose hepatica figadoEstudo de coorte nacional mostrou menores riscos de cirrose e carcinoma hepatocelular com o uso de agonistas do receptor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1RAs) versus insulinas de ação prolongada (LAIs) no diabetes tipo 2 (DM2). Os resultados foram relatados no Journal of Internal Medicine.

  • Risco de segunda neoplasia em sobreviventes de GIST

    Laercio bxMeta-análise estimou a prevalência de segundos tumores primários em sobreviventes de GIST, que são raros tumores mesenquimais do trato gastrointestinal. Os resultados mostram que a frequência de segundos tumores primários em GIST foi de 20%, com 14% de tumores sincrônicos e 3% de tumores metacrônicos. Laercio Gomes Lourenço, professor associado da Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica do Departamento de Cirurgia da Unifesp e Chefe do Serviço de Cirurgia Geral e Aparelho Digestivo do Hospital do Rim da Fundação Osvaldo Ramos (UNIFESP), comenta os resultados.

  • Risco poligênico, estilo de vida e câncer colorretal em idade precoce

    cancer colorretal NET OKA incidência de câncer colorretal (CCR) em indivíduos com menos de 50 anos vem aumentando, o que pode justificar uma abordagem individualizada. É nesse contexto que Archambault e colegas desenvolveram modelos preditivos de risco para CCR de início precoce, a partir de uma pontuação de risco ambiental (ERS), com 16 fatores de estilo de vida e ambientais, além de uma pontuação de risco poligênico (PRS) com 141 variantes.

  • Rivaroxabana reduz o TEV em pacientes ambulatoriais com câncer de pâncreas

    ARIANE SABCS18 NET OKA tromboprofilaxia com rivaroxabana foi eficaz em reduzir o tromboembolismo venoso (TEV), sem aumento nas taxas de sangramento maior em pacientes ambulatoriais com câncer de pâncreas, de acordo com os resultados de uma análise de subgrupo pré-especificada do estudo CASSINI apresentado na ASCO este ano1. Quem comenta o trabalho é a cardio-oncologista Ariane Vieira Scarlatelli Macedo (foto), médica do Centro Paulista de Oncologia/Grupo Oncoclínicas.

  • Rotinas para câncer de estômago, esôfago, fígado e pâncreas

    livro_cancer_do_aparelho_digestivo_alto_accamargo.jpgCom cerca de 2 milhões de óbitos em 2012, segundo estimativas do GLOBOCAN, o  câncer do Aparelho Digestivo Alto é considerado um problema de escala mundial, posicionando os tumores de esôfago, estômago, fígado e pâncreas à frente em mortalidade de tumores mais incidentes como próstata, mama e colorretais. No Brasil, segundo o mesmo estudo, os números acompanham as taxas mundiais.

    De acordo com o cirurgião oncologista e diretor do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer Center, Felipe José Fernández Coimbra, o panorama motivou a produção do manual Câncer do Aparelho Digestivo Alto, que visa compartilhar a expertise do serviço por ele coordenado, acumulada no dia a dia de atendimento, cirurgias, tratamentos sistêmico e radioterápico, de forma multidisciplinar e integrada.

  • S-1 mais docetaxel adjuvante no câncer gástrico estágio III

    cancer gastrico 21 bxUma análise pré-planejada do estudo JACCRO GC-07 avaliou a sobrevida livre de recidiva em 3 anos de pacientes com câncer gástrico estágio III tratados com S-1 e docetaxel submetidos à gastrectomia D2 sem quimioterapia neoadjuvante. Os resultados selecionados para apresentação oral no ASCO GI 2021 confirmam a eficácia da combinação.

  • SANO: QRT NEO seguida de cirurgia versus vigilância ativa no câncer de esôfago

    rivadavio 23Após dois anos de acompanhamento, pacientes com câncer de esôfago submetidos à vigilância ativa tiveram uma sobrevida global não inferior e melhor qualidade de vida em curto prazo em comparação com aqueles tratados com o padrão de cirurgia. Os resultados são do estudo SANO, apresentado em sessão oral de Tumores Gastrointestinais (Trato Digestivo Alto) no ESMO 2023.  O oncologista Rivadávio Oliveira (foto), do Hospital do Câncer de Londrina, comenta os resultados.

  • Sarcopenia e sobrevida global no adenocarcinoma ductal pancreático

    sarcopenia bxA sarcopenia é importante fator prognóstico para pacientes com câncer. Artigo de Emori et al. publicado em março no periódico Pancreatology descreve resultados de estudo que avaliou os efeitos da sarcopenia na sobrevida livre de progressão (SLP) e sobrevida global (SG) de pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC) submetidos a tratamento com gencitabina de primeira linha e nab-paclitaxel (GEM e nab-PTX). Os resultados reforçam evidências e mostram que sarcopenia é um indicador independente de mau prognóstico.

  • SAVE: colonografia por TC única ou teste imunoquímico fecal para rastreamento populacional de câncer colorretal

    RASTREAMENTO NET OKO rastreamento do câncer colorretal é recomendado para pessoas com idade entre 50 e 75 anos, mas o teste e a estratégia de rastreamento ideais não estão estabelecidos. Para contribuir com o debate, estudo italiano publicado no Lancet Gastroenterology & Hepatologybuscou comparar a colonografia por tomografia computadorizada única versus três rodadas de teste imunoquímico fecal (FIT) para triagem populacional de câncer colorretal.

  • SBOC tem nova diretoria

    ON14 SIMON NET OKO oncologista Sergio Simon (foto), diretor do GBECAM e médico do Centro Paulista de Oncologia (CPO), do Grupo Oncoclínicas, assume a presidência da SBOC disposto a aumentar o número de associados e fortalecer programas de educação médica continuada. Durante o XX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, Onconews conversou com o especialista sobre o atual momento da oncologia brasileira e perspectivas para a área. Confira a entrevista exclusiva.

  • SBRT associada a sorafenibe mostra resultados no carcinoma hepatocelular

    carcinoma hepatocelularA associação da radioterapia estereotática corporal (SBRT) ao tratamento com sorafenibe melhorou a sobrevida global e sobrevida livre de progressão em pacientes com carcinoma hepatocelular, sem aumento significativo de eventos adversos e com benefício de qualidade de vida em 6 meses. Os resultados são de estudo selecionado para apresentação oral no ASCO GI 2023.

  • SBRT tem nova diretoria

    Arthur Accioly NET OKO radioterapeuta Arthur Accioly Rosa* (foto), atual coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Português, em Salvador, acaba de assumir a presidência da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), com a perspectiva de ampliar a educação médica na especialidade e vencer as limitações de infraestrutura. Em entrevista ao Onconews, ele discute o cenário atual e os principais eixos da nova gestão da SBRT.

  • SCOT: fatores associados à neuropatia periférica induzida por quimioterapia no câncer colorretal

    cancer colorretal 2018 NET OKAnálise secundária dos dados do ensaio clínico randomizado SCOT avaliou a associação de neuropatia periférica induzida por quimioterapia (NPIQ) com idade, sexo, índice de massa corporal, neuropatia basal e regime de quimioterapia em pacientes com câncer colorretal tratados com quimioterapia adjuvante contendo oxaliplatina. Os resultados mostram que idade, sexo e IMC não foram associados à NPIQ, enquanto a menor duração da quimioterapia (3 vs 6 meses, como já demonstrado pelo ensaio SCOT) e o regime CAPOX foram associados a menor gravidade da NPIQ aguda e de longa duração.

  • Screening não-invasivo de câncer colorretal

    Colorretal_OK.jpgDe acordo com dados publicados no Cancer Prevention Research, jornal da Associação Americana para Pesquisa do Câncer, a análise do microbioma intestinal permite distinguir com sucesso indivíduos saudáveis daqueles com pólipos adenomatosos pré-cancerosos e com câncer colorretal invasivo. 

  • Sedentarismo e resultados no câncer colorretal

    A atividade física está inversamente associada aos resultados de morbidade e mortalidade em sobreviventes do câncer colorretal e pós-diagnóstico. É o que sugere estudo do comitê de especialistas do Global Cancer Update Programme (CUP Global), em análise que envolveu quase 100 mil indivíduos de 6 países.