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AtualizadoQui, 09 Maio 2024 3pm
  • Terapia anti-HER2, anti-PD-1 e quimioterapia no adenocarcinoma esofagogástrico HER2+

    Duilio NET OKEstudo de fase II apresentado no ASCO GI 2019 avaliou a eficácia e segurança do tratamento em primeira linha do adenocarcinoma esofagogástrico metastático HER2-positivo com a combinação de pembrolizumabe, trastuzumabe, capecitabina e oxaliplatina. “Apesar de ser um estudo pequeno e sem impacto imediato na prática clínica, os dados são muito provocadores”, avalia o oncologista Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

  • Terapia celular mostra resultados promissores no câncer de pâncreas

    Pancreas 2 NET OKA terapia com células T multi-antígenos específicos demonstrou segurança, tolerabilidade e sinais de atividade clínica em pacientes com adenocarcinoma de pâncreas. Os resultados preliminares de um ensaio clínico de fase I foram apresentados na conferência Immune Cell Therapies for Cancer, realizada pela American Association for Cancer Research (AACR) entre os dias de 19 a 22 de julho em São Francisco, Califórnia.

  • Terapia endoscópica no tratamento da doença precoce do esôfago: quando, como e para quem?

    Bottom-Line

    A terapia endoscópica na doença precoce de esôfago deve sempre ser utilizada em uma lesão esofágica superficial, seja um carcinoma espinocelular (CEC) com NBI-ME (do inglês, narrow band imaging – magnifying endoscopy) padrão B1 ou B2 ou em uma área de esôfago de Barrett com displasia ou adenocarcinoma superficial. Sempre que possível é indicado a Endoscopic Submucosal Dissection (ESD). Se for inviável, outras técnicas de ressecção (EMR ou EPMR) podem ser utilizadas, complementadas por técnicas de ablação, quando necessário. No momento, pacientes mais jovens ou com oncogênese de campo bem evidente têm recebido o tratamento mais agressivo, quer seja pela agressividade da replicação celular ou pela possibilidade de desenvolver lesões multicêntricas.

    marcelo simas

    Marcelo Simas de Lima (foto) é cirurgião do aparelho digestivo e endoscopista. Atua no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), na BP Diagnósticos, da Beneficência Portuguesa de São Paulo e no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

  • Terapia neoadjuvante e morbidade pós-operatória no adenocarcinoma de pâncreas

    raphael araujo bxRevisão sistemática e meta-análise liderada pelo cirurgião oncológico Raphael Araújo (foto), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), buscou comparar as taxas de morbimortalidade pós-operatória entre pacientes com câncer de cabeça do pâncreas submetidos à cirurgia upfront e aqueles que receberam terapia neoadjuvante. Os resultados do estudo multicêntrico foram publicados no Journal of Surgical Oncology.

  • Terapia neoadjuvante melhora os resultados no colangiocarcinoma intra-hepático avançado

    felipe coimbra2024Estudo de Alaimo et al. buscou determinar o impacto do downstaging promovido pela terapia neoadjuvante na sobrevida global de pacientes com colangiocarcinoma intra-hepático (CCI), de acordo com o estadiamento. Os resultados mostram que a terapia neoadjuvante deve ser considerada em pacientes com CCI com doença T avançada e/ou metástases nodais. “Este artigo representa um marco importante na literatura sobre cirurgia hepática e deve ser um ponto de referência para médicos oncologistas e cirurgiões envolvidos no tratamento de tumores do fígado”, diz o médico Felipe José Fernández Coimbra (foto), que analisa os principais achados.

  • Terapia neoadjuvante total no câncer retal localmente avançado

    cancer canal analEstudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que a terapia neoadjuvante total (quimioterapia sistêmica pré-operatória em combinação com quimiorradiação [TNT]) é uma estratégia de tratamento viável para pacientes com câncer retal localmente avançado (T3/4 ou linfonodo positivo) em comparação com a abordagem tradicional de quimiorradioterapia pré-operatória e quimioterapia adjuvante.

  • Terapia neoadjuvante total no câncer retal localmente avançado

    cancer reto“O estudo RAPIDO estabelece a terapia neoadjuvante total como nova opção de tratamento padrão para câncer retal localmente avançado. O estudo também endossa o uso de um curso mais curto de radioterapia. A maior taxa de resposta patológica completa apoia a estratégia neoadjuvante total em pacientes considerados para tratamento não operatório se a resposta clínica completa for alcançada”. A análise foi publicada na NEJM Journal Watch, que discutiu os resultados de Bahadoer, RR et al. publicados 7 de janeiro no Lancet Oncology.

  • Terapia perioperatória e cirúrgica no câncer gástrico avançado

    felipe coimbra 2020 bxOs cirurgiões Felipe Coimbra (foto) e Wilson Luiz da Costa são autores de artigo1 publicado no Annals of Surgical Oncology que discute passado, presente e futuro da terapia perioperatória e cirúrgica do câncer gástrico avançado. “São reflexões baseadas em um trabalho publicado ano passado, no mesmo periódico, em que avaliamos os resultados da abordagem de tratamento multimodal em uma coorte de pacientes com câncer gástrico localmente avançado tratados com linfadenectomia D2, com o objetivo de identificar fatores prognósticos associados à melhora da sobrevida”, explica Coimbra.

  • Terapia sistêmica e seleção de dose

    survey medicalPesquisa internacional revelou que oncologistas estão longe do consenso sobre a seleção de dose inicial para terapia sistêmica. Os resultados estão no JCO Oncology Practice e mostram diferentes crenças e atitudes entre médicos que atuam nos cuidados em câncer em relação à seleção de dose.

  • Terapias eletromagnéticas no carcinoma hepatocelular

    frederico costa 21 bxO oncologista Frederico Costa (foto), do Hospital Sírio Libanês em São Paulo, é autor sênior de dois estudos selecionados para o programa científico do ASCO GI 2021, com dados da experiência institucional com terapias eletromagnéticas (EMF, da sigla em inglês) em monoterapia ou combinadas ao padrão de tratamento de pacientes com carcinoma hepatocelular avançado. As oncologistas Micelange Carvalho Sousa e Yone de Camargo Setogute são as primeiras autoras dos trabalhos.

  • Teste de DNA nas fezes e o câncer colorretal

    Nota1_Diversas_Cologard_DNAFezes_OK.jpgUm grande estudo clínico prospectivo publicado hoje no New England Journal of Medicine mostrou que um teste de DNA de fezes detectou significativamente mais casos de câncer colorretal em comparação com o tradicional teste imunoquímico fecal (fecal immunochemical test (FIT)), em pacientes de risco intermediário. O teste, chamado Cologuard, é produzido pela Exact Sciences e foi codesenvolvido pela Mayo Clinic.

  • Teste de mutação germline de suscetibilidade ao câncer hepatobiliar em pacientes não-selecionados

    pedro uson bxEstudo prospectivo multicêntrico publicado na Cancer Prevention Researchbuscou determinar a prevalência de variantes patogênicas da linhagem germinativa (PGV) no câncer hepatobiliar. “Os dados do teste de linhagem germinativa em pacientes não selecionados com câncer hepatobiliar são limitados, e a identificação da predisposição pode ter implicações importantes no tratamento do câncer e no aconselhamento familiar”, afirmam os autores. O oncologista Pedro Uson Junior (foto), médico no Hospital Israelita Albert Einstein e pesquisador fellow na Mayo Clinic, é o primeiro autor do trabalho.

  • Teste genético pode prever câncer de esôfago

    Esofago NET OK 2Um novo teste genético desenvolvido por pesquisadores europeus e apresentado na conferência anual do National Cancer Research Institute foi capaz de prever com precisão os casos de câncer esofágico, com resultados até 8 anos antes do diagnóstico das endoscopias em 88% dos casos.

  • Testes genéticos germinativos permanecem subutilizados no câncer pancreático

    As diretrizes recomendam testes genéticos germinativos para pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC). Infelizmente, a utilização desses testes permanece subutilizada, como alertam Klatte et al. no JCO Oncology Practice. Yuri Moraes (foto), médico geneticista do serviço de oncogenética do Américas Oncologia, discute os principais achados.

  • Testes imunoquímicos fecais insatisfatórios no rastreamento de câncer colorretal

    po hong liuMais de 10% dos testes imunoquímicos fecais (FIT) utilizados para o rastreamento de rotina do câncer colorretal num sistema de saúde com rede de segurança continham amostras insatisfatórias que não puderam ser processadas. “A eficácia do FIT depende da conclusão satisfatória de múltiplas etapas, e uma falha em qualquer uma delas pode reduzir a eficácia do rastreio”, explicou Po-Hong Liu (foto), pesquisador do UT Southwestern Medical Center e coprimeiro autor do estudo. O trabalho foi publicado na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, periódico da American Association for Cancer Research (AACR).

  • Tislelizumabe mostra benefício de sobrevida global como primeira linha no câncer de esôfago avançado

    Duilio Rocha 2020 ok 2Um novo agente experimental, o anti PD-1 tislelizumabe mostrou benefício de sobrevida global (SG) no tratamento de pacientes com carcinoma de células escamosas de esôfago (ESCC) irressecável, localmente avançado, recorrente ou metastático, sem tratamento prévio. É o que mostram os dados da análise interina do ensaio randomizado de Fase 3 (RATIONALE 306), confirmando que tislelizumabe mais quimioterapia atingiu o principal endpoint e melhorou significativamente a SG em comparação com a quimioterapia isolada nessa população de pacientes, independentemente da expressão de PD-L1. Quem analisa os resultados é o oncologista Duilio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro do Conselho Científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

  • TNE do trato digestivo, como eleger a melhor sequência e avaliar a resposta terapêutica?

    Bottom Line

    Múltiplas modalidades de tratamento, incluindo análogos de somatostatina, terapias-alvo, quimioterapia, radioisótopos e terapias locais têm papel assegurado no manejo de pacientes com TNE, mas questões como a melhor forma de avaliar resposta ao tratamento e de sequenciar as diferentes modalidades de terapia permanecem sem resposta.

    duilio rocha


    Duílio Reis da Rocha Filho (foto) é chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE), Oncologista Clínico da Clínica Fujiday, membro da Diretoria do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e da Diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

  • TNT mostra resultados semelhantes ao tratamento padrão no câncer retal localmente avançado

    Subanálise do ensaio RAPIDO publicada por Zwart et al. no European Journal of Cancer é o primeiro relatório que comparou em um ambiente randomizado os resultados oncológicos de pacientes com câncer retal localmente avançado que atingiram resposta patológica completa após terapia neoadjuvante total e após o tratamento padrão. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em recorrência locorregional e metástases à distância em toda a coorte RAPIDO após 5 anos de acompanhamento, em contraste com relatórios anteriores.

  • TOPAZ-1 mostra resultados históricos de SG com durvalumabe no câncer do trato biliar avançado

    Resultados atualizados do estudo TOPAZ-1 de Fase III mostraram que durvalumabe (Imfinzi®, da AstraZeneca) em combinação com a quimioterapia padrão demonstrou benefício clinicamente significativo na sobrevida global (SG) a longo prazo para pacientes com câncer do trato biliar avançado. Esses resultados são o acompanhamento de sobrevida mais longo já relatado para um estudo global randomizado de Fase III neste cenário.

  • TOPAZ-1: durvalumabe + GemCis no câncer do trato biliar avançado

    Duilio Rocha 2020 ok 2Estudo de Fase 3 (TOPAZ-1) avaliou a eficácia e segurança de durvalumabe mais gencitabina e cisplatina (GemCis) como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer avançado do trato biliar (BTC; Oh D-Y et al. J ClinOncol 2022;40 [supl 4]. Abs 378). Durvalumabe mais GemCis melhorou significativamente a sobrevida global versus placebo mais GemCis e representa nova opção potencial de tratamento de primeira linha. Agora, análise apresentada no ESMO GI 2022 mostra que o benefício se manteve, independentemente da localização do tumor primário. O oncologista Duilio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE), discute os resultados.