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AtualizadoSex, 10 Maio 2024 9pm
  • Estudo analisa status KRAS G12C e câncer colorretal metastático na população brasileira

    marcelo aruquipa okEstudo multicêntrico brasileiro que tem como primeiro autor o oncologista Marcelo Aruquipa (foto), do grupo Oncoclínicas, analisou a associação do status KRAS G12C com a idade de início do câncer colorretal metastático (mCRC) na população brasileira. Os resultados refletem a maior coorte envolvendo diferentes perfis moleculares - RAS, BRAF e instabilidade de microssatélites (MSI) - e revelam que a presença da mutação KRAS G12C foi associada ao mCRC de início precoce.

  • Estudo asiático mostra não-inferioridade entre 3 e 6 meses de adjuvância no câncer de colon

    rachel riechelmann 2021 bxO estudo de fase III ACHIEVE realizado no Japão foi um dos seis estudos prospectivos que exploraram se 3 meses de terapia adjuvante com fluorouracil, leucovorina e oxaliplatina (FOLFOX) ou capecitabina e oxaliplatina (CAPOX) é não inferior a 6 meses de tratamento em pacientes com câncer de cólon em estágio III curativamente ressecado. Agora, Yoshino et al. reportam análises finais de sobrevida e segurança, em artigo publicado online 5 de maio no Journal of Clinical Oncology (JCO). Os resultados de longo prazo mostram que, em pacientes asiáticos, encurtar a duração da terapia adjuvante de 6 para 3 meses não comprometeu a eficácia e reduziu a taxa de neuropatia periférica, demonstrando que CAPOX trimestral foi uma opção adequada. “O estudo reforça que 3 meses é seguro e menos tóxico para a maioria dos pacientes”, destaca Rachel Riechelmann (foto), diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

  • Estudo asiático reporta resultados de nova abordagem perioperatória no câncer gástrico localmente avançado

    tiago biachi 21Na Ásia, a quimioterapia adjuvante após gastrectomia D2 é padrão de tratamento no câncer gástrico localmente avançado ressecável (LAGC). Agora, pesquisadores do estudo de fase III PRODIGY reportam no Journal of Clinical Oncology resultados mostrando benefício de docetaxel neoadjuvante, oxaliplatina e S-1 (DOS) seguido de cirurgia e S-1 adjuvante nessa população de pacientes. “Este estudo reforça o papel de intensificar o tratamento no cenário de doença localizada”, avalia Tiago Biachi (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

  • Estudo associa mutação e câncer de pâncreas em mulheres

    duilio rochaEm um novo estudo com participação do Lawson Health Research Institute e da Schulich School of Medicine & Dentistry da Western University, pesquisadores identificaram que a mutação do gene ATRX pode aumentar o risco de desenvolver pancreatite e câncer de pâncreas em mulheres. “Múltiplas anormalidades genéticas são comumente encontradas no adenocarcinoma de pâncreas, incluindo a ativação de oncogenes como KRAS, a inativação de genes supressores tumorais como TP53, CDKN2A e SMAD4 e a inativação de genes de manutenção genômica como MLH1 e MSH2. Mutações somáticas de ATRX são identificadas em pacientes com tumores neuroendócrinos de pâncreas ou com glioblastoma, mas seu papel no adenocarcinoma pancreático é pouco conhecido”, observa o oncologista Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

  • Estudo avalia modelo de predição de risco de câncer de pâncreas

    PancreasUm modelo de predição de risco que combina fatores genéticos e clínicos com biomarcadores circulantes identificou indivíduos com risco significativamente maior de câncer de pâncreas. Liderado por Peter Kraft, professor de epidemiologia na Harvard T.H. Chan Escola de Saúde Pública, em Boston, o trabalho foi publicado na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, periódico da American Association for Cancer Research (AACR).

  • Estudo avalia tratamento de segunda linha no câncer de vesícula biliar

    Renata DAlpino 2018 NET OKO câncer de vesícula biliar é bastante frequente em certas partes da Índia e embora a oferta de opções de 2ª linha de tratamento tenha aumentado, os dados sobre seu impacto nos resultados clínicos ainda são limitados. Este estudo contou com a participação de pacientes do Tata Memorial Hospital, em Mumbai,  e de outros serviços médicos de Nova Delhi, para avaliar dois esquemas de tratamento: a combinação de capecitabina e irinotecano (CAPIRI) e irinotecano como monoterapia nesse cenário terapêutico. "Apesar de relativamente raro no Brasil, o carcinoma de vesícula biliar costuma se apresentar em estádios avançados, onde as opções terapêuticas são relativamente escassas", observa a oncologista Renata D'Alpino (foto), Coordenadora Médica da Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Conselho Científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

  • Estudo brasileiro discute ancestralidade no câncer colorretal

    cancer colorretal 2018 NET OKEstudo de coorte observacional retrospectivo com 1.002 pacientes com câncer colorretal tratados no Hospital de Câncer de Barretos representa a mais ampla avaliação da ancestralidade genética em uma população de pacientes brasileiros. Os resultados foram publicados 4 de março na Frontiers in Oncology, em acesso aberto.

  • Estudo de fase II avalia EV no adenocarcinoma pancreático avançado

    pancreas 19 bxEnsaio aberto de fase II de braço único avalia a eficácia e segurança de enfortumabe vedotina (EV) no adenocarcinoma pancreático avançado. O estudo (EPIC) foi selecionado para apresentação em poster no ASCO GI 2024, na sessão trials in progress.

  • Estudo de Fase III não mostra benefício de napabucasin no câncer colorretal metastático

    colorretal NET OKResultados de sobrevida global de estudo de Fase 3 (CanStem303C) que avalia FOLFIRI ± napabucasin em pacientes com câncer colorretal metastático previamente tratados foram selecionados em apresentação oral no ESMO-GI.

  • Estudo de mundo real compara regimes de tratamento no carcinoma anal de células escamosas localizado

    rachel riechelmann 2021 bxLiderado pela oncologista Rachel Riechelmann (foto), estudo do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e do LACOG utiliza dados de mundo real para avaliar os efeitos de diferentes regimes de tratamento na resposta clínica completa, sobrevida livre de doença e sobrevida livre de colostomia de pacientes com carcinoma anal de células escamosas localizado estágios I-III. O trabalho foi selecionado para apresentação em pôster no ESMO 2021.

  • Estudo descreve 15 anos de QT neoadjuvante com docetaxel no adenocarcinoma esofágico

    daniel fernandesEstudo de Tankel et al., que analisou 15 anos de resultados de uma rede regional de câncer gastrointestinal superior, mostra que os regimes FLOT (fluorouracil, leucovorina, oxaliplatina e docetaxel) e DCF (docetaxel, cisplatina e 5-fluorouracil) proporcionaram resultados significativos no adenocarcinoma esofágico quando combinados com a ressecção transtorácica em bloco, com sobrevida global em 5 anos de 50,0% e 59,7%, respectivamente. A íntegra do artigo está no Annals of Surgical Oncology.O cirurgião oncológico Daniel Fernandes (foto) analisa os resultados.

  • Estudo discute padrão de primeira linha no carcinoma hepatocelular irressecável

    carcinoma hepatocelularEstudo clínico randomizado de Fase 3 comparou a quimioterapia de infusão arterial hepática (HAIC) com fluorouracil, leucovorina e oxaliplatina (FOLFOX) versus quimioembolização transarterial (TACE) como primeira linha de tratamento no carcinoma hepatocelular irressecável. Os resultados mostram que FOLFOX-HAIC aumentou significativamente a sobrevida global nessa população de pacientes comparado à TACE.

  • Estudo do ICESP discute quimioterapia no câncer de esôfago

    tiago castria bxEstudo de coorte retrospectivo realizado no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) avaliou a segurança e eficácia de diferentes protocolos de quimioterapia em pacientes com câncer de esôfago metastático ao diagnóstico (EAC ou ESCC) tratados na instituição de janeiro de 2008 a novembro de 2016. Os resultados foram publicados no Journal of Global Oncology (JGO) e mostram que um regime à base de fluoropirimidina mais platina, embora menos utilizado, apresentou perfil de toxicidade mais favorável em pacientes com adenocarcinoma, com melhor controle da doença e mediana de sobrevida global superior aos demais protocolos avaliados. O oncologista Tiago Biachi de Castria (foto) é o autor sênior do trabalho.

  • Estudo explora ligação genética entre câncer colorretal e consumo de carne

    carne vermelhaEstudo liderado por pesquisadores do USC Norris Comprehensive Cancer Center utilizou um novo método estatístico para identificar as bases genéticas da associação entre a ingestão de carne vermelha e processada e o risco de câncer colorretal em quase 70 mil pessoas. “Identificamos dois genes, HAS2 e SMAD7, que alteram o risco de câncer com base nos níveis de consumo de carne vermelha ou processada”, afirmaram os autores em artigo publicado na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.

  • Estudo identifica a chave para o câncer de pâncreas

    Les__es_Pancre__ticas_Mayo.jpgPesquisadores da Mayo Clinic em Jacksonville, Flórida, e da Universidade de Oslo, na Noruega, identificaram uma molécula que leva células pancreáticas normais a mudar sua forma, lançando as bases para o desenvolvimento do câncer de pâncreas, um dos tumores mais difíceis de tratar.

  • Estudo identifica potencial tratamento alvo para o câncer de pâncreas

    chemotherapy_99_P__ncreas_NET_OK.jpgPesquisadores do Massachusetts General Hospital (MGH) identificaram um potencial primeiro tratamento alvo molecular para a forma mais comum de câncer de pâncreas, que mata mais de 90% dos pacientes. Publicado online, o paper estará presente na edição de 02 de junho da revista científica Cell.

  • Estudo inicial mostra ganho de sobrevida no câncer de pâncreas

    Pancreas 2017 NET OK 1Estudo de Fase I que buscou determinar a dose máxima tolerada do agente experimental adavosertib (AZD1775) em combinação com gemcitabina e radioterapia em pacientes com câncer pancreático localmente avançado recém diagnosticado mostrou resultados encorajadores.

  • Estudo japonês mostra resultados de T-DXd neoadjuvante no câncer gástrico ou JEG

    cancer gastrico NET OKEstudo multicêntrico de fase 2 (EPOC 2003) realizado por pesquisadores japoneses avaliou a atividade clínica e segurança do tratamento neoadjuvante com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) no câncer gástrico e de junção esofagogástrica (JEG) localmente avançado. Os resultados apresentados no ASCO GI 2024 indicam que a monoterapia com T-DXd mostrou atividade modesta nessa população de pacientes, com achados que devem embasar novas pesquisas, agora em esquemas de combinação.

  • Estudo mostra prática de oncologistas brasileiros na prescrição de bolus de 5-FU

    renata dalpino 2020 bxA oncologista Renata D'Alpino (foto) é primeira autora de estudo aceito no programa do ESMO-GI 2021 que avaliou o uso de bolus de 5-fluorouracil em regimes de infusão entre oncologistas brasileiros no tratamento de tumores gastrointestinais.

  • Estudo multicêntrico investiga quimioterapia de consolidação com ou sem oxaliplatina e preservação de órgão no câncer retal distal

    guilherme rodrigo 2023Os cirurgiões Rodrigo Oliva Perez (na foto, à esquerda) e Guilherme Pagin São Julião são investigadores de estudo promovido pelo Latin American Rectal Cancer Consortium (LARCC) que pode impactar significativamente a prática clínica de pacientes com câncer de reto distal interessados na preservação de órgãos. O estudo está em andamento e tem o objetivo de comparar duas estratégias de consolidação após tratamento neoadjuvante. O protocolo do estudo foi publicado no periódico BMC Cancer.