TKIs no câncer renal do idoso
Luciana de Moura Leite (na foto, à direita), do AC Camargo Cancer Center, é a primeira autora de estudo apresentado na sessão de pôster do simpósio ASCO GU 2019, que comparou a eficácia e segurança da terapia de 1ª linha entre pacientes idosos e não idosos com carcinoma de células renais metastático (mRCC), a partir de fatores que influenciam sobrevida e toxicidade. O trabalho contou com a participação da oncologista Nirvana Formiga (foto).
Estudo que tem como primeira autora a psico-oncologista Cristiane Decat Bergerot (foto), pesquisadora do City of Hope, analisou resultados clínicos e expectativas de pacientes com tumores geniturinários tratados com imunoterapia. Os resultados foram apresentados na sessão de pôster do simpósio ASCO GU 2019 e mostram que parcela considerável de pacientes têm expectativas irreais em torno do potencial benefício da imunoterapia.
Evidências atuais indicam resultados superiores com imuno-oncológicos em pacientes com câncer renal metastático (mRCC) com perda de mutações de função PBRM1 (Miao et al., Nature, 2018). Estudo com participação do oncologista brasileiro Paulo Bergerot (foto) apresentado no ASCO GU 2019 procurou demonstrar a associação entre a mutação PBRM1 e a resposta a terapias-alvo e a imuno-oncológicos em uma coorte retrospectiva.
Os resultados iniciais de segurança do estudo de fase 3b/4 CheckMate 374 mostraram que nivolumabe dose fixa 240 mg a cada 2 semanas (Q2W) apresentou um perfil de segurança consistente entre pacientes com carcinoma renal de células claras e células não claras. No ASCO GU 2019 foram relatados dados atualizados de segurança e os primeiros resultados de eficácia para pacientes com RCC de células não claras (nccRCC) no CheckMate 374.
Estudo apresentado no ASCO GU 2019 trouxe dados da combinação de savolitinib (inibidor de MET) e durvalumabe (inibidor de PD-L1) no câncer renal papilar metastático (CRP). Este estudo fase I/II de braço único explorou durvalumabe e savolitinib em doses iniciais de 1500mg Q4W e 600mg/dia, respectivamente, após 4 semanas de savolitinib.
O oncologista Brian I. Rini (foto), professor de medicina da Universidade de Cleveland, apresentou os resultados do estudo de fase III TIVO-3, que comparou os resultados do inibidor de tirosina-quinase tivozanib com sorafenibe no carcinoma de células renais avançado refratário.
Os oncologistas Andrey Soares e Ana Paula Garcia Cardoso analisam o que foi destaque no programa científico do último dia do ASCO GU. Em perspectiva, estudos que avaliaram diferentes esquemas de combinação com imuno-oncológicos e TKIs VEGF, sinalizando avanços que prometem reformular o cenário de tratamento. Assista em vídeo, na TV Onconews.
Em vídeo para a TV Onconews, Vinícius Carrera, do LACOG-GU, e Ignacio Duran, do Hospital Universitario Marqués de Valdecilla, na Espanha, analisam os resultados de uma subanálise do estudo METEOR desenhada para avaliar como a redução do tumor após exposição a cabozantinibe pode impactar a sobrevida global de pacientes com carcinoma de células renais avançado. Assista com legendas em português. 
Estudo randomizado de fase III buscou comparar a eficácia da radioterapia pós-operatória (PORT) versus a quimioterapia sequencial + PORT no câncer de bexiga localmente avançado após cistectomia radical. Os resultados foram apresentados no ASCO GU 2019 pelo radio-oncologista Mohamed S. Zaghloul, professor na Universidade do Cairo.
Dados provisórios de um estudo de viabilidade e de ensaio fase II que avaliou a sobrevida livre de progressão de pacientes com seminoma estádio II A/B submetidos a dissecção linfonodal retroperitoneal primária (RPLND) sem tratamento adjuvante mostraram que essa abordagem de tratamento experimental reduz a toxicidade e malignidades secundárias a longo prazo. Os resultados foram apresentados no ASCO GU 2019 por Peter Albers (foto), médico do Memorial Sloan Kettering Cancer Center.