Farmacogenômica e câncer de pulmão
Apesar de todo o progresso no diagnóstico e caracterização molecular, a maioria dos pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) apresenta doença avançada e irressecável ao diagnóstico.
Apesar de todo o progresso no diagnóstico e caracterização molecular, a maioria dos pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) apresenta doença avançada e irressecável ao diagnóstico.
Um novo estudo conduzido por pesquisadores do Pittsburgh Cancer Institute e da Pittsburgh School of Medicine identificou um mecanismo bioquímico que pode explicar como os antiinflamatórios não esteroides (AINEs) estão associados à diminuição do risco de desenvolver polipose adenomatosa que pode transformar-se em câncer.
A edição de 20 de novembro do Journal of Clinical Oncology destacou os resultados preliminares do estudo de pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, que mostraram que a terapia combinada de inibidores de BRAF (dabrafenibe) e MEK (trametinibe) é mais eficaz no melanoma BRAFV600-mutante do que a terapia com inibidores de BRAF como agente único.
A triagem com tomografia computadorizada de baixas doses (TC) para o câncer de pulmão é superior à radiografia de tórax na redução da mortalidade pela doença e é custo-efetiva. Os resultados são do National Lung Screening Trial (NLST).O estudo, liderado por William C. Black e colegas, foi publicado na edição de 6 de novembro do New England Journal of Medicine (vol.371).
A Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) emitiu uma nova linha de conduta clínica para o tratamento de linfoma de células do manto (LCM). O guideline substitui as recomendações publicadas em 2013 e expressa a opinião de grandes especialistas europeus sobre as melhores práticas no diagnóstico, tratamento e seguimento da doença.
Resultados preliminares de um estudo de fase II que comparou o uso de análogos de LHRH isoladamente ou em associação com acetato de abiraterona no câncer de próstata localizado de alto risco mostram a superioridade da combinação com abiraterona na supressão androgênica em cenário neoadjuvante.
Resultados do estudo de fase III TRANS-COG apresentados na Conferência do National Cancer Research Institute (NCRI) mostraram que pacientes com um tipo específico de câncer esofágico sobreviveram mais tempo quando receberam o agente gefitinibe, droga empregada no tratamento contra o câncer de pulmão.
Mais de 80% dos pacientes com câncer de mama nos Estados Unidos utilizam terapias complementares, mas há pouca base científica sobre sua segurança e eficácia. Agora, a Sociedade de Oncologia Integrativa, com participação dos principais centros de câncer norte-americanos, traz os resultados de um estudo realizado de 1990 a 2013 e mostra que meditação, relaxamento e yoga têm evidência como terapias complementares.
O II Congresso de Oncologia D’Or - Meeting with Experts aconteceu entre os dias 7 e 8 de novembro, no Rio de Janeiro, com a presença de 14 dos principais especialistas do Dana-Farber Cancer Center em Boston, Estados Unidos, além de convidados especiais de diversos centros de excelência brasileiros.
Da bancada de pesquisa ao leito do paciente. A translação do conhecimento foi a proposta da II Bienal Internacional de Oncologia, promovida pelo A.C. Camargo Cancer Center, que trouxe temas como o papel dos marcadores tumorais, as novas terapias personalizadas, o crescente papel das cirurgias minimamente invasivas, entre outros avanços no tratamento do câncer.Em foco, os tumores ginecológicos, colorretais e gástricos, melanoma, sarcomas de partes moles e câncer de mama e pulmão.
Estudo publicado na Cancer Research mostrou que enquanto o erlotinibe é eficaz em provocar a redução dos tumores de pulmão não pequenas células com mutação EGFR, também aumenta a agressividade dos tumor ao término da terapia, acelerando seu crescimento. O estudo concluiu que essa característica se deve a um efeito secundário do inibidor de EGFR. William N. William, do MD Anderson, comentou a descoberta em entrevista ao Onconews.