Estudo LEA tem resultados negativos
A adição de bevacizumabe à terapia endócrina como primeira linha de tratamento não atrasa o aparecimento do mecanismo de resistência a agentes como letrozol e fulvestrano no câncer de mama HER2 negativo com receptor hormonal positivo. O estudo LEA (Letrozol, Fulvestrano e Avastin) não conseguiu demonstrar ganho de sobrevida livre de progressão com o uso do inibidor de EGFR. O oncologista Marcio Debiasi, Preceptor do Serviço de Oncologia da PUCRS e do Instituto do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, comenta com exclusividade para o Onconews.
O câncer de pâncreas continua a ser uma das neoplasias malignas mais letais e um importante problema de saúde. Cientistas de vários países, incluindo Austrália, Reino Unido, Estados Unidos e Itália, concluíram um estudo de sequenciamento genético que descreve quatro subtipos moleculares de câncer de pâncreas. Essa descoberta pode impactar no futuro, tanto no diagnóstico quanto no tratamento dessa neoplasia. O patologista Carlos E. Bacchi comenta os resultados do estudo, com exclusividade para o Onconews.
Enquanto as taxas de cura alcançam hoje 65% entre os tipos de câncer mais prevalentes, nos tumores raros o índice cai para 47%, o que mostra uma realidade que desafia médicos e pacientes na construção de um cenário com resultados mais encorajadores.
Pesquisadores da Mayo Clinic em Jacksonville, Flórida, e da Universidade de Oslo, na Noruega, identificaram uma molécula que leva células pancreáticas normais a mudar sua forma, lançando as bases para o desenvolvimento do câncer de pâncreas, um dos tumores mais difíceis de tratar.
O câncer de próstata é a segunda principal causa de câncer em homens e apenas uma classe de quimioterapia baseada em taxanos é eficaz contra a doença. Estudo publicado no dia 15 de fevereiro na revista Clinical Cancer Research mostra que alguns pacientes de câncer de próstata podem ter resposta superior ao agente cabazitaxel em relação ao docetaxel, apesar de serem ambos taxanos.
Estudo publicado dia 20 de fevereiro na revista Science mostrou que os danos causados pela radiação ultravioleta continuam por até três horas após a exposição ao sol. O estudo foi liderado por
A American Society of Clinical Oncology (ASCO) aprovou novas diretrizes de cuidados para os sobreviventes de câncer de próstata.
Modelos de previsão de risco de câncer de mama têm subestimado o risco para mulheres afro-americanas, contribuindo para reduzir as taxas de recrutamento em ensaios clínicos de prevenção.
5-FU representa a pedra fundamental de muitos regimes de combinação de quimioterapia para o câncer de cólon, mas carrega um risco de toxicidade grave que pode levar à morte.
Estudo publicado no periódico Stroke (2015:46:A210) sugere que sobreviventes de acidente vascular cerebral isquêmico têm um maior risco de curto prazo para desenvolver câncer de pele, câncer de próstata e outros tumores malignos. O artigo descreve o trabalho de Adnan Qureshi e colegas, da Universidade de Minnesota, e conclui que a incidência de neoplasias ajustada por idade foi 20% maior entre sobreviventes de AVC incluídos no estudo um ano após o acidente vascular cerebral e 40% superior dois anos após o evento isquêmico.