Prevenção é o foco no Dia Mundial do Câncer
A mídia internacional repercutiu as críticas ao estudo do Johns Hopkins publicado recentemente na revista Science. A pesquisa despertou polêmica ao atribuir ao azar dois terços das mutações associadas ao câncer, superando os fatores ambientais e genéticos combinados. No Dia Mundial do Câncer, o oncologista Evanius Wiermann, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), comenta a pesquisa e deixa um recado à comunidade médica brasileira.
Artigo publicado no Lancet Oncology (Vol. 16 Number 1 | Jan 2015), assinado por Xavier Thomas, do Lyon-Sud Hospital, analisou a eficácia do blinatumomabe no tratamento de adultos com leucemia linfoblástica aguda.
A Nature publicou na edição online de 28 de janeiro estudo que demonstra o papel de enzimas epigenéticas em um subgrupo de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células.
Em artigo publicado no Lancet Oncology (Vol. 16 Number 1 | Jan 2015), Melina Arnold e colegas utilizaram o conhecimento disponível sobre a associação entre o índice de massa corpórea (IMC) e a incidência de câncer para estimar essa relação em diferentes países do mundo.
Estudo publicado no
A nova tecnologia de fusão que combina imagens de ressonância magnética com ultrassom é mais eficaz do que a biópsia padrão na detecção de câncer de próstata de alto risco, de acordo com um estudo publicado no JAMA no dia 27 de janeiro. Mais de mil homens participaram da pesquisa, durante um período de sete anos.
A oncohematologista Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAM), comentou com exclusividade para o Onconews os resultados finais do estudo ASPIRE, que confirmou o benefício da combinação de carfilzomibe, lenalidomida e dexametasona em pacientes de mieloma múltiplo refratários ou resistentes a outras linhas de tratamento.
Artigo publicado na edição online de 15 de janeiro do Lancet Oncology apresenta os dados finais do estudo que avaliou o acetato de abiraterona mais prednisona em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração sem quimioterapia anterior (COU-AA-302).
O câncer de pâncreas ainda é pouco compreendido e as taxas de sobrevida em 5 anos têm ser mantido em cerca de 5% durante as últimas quatro décadas. Agora, uma nova técnica deve impulsionar a investigação sobre a doença ao ajudar a identificar as causas do câncer pelo sequenciamento genético e revelar grandes conjuntos de genes associados ao câncer de pâncreas. O estudo foi publicado na dição de dezembro da NatureGenetics.
Um dos desafios mais importantes na oncologia hoje é o co-desenvolvimento de drogas-alvo capazes de atuar de forma sinérgica ou complementar, uma vez que as terapias baseadas em agente único têm levado geralmente a resultados modestos, apesar dos notáveis progressos alcançados. A análise é do British Journal of Cancer, em editorial que destaca a importância de novos esquemas no tratamento do câncer.
O fim do projeto Atlas, um consórcio internacional que desde 2006 consumiu mais de US$ 375 milhões no esforço de decifrar geneticamente cerca de 10 mil tumores, convida a uma reflexão. Essa é a proposta do artigo assinado por Heidi Ledford, publicado na edição de janeiro da revista Nature, que faz uma crítica aos exageros da genômica.