Biofarmacêuticas: 800 novos medicamentos para o tratamento do câncer
As empresas biofarmacêuticas dos Estados Unidos desenvolvem atualmente cerca de 800 novos medicamentos e vacinas para o tratamento do câncer, de acordo com um novo relatório divulgado no dia 6 de outubro pela Pharmaceutical Research and Manufacturers of America (PhRMA).
Com o objetivo de identificar a quimioterapia e terapia-alvo ideal para pacientes com câncer de mama com fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2) negativo ou desconhecido, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou os resultados de uma revisão sistemática que considerou a melhor evidência disponível desde 1993.
A Amgen quer expandir a indicação do carfilzomibe (kyprolis®) em mieloma múltiplo refratário e vai utilizar os resultados preliminares do estudo ASPIRE para subsidiar os novos relatórios apresentados às agências reguladoras em todo o mundo, a partir do primeiro semestre de 2015. Os resultados negativos do estudo FOCUS, que não alcançou o desfecho primário de sobrevida global, não devem comprometer a estratégia da fabricante.
Durante a abertura do congresso Todos Juntos Contra o Câncer, realizado no final de setembro em São Paulo, o diretor da Anvisa, Renato Alencar Porto (foto), afirmou que a agência está disposta a rever critérios para o registro de medicamentos oncológicos, passando a considerar novos desfechos, como sobrevida livre de progressão.
Consagrado no calendário anual como o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama, o “Outubro Rosa” chega com diferentes ações, com apoio de centros de assistência, sociedades médicas e organizações de pacientes.
Para engajar funcionários e pacientes na proposta do Outubro Rosa, o Hospital Sírio-Libanês (HSL) vai iluminar de rosa suas unidades na Bela Vista e Itaim, em São Paulo, e em Brasília, durante todo o mês. O objetivo do projeto é reforçar o papel de cada indivíduo como disseminador de informações sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.
“Não espere que o câncer de pulmão metastático possa ser curado em breve”, disse Paul A. Bunn Jr., professor e pesquisador da Universidade de Colorado, em Denver. A análise do especialista foi tema da edição do ASCO POST publicada em 15 de setembro, que falou da importância de ampliar a sobrevida livre de progressão nesse perfil de pacientes e dos avanços representados pelos novos agentes no tratamento do câncer de pulmão.
Artigo publicado no Journal of Clinical Oncology mostra um novo paradigma no tratamento da leucemia linfocítica crônica (LLC). A nova estratégia marca a chegada dos inibidores de sinalização dos receptores de células B (BCR), com benefícios significativos no tratamento da LLC. Agora, a introdução de um inibidor covalente da tirosina quinase de Bruton, como ibrutinibe, tem o potencial de eliminar o papel da quimioterapia na LLC, até hoje tida como tratamento padrão.
O FDA aprovou no dia 10 de setembro uma nova indicação para o uso de enzalutamida (nos EUA com nome comercial de XTANDI®) , uma droga de uso oral para o tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração. A nova indicação é baseada nos resultados do estudo de fase III PREVAIL , que prevê o uso da enzalutamida antes da quimioterapia com docetaxel.
A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e o Cancer Care Ontario convocaram um painel de especialistas para desenvolver recomendações baseadas em evidências sobre o tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração, a partir de uma revisão sistemática da literatura.