Ministério Público exige fim da fila para a radioterapia
Quase três anos depois da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a carência de radioterapia continua como um dos grandes problemas da rede de atenção oncológica no Brasil. Agora, é o Ministério Público Federal quem exige soluções para acabar com as filas de espera na radioterapia e expõe os vazios de assistência.
Uma droga experimental da Roche, Cobimetinib, demonstrou ganhos de sobrevida em pacientes com melanoma metastático, em tratamento combinado com a droga-alvo Vemufafenib (Zelboraf®, da Roche), em pacientes com mutação BRAF.
A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início da comercialização do medicamento Kadcyla (nome comercial do TDM1, o Trastuzumab emtansine), aprovado em fevereiro desse ano para o tratamento do câncer de mama avançado HER2 positivo.
Um estudo realizado pela Harvard School of Public Health (HSPH) e publicado online no Journal of Clinical Oncology (JCO) sugere que a vasectomia pode estar associada com o aumento do risco de câncer de próstata. No estudo, os pesquisadores descobriram que a associação permaneceu mesmo entre os homens que receberam o exame de PSA normal, o que indica que o aumento do risco de câncer não pode ser explicado pelo viés do diagnóstico.
o de progredir do câncer de orofaringe é menor entre os pacientes com expressão positiva do vírus do papiloma humano (HPV) em relação ao grupo HPV negativo. A conclusão é do estudo de Carole Fakhry, do Johns Hopkins, nos Estados Unidos, em artigo publicado no JCO (vol. 32, nº20).
Um grupo de pesquisadores japoneses concluiu o maior estudo já realizado para identificar que efeitos a formação em comunicação têm sobre a prática dos oncologistas. O estudo foi publicado pelo Journal of Clinical Oncology (vol. 32 no. 20) e os resultados mostram que o médico que sabe comunicar notícias difíceis faz diferença na vida do paciente.
Enquanto as taxas de cura alcançam hoje 65% entre os tipos de câncer mais prevalentes, nos tumores raros o índice cai para 47%, o que mostra uma realidade que desafia médicos e pacientes na construção de um cenário com resultados mais encorajadores. A educação médica continuada e a maior atenção à pesquisa clínica estão entre os apelos de organizações de advocacy e profissionais da saúde que reconhecem a importância de ampliar a conscientização sobre os tumores menos incidentes. Como parte desse esforço, a campanha GIST Awareness Day marcou o 13 de julho no Brasil e na América Latina como o Dia da Conscientização em GIST, com a proposta de difundir o Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST, da sigla em inglês).
O FDA concedeu aprovação acelerada para o agente belinostat, indicado para o tratamento de pacientes com linfoma periférico de células T em recidiva ou com doença refratária. A aprovação foi baseada nos resultados do estudo multicêntrico que investigou 120 pacientes com LPCT refratário ou que recaíram após tratamento prévio. O objetivo primário do estudo foi a taxa de resposta global (TRG), avaliada por um comitê de revisão independente.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, descobriram que o risco de dano ao paciente aumentou duas vezes em 2006, ano em que os hospitais de ensino de todo o país abraçaram a cirurgia robótica minimamente invasiva para o câncer de próstata. Os resultados do estudo foram publicados na edição online de 2 de julho do JAMA.
A Sociedade Americana de Radioterapia (ASTRO) divulgou no mês de junho sua recomendação para as políticas de cobertura sobre o uso da terapia de prótons em câncer de próstata, baseada na força das evidências sobre a eficácia do tratamento.
Os programas de rastreamento têm como base a ideia de privilegiar a detecção precoce, antes da apresentação de sintomas clínicos, quando o tratamento contra o câncer tem mais chances de ser bem sucedido. Infelizmente, às vezes a triagem pode levar à descoberta de lesões que não apresentariam evolução. É nesses casos que o tratamento agressivo abre espaço para críticas de overdiagnosis e overtreatment.