Deficiência do mismatch repair em pacientes com câncer colorretal não aderentes aos guidelines de testes
Estudo publicado no JAMA Oncology buscou avaliar os preditores de utilização de testes de deficiência do mismatch repair em adultos e jovens adultos com câncer colorretal de alto risco e a não-aderência às diretrizes de testes. A oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta o trabalho.
O US Food and Drug Administration (FDA) aprovou o malato de sunitinibe (Sutent®, Pfizer Inc.) para o tratamento adjuvante de pacientes adultos com alto risco de recorrência do carcinoma de células renais após a nefrectomia1. A aprovação foi baseada no ensaio randomizado de fase III S-TRAC, apresentado na ESMO em 2016 e publicado no New England Journal of Medicine2.
Estudo retrospectivo realizado por pesquisadores chineses na população de Hong Kong mostrou associação positiva entre o uso regular de inibidores de bomba de prótons (IBP) e câncer gástrico. O estudo foi publicado no British Medical Journal GUT. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta os resultados.
Pesquisadores do Hospital de Câncer de Barretos publicaram estudo de revisão que avaliou a viabilidade de usar fluidos corporais (soro, plasma e saliva) como biomarcadores para diagnóstico, prognóstico e vigilância do câncer de cabeça e pescoço. A primeira autora, Lidia Maria Rebolho Batista Arantes (foto), pós doutoranda em Oncologia Molecular no Hospital de Câncer de Barretos, comenta o trabalho.
Com o objetivo de conhecer mais de perto a epidemiologia do câncer de testículos no Brasil e acompanhar de forma prospectiva os resultados e desfechos clínicos de diferentes instituições, o primeiro banco de testículos criado de forma cooperativa se mantém aberto à participação dos centros brasileiros, públicos e privados. A iniciativa é do LACOG-GU, o grupo de geniturinário do LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group), e tem como investigador principal o oncologista Diogo Bastos (foto), do ICESP.
Maria Inez Gadelha* (foto) participou da I Semana Brasileira de Oncologia, no Rio de Janeiro, em painel promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Acompanhe a fala da especialista, que discutiu caminhos e perspectivas para avançar nos cuidados aos pacientes com câncer e lembrou a responsabilidade de todos na garantia de acesso.
A varfarina é um protetor para o câncer? Estudo publicado no JAMA Internal Medicine1 mostra que o anticoagulante mais usado no mundo reduziu a incidência de câncer em uma população selecionada. O estudo de coorte usou o Registro Nacional da Noruega e concluiu que a taxa de incidência de câncer ajustada por idade e sexo foi significativamente menor entre os usuários de varfarina versus não-usuários. “Este é um assunto controverso. Apesar da inter-relação entre trombose e câncer, os reais mecanismos ainda precisam ser melhor elucidados para que possam ser explorados tanto na prevenção como no tratamento desses pacientes”, afirma Maria Del Pilar Estevez Diz (foto), Coordenadora da Oncologia Clínica do ICESP.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a nova cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde, que entra em vigor a partir de janeiro de 2018. A Resolução Normativa com a atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde publicada dia 8 de novembro no
A ingestão de fibras após o diagnóstico de câncer colorretal tem impacto na mortalidade? Estudo prospectivo que envolveu 1575 pacientes com CCR estádio I a III mostra que sim e conclui que a maior ingestão de fibras, especialmente de cereais, foi associada a menor risco de mortalidade geral e específica para câncer colorretal. O estudo foi publicado no JAMA Oncology dia 2 de novembro.
Em pacientes com carcinoma hepatocelular localmente avançado ou intermediário não ressecável, a sobrevida global não diferiu significativamente entre a radioterapia interna seletiva com ítrio-90 (90Y) e o tratamento sistêmico com sorafenibe. É o que mostram os resultados do estudo SARAH, sugerindo que a qualidade de vida e a tolerância podem ajudar na escolha entre os dois tratamentos. A oncologista Renata D'Alpino (foto), do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta os resultados.