Novas aprovações de tratamentos contra o câncer
Entre as drogas aprovadas pela Anvisa em dezembro de 2017 estão a lenalidomida (Revlimid®) em combinação com a dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo refratário ou recidivado; durvalumabe (Imfinzi®), para carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático; olaratumabe (Lartruvo®), indicado para pacientes com sarcoma de tecido mole avançado não candidatos à radioterapia ou cirurgia e que não foram previamente tratados com antraciclínicos; e a combinação de netupitanto + palonosetrona (Akynzeo®), para a prevenção de náuseas e vômitos agudos ou tardios em pacientes em quimioterapia.
Foi publicada no
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o anticorpo elotuzumabe (Empliciti®, da Bristol–Myers Squibb) para tratamento de mieloma múltiplo recorrente. A aprovação foi baseada nos resultados do estudo ELOQUENT-2, que mostrou o impacto desse novo agente terapêutico na sobrevida global e redução de 30% no risco de progressão.
Dados iniciais do estudo JAVELIN publicados em dezembro no Lancet Oncology indicam que o anti PD-L1 avelumab mostrou atividade antitumoral no tratamento de pacientes com carcinoma urotelial metastático, com perfil de segurança gerenciável.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nivolumabe (Opdivo®, Bristol-Myers Squibb) para o tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático, com progressão da doença durante ou após terapia à base de platina. Publicada no
O Ministério da Saúde incorporou o pertuzumabe na primeira linha de tratamento do câncer de mama HER2-positivo metastático no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi publicada no
O amianto passa a ser proibido em todo o país, porque fere o direito à saúde e ao meio-ambiente. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi anunciada 29 de novembro1 e põe fim à produção, comercialização e uso do amianto tipo crisotila (asbesto) no Brasil.
A cada ano, 792.600 novos casos de câncer em todo o mundo são consequência da obesidade e do diabetes. É o que mostra estudo publicado no Lancet Diabetes & Endocrinology, indicando que quase 6% dos novos casos de câncer em 2012 foram decorrentes da combinação de diabetes, sobrepeso (IMC acima de 25 kg/m2) ou obesidade (IMC acima de 30 kg/m2).
Os pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) valorizam ganhos de sobrevida livre de progressão, mas aceitam reduções significativas para evitar eventos adversos graves. É o que sugere estudo publicado na Blood Advances, que discutiu as prioridades do paciente no percurso terapêutico. A adição de custos também alterou as escolhas, sugerindo que os pacientes são sensíveis ao impacto do custo na definição do tratamento.
Estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute estabeleceu uma correlação entre a exposição à radiação de Chernobyl e mutações que levaram ao câncer de tireoide.
Por unanimidade, o Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) considera as linfadenectomias pós-sentinela (+) o padrão de tratamento no Brasil, considerando as dificuldades de acesso às novas terapias. Aprovados em reunião da diretoria em setembro de 2017, os Consensos sobre Indicações de Pesquisa de Linfonodo Sentinela e Linfadenectomia pós sentinela positivo ainda não foram publicados.