Estudo brasileiro mostra câncer associado à poluição ambiental em São Paulo
Estudo brasileiro lança luz sobre a incidência de câncer e mortalidade pela doença associada à poluição do ar em São Paulo. Os resultados foram publicados na Environmental Research e mostram que o aumento na taxa de incidência de câncer do trato respiratório e mortalidade pela doença está positivamente associado com o aumento da densidade de tráfego e concentrações de dióxido de nitrogênio. Indivíduos de regiões mais carentes são os mais afetados pela poluição.
Estudo de revisão publicado na edição de janeiro do Lancet Oncology caracteriza as toxicidades associadas a diferentes inibidores da PARP, tanto em monoterapia quanto em novas combinações, com o objetivo de embasar possíveis estratégias de manejo para mitigar eventos adversos. O trabalho contou com a participação da oncologista brasileira Graziela Zibetti Dal Molin (foto), médica da BP- A Beneficência Portuguesa de São Paulo e ex-fellow em onco-ginecologia no MD Anderson Cancer Center.
Grandes companhias farmacêuticas iniciaram o ano com o anúncio de novas estratégias para ampliar o pipeline e reforçar presença na pesquisa e desenvolvimento de oncológicos. Bristol-Myers Squibb, Celgene, Eli Lilly, Sanofi e Takeda fazem apostas estratégicas. Confira.
Dois artigos publicados em janeiro na New England Journal of Medicine trazem resultados de estudo randomizado que avaliou o papel da suplementação de ômega-3 (1 grama/dia) e vitamina D (2000 UI/dia) na redução do risco de câncer e doenças cardiovasculares, em 25.871 participantes acima de 50 anos. A conclusão dos autores indica que a suplementação com ômega 3 e vitamina D não resultou em menor incidência de câncer ou eventos cardiovasculares.
Estudo que avaliou a eficácia da combinação de ibrutinibe e obinutuzumabe versus clorambucil e obinutuzumabe como primeira linha de tratamento na leucemia linfocítica crônica apresentou resultados em artigo de Moreno, C. et al, publicado no Lancet Oncology,
O Ministério da Saúde colocou em Consulta Pública a decisão de incorporar o anticorpo droga-conjugado brentuximabe vedotina ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de pacientes adultos com linfoma de Hodgkin CD30+, refratário ou recidivado, após transplante autólogo de células-tronco. As contribuições podem ser enviadas até o dia 19 de dezembro para a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias Sanitárias (CONITEC), através de formulário eletrônico no link
A Food and Drug Administration (FDA) aprovou o biossimilar TRUXIMA®, da Celltrion e da farmacêutica Teva, que tem como referência o anti CD-20 rituximabe. Esta é a primeira aprovação deste anticorpo monoclonal biossimilar nos Estados Unidos, para o tratamento de pacientes adultos com linfoma não-Hodgkin (LNH), em três diferentes indicações.
Os números são superlativos e refletem o que já se sabia: o aumento na quantidade de estudos clínicos com inibidores de checkpoint imune, em diferentes cenários de tratamento do câncer. Nada menos que 2250 estudos com anti PD1/PDL1 estavam em andamento no final de novembro, representando um aumento de 748 ensaios no último ano. Os dados são do relatório do Cancer Research Institute (CRI), publicado na
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou dia 29 de novembro o registro de XOSPATA® (nome genérico: gilteritinib) para o tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide aguda (LMA) recidivada ou refratária, com mutação FLT3. O novo agente é de uso oral e representa a primeira terapia-alvo anti-FLT3 aprovada para esta população de pacientes. Otávio Baiocchi (foto), chefe do Departamento de Oncologia Clínica da Unifesp e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, comenta a aprovação.
O objetivo foi investigar como os oncologistas usam testes de sequenciamento de próxima geração (NGS) no tratamento dos pacientes nos Estados Unidos. Os resultados estão em artigo de Freedman et al., na JCO Precision Oncology. Quem comenta é o oncogeneticista José Claudio Casali (foto), do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP). O estudo utilizou dados de um inquérito nacional (National Survey of Precision Medicine in Cancer Treatment) realizado em 2017 com um número representativo de oncologistas (N = 1.281; taxa de respondentes = 38%).