Guideline ASCO: rastreamento do câncer colorretal adaptado à disponibilidade de recursos
A ASCO publicou um guideline com recomendações para a detecção precoce do câncer colorretal em diferentes configurações de recursos, classificadas em básico, limitado, avançado e máximo. Liderado pelo oncologista brasileiro Gilberto Lopes (foto), o trabalho foi publicado no Journal of Global Oncology (JGO), em edição que traz ainda recomendações para o tratamento de pacientes com câncer colorretal no estágio inicial adaptadas a diferentes cenários de disponibilidade de recursos.
Pesquisadores do INCA desenvolveram um protocolo que pode baratear os custos de produção para expandir os estudos com CAR-T cells. Os resultados estão em artigo publicado 22 de fevereiro na Human Gene Therapy, que tem como autor sênior o biomédico Martín Bonamino (foto).
Um arbusto popularmente conhecido como aveloz (Euphorbia tirucalli) produz um látex largamente empregado na medicina popular brasileira. Esse látex e seus compostos derivados comprovaram atividade citotóxica em uma gama de linhagens de células tumorais humanas. É o que mostram os estudos que tem como primeira autora a pesquisadora Viviane A O Silva (na foto ao centro, ao lado dos pesquisadores Rui Manuel Reis e Marcela Nunes Rosa), do Hospital de Amor (Hospital de Câncer de Barretos). Os resultados foram publicados na Investigational New Drugs.
Marcela Nunes Rosa (foto), pesquisadora do Hospital de Câncer de Barretos, é primeira autora de estudo publicado na Scientific Reports que estabeleceu uma nova linhagem celular de câncer cervical em mulheres brasileiras. O sequenciamento total do exoma revelou as alterações genéticas da linhagem HCB-514, agora um novo modelo biológico para estudos pré-clínicos, que concorre para aumentar a compreensão da heterogeneidade molecular da doença.
Enfrentar o câncer cervical é um desafio urgente no Brasil, que estima para este ano 16.370 novos casos da doença (INCA, 2018). Reconhecido como instituição de excelência na assistência oncológica, o Hospital de Câncer de Barretos inicia uma pesquisa com 1780 mulheres para avaliar uma ferramenta microendoscópica de alta resolução no rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil. O médico Júlio Possati Resende (foto), coordenador do programa institucional de rastreamento do câncer ginecológico da instituição, apresentou os dados iniciais do estudo.
Com mais de 140 integrantes, o centro de pesquisa em oncologia molecular do Hospital de Câncer de Barretos mantém 8 grupos ativamente engajados no ambiente de pesquisa para explorar um biobanco de mais de 230 mil amostras provenientes de cerca de 42 mil pacientes. Os dados foram apresentados por Rui Manuel Reis (foto), Diretor Científico e Executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa, durante o I Meeting of Innovation in Oncology, realizado de 21 a 23 de fevereiro nas unidades em Barretos e Porto Velho, com apoio do Sylvester Comphehensive Cancer Centre da Universidade de Miami.
Três dias de um intenso programa científico prometem marcar o I Meeting of Innovation in Oncology promovido pelo Hospital de Câncer de Barretos, o Hospital de Amor. A iniciativa, realizada de 21 a 23 de fevereiro em Barretos e Porto Velho tem o apoio e participação dos oncologistas Álvaro J. Alencar e Gilberto de Lima Lopes (foto), do Sylvester Comprehensive Cancer Center da Universidade de Miami.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou as indicações terapêuticas dos medicamentos pembrolizumabe (Keytruda), agora indicado para o tratamento do linfoma de Hodgkin clássico refratário ou recidivado após três ou mais linhas de terapias anteriores; e olaparibe (Lynparza), que passa a ser utilizado no tratamento de manutenção de pacientes com carcinoma de ovário de alto grau BRCA mutado recém diagnosticado, com resposta completa ou parcial à quimioterapia baseada em platina em primeira linha. As novas indicações foram publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira, 18 de fevereiro.