FDA aprova sacituzumabe govitecano no câncer de mama triplo negativo
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou a indicação de sacituzumabe govitecano para tratamento de pacientes com câncer de mama triplo-negativo localmente avançado ou metastático que receberam duas ou mais terapias sistêmicas anteriores, pelo menos uma delas no cenário metastático. A decisão da FDA foi anunciada 7 de abril e tem como base os resultados de eficácia e segurança do estudo ASCENT.
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou um novo regime de dose de 500 mg/m2 IV de 120 minutos a cada duas semanas (Q2W) de cetuximabe (Erbitux®) para pacientes com câncer colorretal (CCR) ou carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP) KRAS-selvagem que expressam EGFR.
Ramon Andrade de Mello (foto), oncologista da Escola Paulista de Medicina-UNIFESP, é coautor de estudo translacional publicado na Cancers (Basel), que avalia um novo potencial biomarcador e um modelo prognóstico capaz de selecionar pacientes que não derivam benefícios clínicos duráveis com inibidores de checkpoint imune (ICI) no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC).
Ronaldo Corrêa da Silva (foto), pesquisador da Área Técnica de Alimentação, Nutrição, Atividade Física e Câncer da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é coordenador de estudo publicado no periódico PLOS One que estima os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2018 com cânceres associados ao excesso de peso. “De R$ 3,5 bilhões gastos pelo governo federal em 2018 com o tratamento de câncer, R$ 1,4 bilhão foram usados para o tratamento de tumores associados ao excesso de peso”, destacam os autores.
Mutações drivers em câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) têm valor prognóstico e preditivo e são relevantes para o manejo clínico. Estudo de Rodrigo Cavagna (foto) e colegas do Hospital de Câncer de Barretos descreve todas as etapas envolvidas em uma análise genômica de amostras de CPNPC por reação em cadeia da polimerase (PCR), desde o isolamento do DNA a partir do tecido tumoral, até o sequenciamento de regiões de hotspot (EGFR, KRAS e BRAF).
Dados inéditos sobre a predisposição genética ao câncer cervical foram publicados por Bowden et al. na edição de abril do Lancet Oncology. “Neste estudo, apresentamos os resultados da maior análise de associação genômica, considerando os fenótipos de câncer cervical em mais de 150. 314 mulheres de ascendência europeia e mais de 9 milhões de variantes genotipadas”, descrevem os autores. Este é o primeiro estudo a identificar com segurança variantes genéticas que podem estar associadas a um risco elevado de câncer cervical.
Revisão sistemática e meta-análise de 203 estudos com mais de 6,3 milhões de participantes demonstrou que a obesidade está associada com aumento da mortalidade global e mortalidade câncer-específica, especialmente entre pacientes com câncer de mama, cólon e útero. No entanto, pacientes obesos com carcinoma de células renais, câncer de pulmão ou melanoma apresentaram melhor sobrevida em comparação com pacientes não-obesos. Os resultados foram publicados no JAMA Network Open.
O Fase III CheckMate-577 é o primeiro estudo a demonstrar a eficácia de um inibidor de checkpoint no tratamento adjuvante em pacientes com câncer de esôfago e junção gastroesofágica ressecado que receberam quimiorradioterapia neoadjuvante. Os resultados foram publicados na New England Journal of Medicine (NEJM).
A Comissão Europeia aprovou a combinação de cabozantinibe (Cabometyx®, IPSEN) e nivolumabe (Opdivo®, Bristol Myers Squibb) para o tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células renais avançado. A aprovação é baseada nos resultados do estudo de Fase III CheckMate-9ER.