Anvisa aprova tepotinibe no CPCNP com mutação METex14
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou tepotinibe (Tepmetko®, Merck S/A) para o tratamento de pacientes com com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) e mutação MET (METex14). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União1 (DOU) no dia 28 de junho. A aprovação é baseada nos resultados do estudo de Fase II VISION, publicado no New England Journal of Medicine2.
O oncologista Virgilio Souza (foto), médico do A.C.Camargo Cancer Center, é o primeiro autor de estudo que buscou avaliar a ausência da expressão do homólogo B de RAD23 (RAD23B) e da timidilato sintase (TYMS) em células tumorais circulantes (CTCs) e sua relação com a resposta patológica completa à quimiorradioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer de reto localmente avançado. O artigo foi publicado no periódico Cells, como parte da edição especial ‘Circulating Tumor Cells: Finding Rare Events for A Huge Knowledge of Cancer Dissemination’.
Estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) mostrou que cerca de metade das pessoas com mutações hereditárias têm alterações genéticas acionáveis com drogas aprovadas ou em investigação. “Em nossa análise, 8% dos pacientes com câncer avançado abrigavam uma variante da linhagem germinativa com ação terapêutica, e 40% desses pacientes receberam tratamento direcionado”, destaca a oncologista Zsofia Stadler (foto), diretora do Serviço de Genética Clínica do Memorial Sloan Kettering Cancer Center e autora principal do artigo.
Estudo que analisou a taxa de subestimação histológica e a taxa de resultados positivos de biópsia de linfonodo sentinela em pacientes com diagnóstico de carcinoma ductal in situ (CDIS) em um hospital público brasileiro reportou resultados na Dove Med, em artigo de Rafael da Silva Sá e colegas, que tem como autor sênior o mastologista Afonso Celso Pinto Nazário (foto), da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o dicloridrato de capmatinibe monoidratado (Tabrecta®, Novartis) no tratamento de primeira ou segunda linha de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com mutação MET. Publicado no Diário Oficial da União (DOU)1 dia 07 de junho, a aprovação é baseada nos resultados do estudo de fase II GEOMETRY.
Análise que revisou sistematicamente dados de quase 700 mil indivíduos adultos mostra que o diabetes foi positivamente associado ao risco de câncer colorretal e inversamente associado ao risco de câncer de próstata em europeus e americanos mais velhos. Os resultados estão em artigo de Freisling et al. no British Journal of Cancer.
Estudo duplo-cego randomizado de Fase III (STELLA) demonstrou a eficácia, segurança e imunogenicidade do bevacizumabe biossimilar (MB02) na comparação com bevacizumabe de referência (Avastin®; EU-bevacizumabe), ambos em combinação com quimioterapia no tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado. Os resultados foram reportados por Trukhin et al., na BioDrugs, e mostram que bevacizumabe biossimilar cumpriu todos os critérios exigidos pelas principais autoridades regulatórias internacionais, demonstrando equivalência de eficácia clínica com o agente de referência e perfil de segurança comparável.