Coinfecção com vírus Epstein-Barr afeta a persistência do HPV oral
A bióloga Luisa Lina Villa (foto) é coautora de estudo selecionado para apresentação no Congresso Anual da American Association for Cancer Research (AACR 2022) que investigou se a liberação oral do vírus Epstein-Barr (EBV), um marcador de replicação viral ativa, poderia servir como um biomarcador para infecção oral persistente e oncogênica por HPV em homens.
Estudo avaliou a associação entre perda de peso e diagnóstico subsequente de câncer em 2 anos, utilizando dados de peso medidos repetidamente em duas grandes coortes prospectivas. Os resultados foram selecionados para apresentação na AACR 2022, em trabalho que tem como coautor opesquisador brasileiro Leandro Fórnias Machado de Rezende (foto), professor-adjunto do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP).
Estudo realizado por pesquisadores da Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC) avaliou as mudanças nos comportamentos em relação ao tabagismo durante o início do período pré-vacinação contra a COVID-19, em 2020. Os resultados foram publicados no periódico eClinicalMedicine, em artigo com a participação da brasileira Allini Mafra da Costa (foto), pesquisadora de pós-doutorado no Cancer Surveillance Branch (CSU) da IARC.
Apenas 59% dos centros de câncer ligados ao National Cancer Institute (NCI) e 22% dos centros não-NCI nos Estados Unidos têm um ambulatório de cuidados paliativos integrado à assistência oncológica, como aponta editorial de Neha Kayastha e Thomas W. LeBlanc na edição de abril do JCO Oncology Practice.
CoVac-1, uma nova vacina contra SARS-CoV-2, induziu respostas imunes de células T em 93% dos pacientes com deficiências de células B, incluindo muitos pacientes com leucemia e linfoma. Os resultados foram apresentados na AACR 2022. “Até onde sabemos, a CoVac-1 é atualmente a única candidata a vacina à base de peptídeo desenvolvido e avaliado especificamente para pacientes imunocomprometidos”, destacou Juliane Walz (foto), autora sênior do estudo e professora de imunoterapia no Hospital Universitário de Tübingen, na Alemanha.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a combinação de cabozantinibe (Cabometyx®, IPSEN) e nivolumabe (Opdivo®, Bristol Myers Squibb) para o tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células renais avançado. Publicada no Diário Oficial da União (DOU)1 dia 11 de abril, a decisão é baseada nos resultados do estudo de Fase III CheckMate-9ER2.
Pacientes que realizaram exercícios físicos com amplitude de movimentos dos membros superiores no pós-operatório do câncer de mama apresentaram incidência semelhante de complicações (seroma, infecção, hematoma, deiscência, necrose e contusão) em comparação com aquelas que realizaram exercícios com restrição de movimentos. Os dados são de pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), reportados na Breast Cancer Research and Treatment.
Realizada de 8 a 13 de abril, a AACR 2022 destacou no programa científico mais uma promessa no tratamento de tumores sólidos, uma nova CAR T cell (células T do receptor de antígeno quimérico -CAR) em pacientes com tumores sólidos, tanto em monoterapia quanto em combinação com uma vacina de mRNA. Resultados iniciais do ensaio de fase I/II demonstram perfil de segurança aceitável e sinais de eficácia encorajadores. O onco-hematologista Daniel Tabak (foto), diretor do Centro de Tratamento Oncológico (CENTRON), comenta os resultados.
O carcinoma espinocelular da orofaringe (OPSCC, da sigla em inglês) positivo para o papilomavírus humano (HPV+) tem uma das incidências que mais aumentam em países de alta renda, quando comparado a qualquer outro tipo de câncer. Revisão publicada na Nature Review Clinical Oncology apresenta um resumo da epidemiologia, biologia molecular e manejo clínico do câncer de orofaringe HPV+ em um esforço para destacar avanços importantes com impacto na rotina clínica. Quem analisa o trabalho é o oncologista Gilberto de Castro Junior (foto), professor da disciplina de oncologia da Faculdade de Medicina da USP e médico do ICESP e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Estudo apresentado na AACR 2022 demonstrou que uma variante do gene CTLA-4 associada à doença autoimune foi mais freqüente em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) que apresentaram uma resposta excepcionalmente alta à imunoterapia anti-PD-1 e mais efeitos colaterais imuno-relacionados em comparação com duas coortes, uma de pacientes com câncer de pulmão em geral e outra de indivíduos saudáveis. A oncologista Clarissa Baldotto (foto), Diretora do Núcleo de Integração Oncológica da Oncologia D'Or, comenta os resultados.