Angelita Habr-Gama entre os cientistas mais influentes do mundo
A cirurgiã brasileira Angelita Habr-Gama (foto) foi reconhecida como uma das pesquisadoras mais influentes do mundo, de acordo com a recente atualização do ranking elaborado por especialistas da Universidade de Stanford que lista os 2% dos cientistas mais citados no período entre 1996-2020 (carreira) e também no ano de 2020.
A conferência anual da NCCN, a National Comprehensive Cancer Network, destacou análise de Genevieve Boland (foto), do Massachusetts Medical Center, indicando que apesar dos progressos nas taxas de sobrevida de pacientes com melanoma, ainda é preciso avançar nos cenários adjuvante e neoadjuvante.
A Food and Drug Administration (FDA) aprovou a indicação de axicabtagene ciloleucel (Yescarta®, Kite/Gilead) para adultos com linfoma de grandes células B, em pacientes refratários à quimioimunoterapia de primeira linha ou que recaíram dentro de 12 meses após a quimioimunoterapia inicial. A decisão da agência norte-americana foi anunciada 1º de abril e tem como base o estudo ZUMA-7, que demonstrou dados robustos de eficácia e segurança nessa população de pacientes.
Está aberta a consulta pública para avaliar a incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS) de denosumabe para o tratamento de osteoporose e doença renal crônica em estágio 4 e 5 (Consulta Pública Conitec/SCTIE nº 19/2022).
Estudo publicado no periódico Radiotherapy & Oncology (Green Journal) avaliou a eficácia e segurança do hipofracionamento moderado para radioterapia de resgate (HIPO-SRT) em pacientes com recorrência bioquímica após prostatectomia radical. Gustavo Viani (na foto, à esquerda), professor e médico da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, é primeiro autor de trabalho, que tem o radio-oncologista Fabio Ynoe Moraes, professor assistente no Departamento de Oncologia na Queen’s University, como autor sênior.
Revisão sistemática com meta-análise publicada na Advances in Radiation Oncology, periódico da American Society for Radiation Oncology (ASTRO), buscou avaliar a eficácia das intervenções propostas para o tratamento da fibrose radioinduzida em pacientes com câncer de mama. Regiane Mazzarioli Pereira Nogueira (foto), fisioterapeuta do Centro de Oncologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA-UNESP), é a primeira autora do trabalho.
Pesquisa global avaliou o comportamento médico relacionado a padrões de testes genéticos para EGFR no câncer de pulmão de células não pequenas estágio inicial (I/II/IIIa) e avançado (IIIb/IIIc/IV). Os resultados foram selecionados para apresentação no 2022 European Lung Cancer Congress (ELCC 2022), em pôster com participação do oncologista Mauro Zukin (foto), médico da Oncologia D’Or e membro Diretor do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT).
Pedro Joffily Pinto (na foto, à esquerda), radio-oncologista do A.C.Camargo Cancer Center, é primeiro autor de estudo publicado no International Journal of Gynecologic Cancer que buscou avaliar o impacto prognóstico de variáveis clínicas e patológicas e padrões de recorrência em pacientes com câncer do colo do útero localmente avançado com envolvimento linfonodal pélvico (estágio IIIC1 de acordo com o 2018 FIGO Staging System). O cirurgião oncológico Glauco Baiocchi é o autor sênior do trabalho.
Estudo publicado na Hematology, periódico da Sociedade Internacional de Hematologia, traz análise de uma coorte retrospectiva de 5 anos de pacientes com leucemia linfoblástica aguda (LLA) recém-diagnosticados e seus achados genéticos e resultados. O hematologista Wellington Fernandes da Silva (foto), médico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), é o primeiro autor do trabalho.
Um grupo de pesquisadores identificou uma série de mecanismos genéticos que levam a resistência adquirida a uma nova classe de agentes inibidores não covalentes da tirosina quinase de Bruton (BTK). Os resultados foram publicados na New England Journal of Medicine (NEJM), em artigo com participação do hematologista brasileiro Alvaro Alencar (foto), professor associado na Universidade de Miami.
O anetumabe ravtansina, um conjugado droga-anticorpo, não foi superior à vinorelbina no tratamento de segunda linha de pacientes com mesotelioma pleural maligno irressecável, metastático ou localmente avançado, com superexpressão de mesotelina, que apresentaram progressão de doença após quimioterapia de primeira linha com platina-pemetrexede associado ou não a bevacizumabe. Os resultados foram publicados no Lancet Oncology. Quem comenta é o oncologista Vladmir Cordeiro de Lima (foto), do A.C.Camargo Cancer Center.