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ON22 PG6 PESQUISA 2 BXO anti CTLA-4 ipilimumabe foi o mais empregado em estudos clínicos em melanoma, descrito como intervenção em 251 ensaios de uma base de 2563 pesquisas avaliadas. É o que mostra estudo publicado em março na Journal of Clinical Medicine que revisou os estudos clínicos em melanoma para encontrar tendências, incluindo as intervenções mais estudadas e suas combinações.

CHIATTONE NET OKO estudo BRIGHT foi desenhado para comparar a eficácia e segurança de bendamustina mais rituximabe (BR) versus rituximabe mais ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona (R-CHOP) ou rituximabe mais ciclofosfamida, vincristina e prednisona (R-CVP) em pacientes com linfomas não-Hodgkin indolentes ou linfoma de células do manto virgens de tratamento. Dados de longo prazo foram publicados por Flinn et al. no Journal of Clinical Oncology (JCO) e mostram a superioridade da combinação com bendamustina no controle da doença. O hematologista Carlos Chiattone (foto), coordenador do Centro de Linfomas do Núcleo de Oncologia do Hospital Samaritano e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, comenta os resultados do trabalho.

roberto arai bx 2Estudo liderado por pesquisadores brasileiros discute os desafios e vantagens da realização de estudos clínicos de oncologia de precisão na América Latina, e propõe sugestões para superar os principais entraves e aumentar o número desses ensaios na região. Publicado no periódico The Oncologist, o trabalho tem como primeiro autor Roberto Jun Arai (foto), do Núcleo de Pesquisa do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). A oncologista Rachel Riechelmann, Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, é autora sênior do estudo.

MAIOLINO NET OKO tratamento do mieloma múltiplo mudou significativamente nos últimos anos, proporcionando mais opções e aumentando a complexidade da escolha terapêutica. Para orientar na incorporação de novos tratamentos, tanto no cenário da doença recém-diagnosticada como na doença recidivada/refratária, a ASCO e o Cancer Care Ontario publicaram um guideline com recomendações para pacientes elegíveis para transplante, não elegíveis e para aqueles com doença recidivada ou refratária. “O guideline é bastante abrangente, mas esse é um cenário que deve mudar em breve, o que é excelente, pois significa que temos perspectivas muito favoráveis”, afirma Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro.

thales vandre bxO SENTIX é um ensaio prospectivo, multicêntrico, com o objetivo de provar que a cirurgia menos radical não é inferior ao tratamento com linfadenectomia sistemática no manejo do câncer cervical em fase inicial. O protocolo do estudo foi apresentado em recente publicação da International Journal of Gynecological Cancer. Em linha com a tendência de tratamentos menos agressivos no câncer do colo uterino precoce, o estudo brasileiro LESSER busca avaliar a histerectomia extrafascial como opção de tratamento cirúrgico inicial na doença estádios clínicos IA2-IB1 ≤ 2cm. Em artigo exclusivo, os cirurgiões oncológicos Thales Paulo Batista (na foto, à esquerda) e Vandré Cabral Gomes Carneiro, médicos do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, comentam os trabalhos.

TABAK NET OK 2A vacina contra influenza inativada não provoca reações imunes indesejáveis ​​em pacientes de câncer que recebem inibidores de checkpoint imune. A afirmação é de Stephen G. Baum, Professor de Medicina e de Microbiologia e Imunologia no Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, que examinou a questão em artigo no Journal Watch, revisando Chong CR et al. “Com base nos achados, os autores apoiam a recomendação atual da vacinação anual contra influenza em pacientes que recebem inibidores de checkpoint”, comenta o onco-hematologista Daniel Tabak (foto), diretor do Centro de Tratamento Oncológico (CENTRON).

Duilio NET OKCom base nas projeções anuais, a Organização Mundial da Saúde estima que mais de 1 milhão de pessoas morrerão de câncer de fígado em 2030. Estudo de revisão de Augusto Villanueva publicado na New England Medical Journal resume as principais alterações genéticas no carcinoma hepatocelular, suas características epidemiológicas e abordagens baseadas em evidência para o manejo da doença. “O artigo destaca a rápida mudança de cenário do tratamento do carcinoma hepatocelular avançado”, observa o oncologista Duílio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro da diretoria do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

Bernardo Salvajoli NET OKComo uma tecnologia como a terapia por feixe de prótons se expandiu tanto na oncologia em contraste com a tímida base de evidências? A indagação motivou editorial da British Journal of Cancer e põe em contexto especialmente o cenário norte-americano, que em 2018 viveu forte expansão, com a abertura de pelo menos 27 novos centros, e hoje amarga retração importante, com mais de um terço dessas unidades com sérios problemas financeiros. Quem comenta é o radio-oncologista Bernardo Salvajoli (foto), médico do serviço de radioterapia do HCOR-Onco e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

sergio amaro inca bxPublicado no International Journal of Cancer, estudo em colaboração com pesquisadores brasileiros fornece evidências moleculares de que o HPV73 pode causar câncer do colo do útero. “É provável que as vacinas atuais não eliminem todos os casos de câncer do colo do útero devido a uma série de HPVs de baixa prevalência que provavelmente continuarão a contribuir para os resultados do câncer”, observam os autores. O trabalho tem como primeiro autor o biomédico e biologista molecular Sergio Amaro-Filho (foto), membro do Programa de Genética do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Pulm o Horiz NET OKAnne S. Tsao, importante autoridade da oncologia torácica mundial, levantou dúvidas sobre a indicação do anti PD-1 pembrolizumabe para um amplo espectro de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático (CPNPC). “Pembrolizumabe melhorou a sobrevida global versus quimioterapia, mas apenas em pacientes com escore de proporção tumoral (TPS) ≥ 50%. No entanto, o FDA surpreendentemente expandiu a indicação de pembrolizumabe na primeira linha para incluir todos os pacientes com TPS ≥1%”, escreveu Tsao, em artigo publicado na NEJM Journal Watch.

Rachel 3 NET OKA Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou um guideline1 sobre a duração da quimioterapia adjuvante com fluoropirimidina e oxaliplatina em pacientes com câncer de cólon estádio III completamente ressecados. As recomendações consideram os resultados dos ensaios clínicos randomizados do International Duration Evaluation of Adjuvant Chemotherapy (IDEA) Collaboration que compararam 6 meses versus 3 meses de quimioterapia baseada em oxaliplatina nesse subgrupo de pacientes. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta as diretrizes.

BexigaO Food and Drug Administration (FDA) aprovou o erdafitinib (Balversa™, Janssen Pharmaceutical), para o tratamento de adultos com carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático que apresentam mutações no FGFR3 ou FGFR2 e que progrediram a pelo menos uma linha de quimioterapia anterior com platina. Primeiro inibidor da quinase FGFR aprovado pelo FDA, o medicamento foi classificado como Breakthrough Therapy e recebeu aprovação acelerada da agência norte-americana.

ricardo caponero 232 200 NET OK 2Estudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que um terço dos pacientes com diagnóstico de câncer nos Estados Unidos utiliza terapias complementares, como meditação, ioga, acupuntura, fitoterapia e suplementos. Liderado por pesquisadores do Southwestern Medical Center, o trabalho mostrou ainda que cerca de 29% daqueles que utilizam tratamentos não convencionais não relataram o uso aos seus médicos. “A falta de relato dos pacientes é, pelo menos em parte, culpa dos médicos, que censuram quando deviam acolher e explicar”, avalia o oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro Avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Zukin 2 NET OK 2Os resultados de um estudo1 retrospectivo de mundo real com pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado tratados com imunoterapia sugerem que pacientes idosos (≥70 anos) podem ter uma sobrevida global mais curta do que pacientes mais jovens. Os dados foram apresentados no European Lung Cancer Congress 2019 que acontece entre os dias 10 e 13 de abril em Genebra, Suíça. O oncologista Mauro Zukin (foto), do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro, comenta o trabalho.