Assinaturas mutacionais revelam novos insights sobre o câncer colorretal de início precoce
O brasileiro Wellington Oliveira dos Santos (foto), pesquisador da International Agency for Research on Cancer (IARC/WHO), é principal autor de estudo que busca compreender as causas mutagênicas subjacentes que contribuem para as diferenças nas taxas de incidência de câncer colorretal através de assinaturas mutacionais. O trabalho integra o projeto Cancer Research UK Grand Challenge Mutographs, e os resultados foram selecionados como Late Breaking Abstract no AACR 2024.
Giovanna Casagrande (foto), doutoranda em oncologia molecular no Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor) é primeira autora de estudo que buscou identificar assinaturas baseadas em RNAs não codificantes para detecção precoce de câncer de pulmão em biópsias líquidas. Os resultados foram selecionados para apresentação em pôster no AACR 2024.
Saruparib, um inibidor seletivo da poli-ADP ribose polimerase 1 (PARP1), demonstrou taxa de resposta objetiva promissora e sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de mama com deficiência de reparo de recombinação homóloga (HRR), como mostram resultados do ensaio PETRA de fase I/II apresentado no AACR 2024 por Timothy A. Yap (foto), chefe de desenvolvimento clínico da Therapeutics Discovery Division do MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas.
Uma biópsia líquida experimental baseada em exossomo detectou com precisão 97% dos cânceres de pâncreas em estágio 1-2 quando combinada com o biomarcador CA 19-9. “O câncer de pâncreas é um dos tumores mais fatais, em grande parte porque a maioria dos pacientes é diagnosticada somente após o câncer já ter metástase”, disse Ajay Goel (foto), chefe do Departamento de Diagnóstico Molecular e Terapêutica Experimental na City of Hope e autor sênior do estudo apresentado no AACR 2024.
Estudo selecionado para apresentação em pôster no AACR 2024 traz resultados de validação em larga escala de um teste sanguíneo eficaz e acessível para detecção precoce de vários tipos de câncer. Raphael Brandão (foto), oncologista na Clínica First, é coautor do trabalho.
O anticorpo biespecífico PD-1/CTLA-4 cadonilimabe mais quimioterapia melhorou a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global em pacientes com câncer gástrico ou de junção gastroesofágica (GEJ) não tratado, HER2-negativo, localmente avançado ou metastático, incluindo aqueles com tumores com baixa expressão de PD-L1, em comparação com a quimioterapia isolada. É o que mostram os resultados do estudo de fase III COMPASSION-15 apresentado pelo cirurgião Jiafu Ji (foto) na edição de 2024 do encontro anual da Associação Americana para Pesquisa do Câncer (AACR), realizada de 5 a 10 de abril.