Biopsia estereotáxica a vácuo mostra resultados em pacientes brasileiros
Quase 2 mil mulheres atendidas no Hospital Estadual Pérola Byington realizaram a chamada biópsia estereotáxica assistida a vácuo (VASB) para a remoção e análise de lesões de mama suspeitas de câncer. O mastologista Luiz Henrique Gebrim (foto) é autor senior do estudo, selecionado para apresentação em poster no San Antonio Breast Cancer Symposium 2019.
Estudo da Universidade Federal de Goiás selecionado para o San Antonio Breast Cancer Symposium 2019 analisou tendências na incidência de câncer de mama na população goiana, 25 anos depois do acidente radiológico de 1987, o maior já registrado em área urbana. Os resultados mostram aumento anual significativo de 4,8% na incidência de câncer de mama entre 1988 e 2005 (p <0,0001) 1. Os dados foram apresentados pela mastologista Rosemar Rahal (foto), professora da Faculdade de Medicina da UFG e presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (Regional Goiás).
O estudo MONALEESA-7 demonstrou que a adição de ribociclibe a um inibidor da aromatase não esteroide ou tamoxifeno + goserrelina prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP; HR= 0,55; Tripathy D et al., Lancet Oncol. 2018) e a sobrevida global (SG; HR= 0,71; Im SA et al. N Engl J Med. 2019) de mulheres com câncer de mama receptor hormonal positivo (RH+), sem expressão de HER2 (HER2-). Agora, os dados de qualidade de vida foram tema de apresentação em pôster dia 11 de dezembro, no San Antonio Breast Cancer Symposium 2019. O MONALEESA-7 tem a participação do brasileiro Fabio Franke (foto), do Hospital de Caridade de Ijuí.
O ensaio CORALLEEN, randomizado, de Fase II, desenhado para avaliar o benefício clínico de ribociclibe associado a letrozol como tratamento neoadjuvante em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama Luminal B, HER2-negativo mostrou taxas de resposta semelhantes à quimioterapia, com menor toxicidade. Os resultados foram apresentados no SABCS 2019 e reportados simultaneamente no Lancet Oncology. “Acreditamos que vale à pena explorar essa combinação como alternativa à quimioterapia para pacientes com câncer de mama luminal de alto risco”, destacou o pesquisador principal, o oncologista Joaquin Gavilá (foto), do Instituto Valenciano de Oncologia.
A oncologista Débora Gagliato (foto) é uma das autoras de estudo de mundo real que busca avaliar a eficácia e segurança do tratamento adjuvante com trastuzumabe biossimilar (Zedora) em pacientes brasileiros com câncer de mama inicial HER2+. O trabalho foi selecionado para a sessão de estudos em andamento do SABCS 2019.
Thatyane Espósito Cunha (foto) é primeira autora de estudo apresentado na sessão de poster do SABCS 2019, relatando as taxas de mastectomia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, correlacionadas com idade, terapias neoadjuvantes e estadiamento tumoral.
A adição de tucatinib ao anticorpo trastuzumabe e à quimioterapia melhora a sobrevida de pacientes com câncer de mama metastático HER2 positivo, com benefício clínico e estatístico. Os dados são do ensaio HER2CLIMB, um dos destaques do programa científico do San Antonio Breast Cancer Symposium 2019, publicado simultaneamente no
Estudo de braço único desenhado para avaliar o anticorpo droga-conjugado trastuzumabe deruxtecan (T-DXd) demonstrou respostas objetivas duráveis em pacientes com câncer de mama metastático HER2 positivo fortemente pré-tratadas, expostas a T-DM1 e a outros tratamentos anti-HER2. É o que mostram os resultados do ensaio clínico de fase II DESTINY-Breast01, apresentado pelo oncologista Ian Krop (foto) no SABCS 2019, com publicação simultânea no
Resultados de seis anos do estudo APHINITY demonstram que a adição de pertuzumabe ao esquema de trastuzumabe mais quimioterapia adjuvante continua a reduzir o risco de recorrência e morte em pacientes com câncer de mama inicial HER2+. A atualização foi apresentada no San Antonio Breast Cancer Symposium 2019 por Martine Piccart (foto), co-fundadora do Breast International Group (BIG) e diretora científica do Institut Jules Bordet, em Bruxelas.
Blinatumomab como terapia de consolidação pós-reindução antes do transplante de células-tronco hematopoiéticas melhorou a sobrevida global e sobrevida livre de doença em comparação com a quimioterapia intensiva em pacientes pediátricos e adolescentes e adultos jovens com leucemia linfoide aguda de células B de risco alto ou intermediário após a primeira recidiva (LBA1). Os resultados apresentados na sessão plenária da ASH 2019 por Patrick Brown (foto), da Johns Hopkins University, estabelecem um novo padrão de tratamento.
O tratamento de manutenção com CC-486, uma formulação oral de azacitidina, melhorou a mediana de sobrevida global em 9,9 meses em comparação com placebo em pacientes idosos com leucemia mieloide aguda na primeira remissão (LBA3). O estudo foi apresentado na Sessão Plenária da ASH 2019 por Andrew Wei (foto), hematologista do The Alfred Hospital, em Melbourne, Austrália.