Quimioterapia em dose convencional em tumores de células germinativas recidivados
A oncologista Luana Toledo Manhaes (foto), médica do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é primeira autora de estudo selecionado para a sessão de pôster no ASCO GU 2020 que avaliou se a quimioterapia de dose convencional pode ser uma alternativa em pacientes selecionados com tumores de células germinativas recidivados.
Resultados preliminares do estudo francês GETUG/AFU V05 VESPER estiveram entre os destaques do programa científico do Simpósio ASCO GU. Com apresentação oral em General Session, o trabalho comparou dois regimes de quimioterapia no carcinoma urotelial músculo invasivo, com achados que indicam maior número de respostas patológicas completas com o regime dd-MVAC. Os dados foram apresentados por Stephane Culine (foto), médico do Hospital Saint-Louis, em Paris, e primeiro autor do estudo.
Estudo de não-inferioridade que avaliou um número reduzido de instilações de BCG intravesical frente à dose padrão em pacientes com câncer de bexiga sem invasão muscular mostrou que o ciclo menor de BCG foi inferior e teve impacto na progressão da doença. Os resultados foram tema de apresentação oral em General Session no ASCO GU 2020.
A combinação de imunoterapia com nivolumabe e quimioterapia neoadjuvante à base de cisplatina foi eficaz e segura em pacientes com câncer de bexiga músculo invasivo (MIBC) candidatos à cistectomia. É o que mostram os resultados do estudo de fase II (BLASST-1) apresentado em sessão oral no ASCO GU 2020.
Estudo destacado no ASCO GU sugere que desintensificar o tratamento com base em um PET negativo após 2 ciclos de quimioterapia pode ser uma estratégia segura e viável para a maioria dos pacientes com seminoma metastático de baixo volume. Os dados foram apresentados por Yohann Loriot (foto) em sessão oral.
Daniel Preto (foto), da divisão de Tumores Genitourinários (OncoGU) do Hospital de Câncer de Barretos é primeiro autor de estudo aceito para apresentação em poster no ASCO GU 2020. Os resultados ampliam a compreensão sobre o papel de metástases ósseas no desenvolvimento de citopenias.
Na classificação original do International Germ Cell Cancer Collaborative Group (IGCCCG), publicada em 1997, as metástases viscerais extrapulmonares foram o único fator prognóstico adverso entre 660 seminomas avançados tratados entre 1975 e 1990. Agora, nova classificação foi apresentada no ASCO GU 2020, refinando fatores prognósticos.
Em vídeo, os médicos Denis Jardim, Murilo Luz e Flávio Cárcano analisam o que foi destaque no programa científico do primeiro dia do ASCO GU, dedicado ao câncer de próstata. Em perspectiva, estudos que aprofundaram o entendimento da biologia da doença, novas modalidades de exames de imagem, testes moleculares e qualidade de vida. Assista, na TV Onconews.
Anormalidades genômicas na via da ciclina foram observadas em cerca de 10% dos tumores de próstata. É o que mostram os resultados de estudo apresentado no ASCO GU pelo oncologista Denis Jardim (foto), em análise que considerou o perfil genômico de 5.356 tumores de próstata.
Maysa Tamara Vilbert (foto) é primeira autora de estudo apresentado na sessão de pôster do ASCO GU 2020, com resultados que embasaram dois nomogramas para auxiliar a definir a melhor estratégia de primeira linha no câncer de próstata metastático resistente à castração.
Resultados atualizados do estudo STOMP foram apresentados em General Session no primeiro dia do Simpósio ASCO GU 2020. Agora com 5 anos de acompanhamento, os dados mostram que a terapia direcionada a metástases melhora a sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de próstata oligometastático. O trabalho foi apresentado por Piet Ost (foto), radio-oncologista no Ghent University Hospital, Bélgica, e primeiro autor do estudo.