Estudo OAK: eficácia do atezolizumab em subgrupos de pacientes com CPNPC PD-L1
A oncologista Ana Gelatti, médica do Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comenta os resultados do estudo OAK, apresentado na ESMO 2017, que correlacionou os resultados de diferentes testes de IHQ para PD-L1 com os desfechos clínicos do atezolizumabe no câncer de pulmão não pequenas células.
A oncologista Clarissa Mathias (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), médica do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB) e Diretora da América Latina da International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), comenta estudo apresentado na ESMO 2017 que investigou a detecção de mutações "driver" e de resistência por next-generation sequencing (NGS) em células tumorais do liquor em metástases leptomeningeas.
A oncologista Clarissa Mathias (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), médica do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB) e Diretora da América Latina da International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), comenta estudo apresentado na ESMO 2017 que avaliou nab-paclitaxel (nab-P) +/- CC-486 ou durvalumabe em pacientes previamente tratados com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado.
A oncologista Clarissa Baldotto (foto), Diretora Médica do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro, e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) comenta os estudos apresentados na ESMO CheckMate153, que avaliou nivolumabe por um ano vs tratamento contínuo em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado; e CheckMate 171, que investigou nivo em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células escamosas tratados previamente.
Os resultados do estudo MONARCH 3 apresentados na ESMO 2017 mostraram que a adição do inibidor de ciclinas (CDK 4/6) abemaciclib à terapia endócrina melhorou a sobrevida livre de progressão em comparação com a terapia endócrina isoladamente. Os dados também sugerem que embora a maioria das mulheres tenha se beneficiado substancialmente da adição de abemaciclib como tratamento inicial, cerca de um terço das pacientes podem ser tratadas apenas com terapia endócrina na primeira linha.
A combinação do inibidor de PD-L1 nivolumabe com o inibidor de CTLA-4 ipilimumabe como tratamento de segunda ou terceira linha para pacientes com mesotelioma pleural maligno prolonga a sobrevida global em cerca de 15 meses. Os resultados são da atualização do estudo MAPS2 e foram apresentados domingo, 10 de setembro, na ESMO 2017, em Madri1.
A combinação de ramucirumabe e docetaxel melhora a sobrevida livre de progressão em pacientes com carcinoma urotelial de bexiga avançado ou metastático que progrediram à quimioterapia à base de platina. Apesar de estatisticamente significativo, o estudo de fase III RANGE1 apresentado na ESMO 2017, em Madri, levanta dúvidas se a melhora na SLP irá se traduzir em um benefício de sobrevida global. Os resultados do estudo foram publicados no Lancet2. Quem comenta é o oncologista Andrey Soares (foto), chair do LACOG GU e oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do Centro Paulista de Oncologia.
A percepção dos pacientes de câncer em relação aos efeitos colaterais da quimioterapia muda não apenas ao longo do tempo, mas também ao longo do tratamento. Os resultados do estudo apresentado na ESMO 2017 demonstram que os fatores psicossociais são mais significativos para os pacientes do que eventos adversos físicos, como náuseas e vômitos, que estavam entre as principais preocupações em estudos semelhantes realizados anteriormente.
O encontro anual da Sociedade Europeia de Oncologia Médica apresentou uma nova ferramenta para identificar pacientes que se beneficiarão de cuidados paliativos precocemente. A “Triggers"1 foi desenvolvida pela London Cancer Alliance e testada com sucesso na Royal Marsden NHS Foundation, centro reconhecido pela ESMO pela oncologia integrada a cuidados paliativos2.
Resultados do estudo FLAURA apresentados na ESMO 2017 em Madri mostram que o inibidor de tirosina quinase osimertinibe melhora a sobrevida livre de progressão em 54% dos pacientes em comparação com a terapia padrão de primeira linha no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) com mutação EGFR. As mutações de EGFR estão presentes em cerca de 15% dos casos de CPNPC em populações ocidentais, subindo para 35% em populações asiáticas. Os inibidores de EGFR são superiores à quimioterapia no tratamento de primeira linha desses pacientes. A oncologista Ana Gelatti (foto), médica do Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comenta o estudo.