Diretrizes para a radioterapia pós-mastectomia
Um painel de especialistas acaba de publicar a atualização das diretrizes para a radioterapia pós-mastectomia (PMRT). O guideline tem a chancela da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, da Sociedade Americana de Radiação Oncológica e da Sociedade Americana de Cirurgia Oncológica. O rádio-oncologista Robson Ferrigno (foto), do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes (COAEM), comenta para o Onconews.
O EURAMOS-1 apresenta os resultados do estudo randomizado que deve mudar a gestão de cuidados em osteossarcoma de alto grau. Em artigo publicado no Lancet Oncology, o estudo mostra que a adição de uma combinação contendo ifosfamida ao tratamento padrão não trouxe benefícios para os pacientes com fraca resposta histológica à quimioterapia neoadjuvante. A especialista em oncologia ortopédica Suely Nakagawa (foto), membro da diretoria da Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica (ABOO), e a
Maria Del Pilar Estevez Diz (foto), coordenadora da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (GBTG/EVA), analisa a associação entre câncer de ovário e contraceptivos orais e comenta
A equipe de oncologia do Hospital Amaral Carvalho analisa os resultados do estudo
Estudo internacional que incluiu 1162 pacientes com 32 subtipos diferentes de sarcoma concluiu que cerca de metade dos pacientes com sarcoma têm variações em genes conhecidos e com implicações para o tratamento e gestão do risco de câncer. Os resultados foram publicados no Lancet Oncology 1. “Esse é um keypaper que pode começar a mudar o modo de fazer o diagnóstico de predisposição hereditária ao câncer, em especial aos sarcomas”, afirmou o oncologista Benedito Mauro Rossi, do Grupo de Estudos de Tumores Hereditários (GETH). O oncogeneticista José Claudio Casali (foto) comenta os principais aspectos do estudo.
Estudo publicado dia 19 de setembro no Journal of Clinical Oncology (JCO) mostrou que os homens que se submeteram à vasectomia não têm risco aumentado para câncer de próstata e nem são mais propensos a morrer da doença em comparação com aqueles que não se submeteram ao procedimento. O oncologista Diogo Rodrigues (foto), do Grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas), comentou o estudo.
O FDA modificou o regime de dosagem para nivolumabe (Opdivo®, Bristol-Myers Squibb Co.) nas indicações aprovadas para melanoma irressecável ou metastático, câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) e carcinoma de células renais (CCR). Conforme comunicado divulgado pela agência norte-americana dia 13 de setembro, a dosagem recomendada foi modificada para 240 mg por via intravenosa (IV) a cada duas semanas.
O estudo ProtecT avaliou pacientes com câncer de próstata localizado e demonstrou que a sobrevida em 10 anos não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os homens tratados com cirurgia, radioterapia associada à terapia de privação de androgênio (ADT) ou vigilância ativa. No entanto, os pacientes do braço designado à vigilância ativa apresentaram maiores taxas de progressão da doença e metástases.Os resultados foram publicados online dia 14 de setembro no New England Journal of Medicine.
O cirurgião oncológico Heber Salvador de Castro Ribeiro (foto), Diretor de Ensino e Residência Médica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), comenta artigo publicado no Lancet Oncology, com resultados da metanálise que avaliou o sequenciamento genético em câncer de esôfago e esôfago de Barrett. O trabalho considerou 6167 pacientes com esôfago de Barret e 4112 indivíduos com adenocarcinoma esofágico genotipados em quatro estudos na Europa, América do Norte e Austrália, e identificou oito novos loci de risco para as doenças.
Apesar do guideline da ASCO1 não recomendar redução de dose de quimioterapia baseado na superfície corpórea, os resultados de uma análise prospectiva do estudo GAIN, randomizado, fase III, publicados no Annals of Oncology2, sugerem que pacientes obesos que receberam quimioterapia em doses densas de acordo com a sua área de superfície corporal têm um maior risco de desenvolver toxicidades graves.
As taxas de morte por câncer de ovário no Brasil continuam em elevação, em contraste com as taxas globais registradas entre 2002 e 2012. É o que mostra estudo publicado no Annals of Oncology, que aponta a tendência de queda nos Estados Unidos, União Europeia e, em menor grau, no Japão, resultado que segundo os pesquisadores é associado ao uso de contraceptivos orais. Maria Del Pilar Estevez Diz, coordenadora da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (GBTG/EVA),