FDA concede revisão prioritária a osimertinibe adjuvante no câncer de pulmão EGFRm
A Food and Drug Administration (FDA) aceitou o pedido de New Drug Application (sNDA) e concedeu revisão prioritária ao osimertinibe (Tagrisso®, AstraZeneca) para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas em estágio inicial com mutação no EGFR após ressecção completa do tumor com intenção curativa.
O que os países têm feito para incentivar o uso de biossimilares? A questão foi tema de um grande painel apresentado na DIA 2020 Biosimilars Conference, o maior encontro mundial do setor, realizado dias 6 e 7 de outubro em edição online. A conferência anual reúne fabricantes, reguladores, fontes pagadoras e prescritores em torno de uma agenda que nesta edição trouxe a experiência de países como Canadá, Inglaterra, França e Bélgica, com estratégias inspiradoras para encorajar o uso de biossimilares e expandir o acesso a medicamentos de alto custo1.
Quais são os resultados e os fatores prognósticos de pacientes com metástase cerebral após a radioterapia estereotáxica hipofracionada para a cavidade de ressecção? Estudo de coorte que envolveu uma das maiores séries de pacientes com metástases cerebrais tratados com HSRT pós-operatória publicou os dados no JAMA Oncology, em artigo de Eitz et al. Bernardo Salvajoli (foto), médico especialista em radioterapia, comenta os resultados.
A descoberta do método de edição do genoma CRISPR/Cas9 foi reconhecida com o Prêmio Nobel de Química 2020, oferecido pela Royal Swedish Academy of Sciences. “A possibilidade de edição do genoma está no ideário do pesquisador há muito tempo. A descoberta do sistema CRISPR foi difundida muito rapidamente, e muitos laboratórios de pesquisa hoje utilizam essa tecnologia com muita frequência, inclusive no Brasil”, observa Roger Chammas (foto), coordenador do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do ICESP. O Nobel de Medicina também reconheceu uma descoberta com impacto na oncologia, a identificação do vírus da hepatite C, fator de risco conhecido para câncer de fígado.
Selecionado para apresentação em Sessão Plenária no Congresso Anual da Sociedade Internacional de Geriatria Oncológica (SIOG 2020), estudo brasileiro analisou a viabilidade de uma avaliação geriátrica pragmática (PGA) para verificar os domínios geriátricos mais críticos em pacientes idosos com câncer. O oncologista Antonio Fabiano Ferreira Filho (foto), diretor médico da clínica Oncosinos, em Novo Hambugo (RS), é primeiro autor do trabalho, em artigo que tem a oncologista Daniela Lessa da Silva como coautora.
A endoscopista e pesquisadora Denise Guimarães (foto), coordenadora do programa de rastreamento do câncer colorretal do Hospital de Câncer de Barretos, é primeira autora de estudo publicado na Cancer Prevention Research que detalha os resultados dos primeiros dois anos do programa de rastreamento baseado no teste imunoquímico fecal (FIT) seguido da colonoscopia nos casos positivos, realizado na instituição.
Entre os 10 tipos de câncer mais prevalentes na população brasileira, seis deles, incluindo câncer de mama na pré e pós-menopausa, colorretal e próstata, estão associados a alimentação inadequada, excesso de gordura corporal, sedentarismo e consumo de bebidas alcóolicas. O alerta integra a publicação ‘Dieta, nutrição, atividade física e câncer: uma perspectiva global’, lançada pelo Instituto Nacional do Câncer dia 16 de outubro. O documento é uma tradução adaptada do III Relatório de Especialistas desenvolvido pelo Fundo Mundial de Pesquisa em Câncer (WCRF) e pelo Instituto Americano para Pesquisa em Câncer (AICR), e inclui dados epidemiológicos e recomendações que consideram o cenário brasileiro.
Análise post hoc do estudo CABOSUN avaliou a sobrevida ajustada pela qualidade em pacientes com carcinoma de células renais avançado através do Quality‐adjusted Time Without Symptoms of disease or Toxicity of treatment (Tempo ajustado pela qualidade sem sintomas da doença ou toxicidade do tratamento - Q‐TWiST). “Em análise retrospectiva, mais pacientes no braço de cabozantinibe ficaram sem progressão da doença com menos toxicidade, inferindo uma melhor qualidade de vida”, afirma o oncologista Eduardo Zucca (foto), coordenador do Departamento de Uro-oncologia do Hospital de Câncer de Barretos.
Estudo de revisão publicado no e-cancer buscou descrever os possíveis efeitos do uso de antibióticos em diferentes tratamentos oncológicos, especialmente imunoterapia, e explorar a ligação entre o uso prévio de antibióticos e o desenvolvimento de câncer. Renata D’Alpino (foto), oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), é primeira autora do trabalho realizado com a participação de especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.