Conservação da mama versus mastectomia para pacientes BRCA mutado
Estudo publicado no periódico The Breast buscou avaliar a segurança oncológica da cirurgia conservadora e radioterapia em comparação com a mastectomia em pacientes com câncer de mama com mutação BRCA. Os resultados são tema da análise do mastologista Silvio Bromberg, médico do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Paulo. Ouça no PODCAST ONCONEWS.
AUS Food and Drug Administration (FDA) aprovou o inibidor de PD-1 cemiplimabe (Libtayo®, Sanofi) no tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado cujos tumores têm alta expressão de PD-L1 (≥50%), conforme determinado por um teste aprovado pela FDA. Os pacientes elegíveis devem ter tumores metastáticos ou localmente avançados que não sejam candidatos à ressecção cirúrgica ou quimiorradiação definitiva, e que não apresentem alterações nos genes EGFR, ALK ou ROS1. A aprovação é baseada no estudo pivotal de Fase III EMPOWER-Lung 1.
Uma diretriz conjunta da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e da Cancer Care Ontario atualizou as recomendações de tratamento sistêmico do câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) estádio IV com alterações driver. Publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO), o guideline reúne evidências de 27 ensaios clínicos randomizados, 26 estudos observacionais e uma meta-análise, publicados entre dezembro de 2015 e janeiro de 2020, além de abstracts apresentados no encontro anual da ASCO 2020.
Estudo realizado no A.C.Camargo Cancer Center demonstrou que entre os pacientes com câncer infectados pela COVID-19 avaliados, 12,4% morreram da doença, com maior taxa de letalidade em pacientes com câncer de pulmão e neoplasias hematológicas. Os resultados foram publicados no periódico Seminars in Oncology, em artigo que tem como primeira autora a epidemiologista Maria Paula Curado (foto), chefe do Grupo de Epidemiologia e Estatística em Câncer (GEECAN) da instituição.
Estudo selecionado para o AACR Virtual Meeting: COVID-19 and Cancer buscou determinar a prevalência da infecção por COVID-19 em pacientes com tumores sólidos em tratamento sistêmico no Hospital de Base de São José do Rio Preto, São Paulo. Os resultados foram apresentados pela oncologista Luiza Fadul (foto) como mini-oral na sessão Symposium 12: Epidemiology and Registries of Covid-19 and Cancer.
A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) destacou a capacidade de traçar o perfil molecular de tumores gastrointestinais como o avanço do ano. Publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO) no dia 02 de fevereiro, a 16ª edição do relatório Clinical Cancer Advances 20211 aponta ainda a necessidade de equidade na saúde e pesquisa do câncer, e reforça a importância do financiamento federal para promover os avanços na área.
Um esquema hipofracionado de 55 Gy em 20 frações não é inferior a 64 Gy em 32 frações no tratamento de pacientes com câncer de bexiga localmente avançado, considerando o controle locorregional e a toxicidade tardia. É o que apontam os resultados de Choudhury et al. publicados em acesso aberto no Lancet Oncology. Quem analisa os resultados é o rádio-oncologista Rodrigo Hanriot (foto), coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Estudo de Perera et al. reportado no Lancet Oncology estima aumento global de 5 milhões de casos de câncer com indicação cirúrgica de 2018-2040, um incremento de 52% no número de procedimentos cirúrgicos entre 2018 (9 065 000) e 2040 (13 821 000). Os resultados indicam que a demanda global por cirurgia de câncer vai crescer e deve manter pressão sobre os sistemas de saúde, em todo o mundo.