Estudo brasileiro discute síndrome de Werner e toxicidade no tratamento do câncer
Beatriz Mendes Awni (foto), do Hospital Sírio Libanês, é primeira autora de estudo brasileiro publicado na Case Reports in Oncology. O estudo tem como autor sênior o oncologista Rodrigo Munhoz (foto) e relata o caso de um paciente com lipossarcoma do retroperitônio localmente avançado com mutação de inativação germinativa heterozigótica no gene WRN, que foi tratado com um esquema clássico de ifosfamida e doxorrubicina e desenvolveu toxicidade hematológica e renal exacerbada e prolongada.
Revisão sistemática e meta-análise de Hao Tan et al. publicada online 4 de março no Lancet Oncology descreve a apresentação clínica e os resultados de pacientes com carcinoma hepatocelular relacionado à doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA). Os achados revelam que o carcinoma hepatocelular relacionado à DHGNA está associado a uma proporção maior de pacientes sem cirrose e a taxas de vigilância mais baixas do que o carcinoma hepatocelular devido a outras causas.
Evidências cumulativas mostram que o estroma fibrogênico e a matriz extracelular rígida (ECM) não apenas resultam do crescimento tumoral, mas também desempenham papéis fundamentais na transformação celular e na tumorigênese. É o que descrevem Sharma e colegas em artigo na Science Signaling. "Começamos a compreender melhor o protagonismo do estroma, modificado em condições como infecções persistentes ou condições associadas ao envelhecimento, por exemplo, como fator microambiental indutor de neoplasias", observa Roger Chammas (foto), coordenador do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do ICESP.
A água tratada no Brasil pode concentrar níveis alarmantes de agrotóxicos e outras substâncias químicas e radioativas perigosas, que ampliam o risco de câncer e outros agravos à saúde humana. Levantamento feito pela
Análise de sobrevida global atualizada 24 meses após a análise primária revelou que a adição de isatuximabe à pomalidomida-dexametasona continuou a demonstrar benefício significativo na sobrevida livre de progressão de pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário, projetando-se como novo padrão de tratamento nessa população de pacientes. Os resultados estão em artigo de Paul G Richardson e colegas, no Lancet Oncology.
A Food and Drug Administration aprovou o uso do anti PD-1 nivolumabe (Opdivo®, Bristol-Myers Squibb) associado à quimioterapia com doublet de platina como tratamento neoadjuvante de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecável. Essa é a primeira aprovação do FDA para CPCNP inicial no cenário neoadjuvante.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou na quinta-feira, 3 de março, a lei que obriga os planos de saúde a fornecer quimioterapia domiciliar de uso oral (
Em pacientes com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço localmente avançado de alto risco pós-operatório, a quimiorradioterapia com cisplatina semanal (40 mg/m2) produz eficácia comparável ao regime de cisplatina de 3 semanas? Estudo de não-inferioridade reportou resultados no Journal of Clinical Oncology, em artigo de Kiyota et al., mostrando que a quimiorradioterapia com cisplatina semanal pode ser uma opção de tratamento para esses pacientes, com perfil de toxicidade favorável.
A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou diretrizes atualizadas para uso de bisfosfonatos no câncer de mama, em artigo de Eisen et al. na edição de março do Journal of Clinical Oncology. A nova diretriz, elaborada em conjunto com o Cancer Care Ontario, apoia o início precoce da terapia com bisfosfonatos. Ricardo Caponero (foto), oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, discute as recomendações.
A trombocitopenia induzida por quimioterapia é comum e causa reduções na dose de quimioterapia ou atrasos no tratamento, sangramento e resultados oncológicos subótimos. Agora, estudo randomizado de Fase 3 apresenta resultados de avatrombopag, um agonista do receptor de trombopoietina que aumenta a contagem de plaquetas em pacientes com câncer não hematológico e contagem inferior a 50 ×109 células por L. Hanny Al-Samkari (foto), do Massachusetts General Hospital, é o primeiro autor do trabalho.
Eventos adversos associados à terapia sistêmica (SACT) podem impedir que pacientes com sarcoma concluam o tratamento adequado. Estudo prospectivo randomizado demonstrou que o uso de um diário estruturado pode ser uma estratégia de baixo custo para melhorar o gerenciamento de eventos adversos relacionados ao tratamento e a qualidade de vida de pacientes com sarcoma.