Valor da perda de heterozigosidade para a classificação da variante BRCA1
Elizabeth Santana dos Santos (foto), oncologista do A.C.Camargo Cancer Center e oncogeneticista do Hospital Sírio Libanês , é primeira autora de estudo publicado na npj Breast Cancer que buscou avaliar se a perda de heterozigose pode ser um preditor eficaz da patogenicidade de variantes BRCA1, em análise que incluiu DNA extraído de tumores de mama e ovário.
O anti CD-20 rituximabe, medicamento amplamente utilizado em pacientes com linfoma, atenua ou elimina a resposta de anticorpos às vacinas contra COVID-19 se for administrado antes do imunizante, apontam pesquisadores da Universidade de Stanford, em artigo na Blood Cancer Discovery.
O inibidor de quinase de Bruton (BTK) de 2ª geração zanubrutinibe (BRUKINSA®), indicado para o tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior, recebeu aprovação de registro de preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)1 em agosto de 2021 com base em resultados de eficácia de dois ensaios clínicos de braço único.
A incidência de câncer colorretal (CCR) em indivíduos com menos de 50 anos vem aumentando, o que pode justificar uma abordagem individualizada. É nesse contexto que Archambault e colegas desenvolveram modelos preditivos de risco para CCR de início precoce, a partir de uma pontuação de risco ambiental (ERS), com 16 fatores de estilo de vida e ambientais, além de uma pontuação de risco poligênico (PRS) com 141 variantes.
Pacientes com malignidades torácicas estão em maior risco de mortalidade pela infecção da COVID-19, e até o momento foram identificadas um grande número de variáveis prognósticas. Agora, análise de dados do The Thoracic Cancers International COVID-19 Collaboration (TERAVOLT) publicada no Journal of Thoracic Oncology, periódico da Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão (IASLC), identificou sete principais determinantes de mortalidade. Quem comenta os resultados é o cirurgião oncológico Riad Younes (foto), diretor do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Estudo prospectivo que procurou avaliar o impacto do assédio sexual contra oncologistas clínicos no local de trabalho reportou resultados online em artigo de Subbiah et al. no Journal of Clinical Oncology.
Alguns chegaram a considerar que a molécula era mesmo a bala mágica. Aprovado pelo FDA em 2001, mesilato de imatinibe foi um marco da era alvo molecular no tratamento do câncer e revolucionou a história natural da doença na leucemia mieloide crônica (LMC) e no sarcoma GIST. O problema é que essa breakthrough therapy anda em falta para o paciente brasileiro, sem explicações claras acerca do desabastecimento.
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou uma atualização sobre a prescrição da terapia axicabtagene ciloleucel (Yescarta®, da Kite/ Gilead) para incluir o uso de corticosteroides profiláticos em todas as indicações aprovadas. Com a decisão, esta é a primeira e única terapia de células T do receptor de antígeno quimérico (CAR T) com informações no rótulo para gerenciar e potencialmente prevenir os efeitos colaterais do tratamento.
Em pacientes com tumor estromal gastrointestinal avançado (GIST) que progrediram ou foram intolerantes a imatinibe, a eficácia de ripretinib foi comparável ao sunitinibe, com menos toxicidade. Os resultados são do estudo de fase III INTRIGUE1, destacado na American Society of Clinical Oncology (ASCO) Plenary Series de janeiro.
Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), pesquisadora da UFMG e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), é primeira autora de estudo publicado no International Journal of Gynecological Cancer que descreve as características sociodemográficas, clinicopatológicas e a qualidade de vida de pacientes com câncer do colo do útero ao diagnóstico no Brasil.
Estudo de revisão sistemática de Rivera-Izquierdo et al. publicado em janeiro na Prostate Cancer and Prostatic Diseases discute a associação entre obesidade e recorrência bioquímica (BCR, da sigla em inglês) após o tratamento do câncer de próstata (CP) clinicamente localizado, em análise que envolveu quase 90 mil pacientes. “Nosso objetivo foi revisar sistematicamente todas as evidências avaliando a obesidade como fator prognóstico para BCR”, destacam os autores.