Europa debate novos critérios para estudos clínicos em cânceres raros
Um position paper assinado pelo italiano Paolo Casali e outros experts da oncologia europeia expressa um documento de consenso que propõe novas recomendações metodológicas para estudos clínicos em cânceres raros.
O FDA concedeu revisão prioritária para o palbociclibe em combinação com o letrozol como tratamento de primeira linha para mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado estrogênio receptor positivo (ER+), HER2 negativo, que não receberam tratamento sistêmico anterior para a doença avançada.
De acordo com um estudo publicado no Cancer Research (edição de 1º de outubro, vol 74;5458–68), tratar o câncer com imunoterapia e radioterapia fracionada ao mesmo tempo pode impedir o tumor de desenvolver resistência e progredir ao tratamento radioterápico.
Níveis mais elevados de colesterol total e triglicérides foram associados com risco aumentado de recorrência do câncer de próstata em homens que foram submetidos a prostatectomia.
O oncologista Carlos Barrios, diretor do Instituto do Câncer Mãe de Deus e diretor executivo do Grupo Latino Americano de Pesquisa em Oncologia (LACOG), voltou a criticar os entraves regulatórios e burocráticos que dificultam o setor de pesquisa clínica no Brasil. “Centenas de estudos deixam de ser realizados aqui e os pacientes brasileiros perdem a oportunidade de participar de pesquisas internacionais com medicamentos inovadores. Na outra ponta, perde a comunidade científica, perdem os pesquisadores e o Brasil sai perdendo em capacidade de inovação. Isso precisa mudar”, reforçou Barrios.
As empresas biofarmacêuticas dos Estados Unidos desenvolvem atualmente cerca de 800 novos medicamentos e vacinas para o tratamento do câncer, de acordo com um novo relatório divulgado no dia 6 de outubro pela Pharmaceutical Research and Manufacturers of America (PhRMA).
Com o objetivo de identificar a quimioterapia e terapia-alvo ideal para pacientes com câncer de mama com fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2) negativo ou desconhecido, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou os resultados de uma revisão sistemática que considerou a melhor evidência disponível desde 1993.
A Amgen quer expandir a indicação do carfilzomibe (kyprolis®) em mieloma múltiplo refratário e vai utilizar os resultados preliminares do estudo ASPIRE para subsidiar os novos relatórios apresentados às agências reguladoras em todo o mundo, a partir do primeiro semestre de 2015. Os resultados negativos do estudo FOCUS, que não alcançou o desfecho primário de sobrevida global, não devem comprometer a estratégia da fabricante.
Durante a abertura do congresso Todos Juntos Contra o Câncer, realizado no final de setembro em São Paulo, o diretor da Anvisa, Renato Alencar Porto (foto), afirmou que a agência está disposta a rever critérios para o registro de medicamentos oncológicos, passando a considerar novos desfechos, como sobrevida livre de progressão.
Consagrado no calendário anual como o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama, o “Outubro Rosa” chega com diferentes ações, com apoio de centros de assistência, sociedades médicas e organizações de pacientes.
“Não espere que o câncer de pulmão metastático possa ser curado em breve”, disse Paul A. Bunn Jr., professor e pesquisador da Universidade de Colorado, em Denver. A análise do especialista foi tema da edição do ASCO POST publicada em 15 de setembro, que falou da importância de ampliar a sobrevida livre de progressão nesse perfil de pacientes e dos avanços representados pelos novos agentes no tratamento do câncer de pulmão.
Artigo publicado no Journal of Clinical Oncology mostra um novo paradigma no tratamento da leucemia linfocítica crônica (LLC). A nova estratégia marca a chegada dos inibidores de sinalização dos receptores de células B (BCR), com benefícios significativos no tratamento da LLC. Agora, a introdução de um inibidor covalente da tirosina quinase de Bruton, como ibrutinibe, tem o potencial de eliminar o papel da quimioterapia na LLC, até hoje tida como tratamento padrão.
A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e o Cancer Care Ontario convocaram um painel de especialistas para desenvolver recomendações baseadas em evidências sobre o tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração, a partir de uma revisão sistemática da literatura.
O Journal of Clinical Oncology (JCO) publicou uma série especial dedicada à radioterapia (vol. 32, nº 26). O objetivo é informar sobre os mais recentes desenvolvimentos neste campo, assim como o potencial e perspectivas futuras da especialidade.