Combinação de viroterapia e radioterapia em pacientes vulneráveis com câncer de esôfago
O adenovírus oncolítico experimental telomelisina (OBP-301) em combinação com radioterapia foi seguro e mostrou eficácia clínica precoce em pacientes vulneráveis com câncer de esôfago, de acordo com os resultados de um estudo clínico de fase I apresentado na AACR 2019. Os dados foram apresentados por Toshiyoshi Fujiwara (foto), professor e presidente o departamento de Cirurgia Gastroenterológica da Escola de Medicina da Universidade de Okayama.
A cirurgia foi associada a maiores taxas de sobrevida para pacientes com câncer de mama HER2-positivo estádio IV em comparação com aqueles que não foram submetidos ao procedimento. Os dados são de estudo apresentado na AACR 2019.
Uma análise agrupada de quatro estudos da série Checkmate (CheckMate-017, 057, 063 e 003; n = 664) mostra que 14% de todos os pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células previamente tratados que receberam nivolumabe (Opdivo®) na doença avançada estavam vivos em quatro anos. Em pacientes com PD-L1 ≥1% e <1%, as taxas de sobrevida global (SG) em quatro anos foram de 19% e 11%, respectivamente. Os dados foram apresentados na AACR 2019, em Atlanta (Abstract CT195).
Os oncologistas André Marcio Murad (foto) e José Claudio Casali da Rocha são os primeiros autores de estudo apresentado no AACR 2019, com os resultados da aplicação clínica do ONCOTARGET (ONCOALVO).
O tratamento com a terapia-alvo gilteritinib (Xospata, Astellas) melhorou a sobrevida de pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) recidivada ou refratária com mutação FLT3 em comparação com regimes de quimioterapia padrão. Os resultados do estudo de fase III ADMIRAL foram apresentados no AACR 2019 por Alexander E. Perl (foto), professor associado da Divisão de Hematologia/Oncologia da Escola de Medicina Perelman, Universidade da Pensilvânia, e membro do Abramson Cancer Center..
Adriana Regina G. Ribeiro, oncologista do AC Camargo Cancer Center, é primeira autora de estudo que examinou a superexpressão da ciclina E1 e o intervalo livre de platina como marcadores de resistência à quimioterapia no câncer de ovário. O estudo foi aceito na sessão de poster do AACR 2019, em apresentação de Alexandre Balieiro, e pode ajudar a identificar pacientes com potencial de obter maior benefício de bevacizumabe, auxiliando a discernir entre as opções de tratamento de manutenção na era dos inibidores de PARP e antiangiogênicos.
Tatiane de Rossi e Daniela Campos Granato, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), coordenam estudo brasileiro apresentado no AACR 2019 mostrando o potencial de proteínas da saliva como marcadores moleculares com papel diagnóstico, prognóstico e preditivo no carcinoma oral de células escamosas.
Ariane F. Busso-Lopes (foto) é primeira autora de estudo brasileiro apresentado no AACR 2019, que discute potenciais assinaturas proteicas associadas ao prognóstico do carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço (CECP).