Terapias minimamente invasivas no câncer de próstata localizado
Terapias ablativas e o uso da robótica têm crescido também no tratamento do câncer de próstata, em resposta à crescente tendência de abordagens minimamente invasivas. “Nos Estados Unidos, a cirurgia robótica se transformou no padrão e na Europa vem se consolidando, a despeito das críticas em relação aos custos”, disse Gustavo Guimarães, do AC Camargo Cancer Center, durante o 3º Simpósio Internacional promovido pelo Grupo Oncoclínicas. “No nosso serviço, a robótica foi introduzida em 2013 e desde então a cirurgia aberta caiu para 33% em 2014 e este ano não vai passar de 15%”, ilustrou.
O cenário da linfadenectomia na recidiva bioquímica do câncer de próstata foi tema do 3º Simpósio Internacional do Grupo Oncoclínicas, em painel coordenado por Marcelo Wroclawski (foto), urologista do Hospital Israelita Albert Einstein. “Cerca de um terço dos pacientes vão evoluir com recorrência bioquímica”, explicou o especialista.
Andrey Soares (foto), oncologista clínico do Centro Paulista de Oncologia (CPO), fala dos desafios e progressos do câncer de bexiga, o segundo tumor urológico mais frequente. O especialista destaca não apenas a importância de selecionar pacientes que podem se beneficiar de terapias inovadoras, mas também de eleger a melhor sequência de tratamento.
Raphael Bueno (foto), chefe da cirurgia torácica do Brigham and Women`s Hospital, fala da abordagem atual do mesotelioma.
O câncer de pulmão representa a principal causa de morte por neoplasias nos países desenvolvidos. No Brasil é a primeira causa de morte por câncer em homens e a segunda entre as mulheres. Dados do INCA estimam 28.220 novos casos em 2016, sendo 17.330 homens e 10.890 mulheres.