Perfil genômico do câncer de pênis
Philippe E. Spiess, do H. Lee Moffitt Cancer Center and Research Institute, é primeiro autor de análise genômica que buscou caracterizar a carga mutacional tumoral (TMB) do carcinoma de pênis de células escamosas (PSCC).
Análise destacada em General Session no ASCO GU`23 apresentou resultados de qualidade de vida reportados pelos próprios pacientes tratados com enfortumabe-vedotina no câncer urotelial localmente avançado ou metastático (la/mUC).
Rucaparib melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão radiográfica (rSLP) comparado a docetaxel ou abiraterona/enzalutamida em pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração (mCRPC) com mutação BRCA1 / 2 ou ATM. Os dados são do ensaio TRITON 3, destacado em sessão oral no ASCO GU`23. O oncologista Eduardo Zucca (foto) comenta os resultados.
Metanálise de seis estudos randomizados de Fase III do NRG/RTOG buscou validar o biomarcador MMAI (multi-modal artificial intelligence) como ferramenta prognóstica no câncer de próstata de alto risco, grupo que demanda número crescente de decisões terapêuticas.
Pacientes com câncer de próstata que relataram maiores quantidades de ingestão de vegetais plantas em suas dietas apresentaram risco 52% menor de progressão do câncer e um risco 53% menor de recorrência da doença em comparação com pacientes que relataram menor quantidade de vegetais. Os resultados são de análise realizada em mais de dois mil participantes do estudo Cancer of the Prostate Strategic Urologic Research Endeavor (CaPSURE), e foram apresentados no ASCO GU 2023.
Estudo de mundo real aceito para apresentação em poster no ASCO GU`23 discute o transplante autólogo de células tronco com altas doses de quimioterapia (HDCT) no tratamento de pacientes com tumores avançados de células germinativas (aGCT) atendidos no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). O trabalho tem como primeiro autor o médico Gabriel Polho (foto) e como autor sênior o oncologista José Maurício Mota.
Estudo de pesquisadores brasileiros foi eleito o melhor poster do ESMO 2023 na categoria câncer de pulmão metastático. O trabalho é uma revisão sistemática e meta-análise sobre eventos adversos neurocognitivos em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) tratados com o inibidor de TKI lorlatinib. O oncologista Thiago Madeira recebeu a premiação em nome do grupo de pesquisa, que tem como autora sênior a oncologista Maysa Silveira Vilbert, do Princess Margaret Cancer Center, e como primeiro autor Jonathan Priantti, estudante de medicina da Universidade Federal do Amazonas e membro da Liga Acadêmica de Oncologia do Amazonas (LAO-AM).
No estudo DESTINY-PanTumour01, apresentado no ESMO 2023, foram observadas taxas de resposta promissoras com trastuzumabe deruxtecana em pacientes fortemente pré-tratados com diferentes tipos de câncer. “O estudo DESTINY-PanTumor01 mostrou atividade pantumoral clinicamente significativa e duradoura de T-DXd em pacientes com uma ampla gama de mutações HER2 pré-especificadas em tumores sólidos, além de câncer de pulmão”, diz o oncologista André Murad (foto), que analista os principais resultados.
Resultados de estudo de fase 3 apresentados no ESMO 2023, com publicação simultânea na New England Journal of Medicine, mostram que selpercatinib prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão comparado à quimioterapia à base de platina com ou sem pembrolizumab em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas avançado positivo para fusão RET. “É um estudo que consolida selpercatinib em primeira linha para essa população de pacientes”, diz o oncologista Guilherme Harada (foto), do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, que comenta os principais achados.
A combinação de imunoterapia com carboplatina/paclitaxel (CP) melhorou a sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de endométrio avançado. Shannon N. Westin, do MD Anderson Cancer Center, apresentou no ESMO 2023 o estudo de fase 3 DUO-E, com resultados que demonstram benefício significativo da adição de durvalumabe ao padrão de primeira linha nesse cenário de tratamento, seguido da manutenção de durvalumabe ± olaparibe. O trabalho foi publicado simultaneamente no Journal of Clinical Oncology (JCO), em artigo com participação da oncologista Andreia Melo (foto).
O estudo de Fase 3 TROPION-Breast01 avalia datopotamab deruxtecan (Dato-DXd) versus quimioterapia em pacientes com câncer de mama receptor hormonal positivo, HER2- negativo (HR+/HER2-) irressecável ou metastático, previamente tratados. O estudo alcançou o endpoint co-primário e mostrou ganho de sobrevida livre de progressão com benefício clínico e estatisticamente significativo, achado que apoia Dato-DXd como nova opção de tratamento nessa população de pacientes. O oncologista Fabio Franke (foto), investigador principal do Oncosite – Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia – comenta os resultados.