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Coberturas Especiais

Gilberto_Lopes_NET_OK.jpgA Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma atualização da sua Lista de Medicamentos Essenciais com a recomendação de 16 novos tratamentos contra o câncer. Durante a ASCO, o oncologista Gilberto Lopes (foto), do Centro Paulista de Oncologia (CPO) e um dos co-líderes da força-tarefa responsável pela Lista fará duas apresentações, uma sobre a Lista de Medicamentos Essenciais, e outra sobre acesso a tratamentos contra o câncer em países em desenvolvimento.

Anelisa_Destaque.jpgAo contrário da edição passada do congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), onde os holofotes na área gastrointestinal estavam voltados para a disputa no cenário do câncer colorretal metastático, a 51a edição da ASCO traz um panorama GI diversificado, com estudos interessantes em câncer colorretal, estômago e reto. Anelisa Coutinho (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta alguns destaques da edição esse ano.

Zukin_baixa_Horizontal.jpgEstudos que podem mudar a prática clínica no tratamento do câncer de pulmão concentraram as atenções na 51ª ASCO, refletindo a evolução das terapias-alvo e os resultados alcançados com a imunoterapia, até os avanços na radiocirurgia estereotáxica, com impacto nos desfechos de sobrevida e qualidade de vida. Quem comenta os destaques de Chicago é o oncologista Mauro Zukin (foto), do grupo COI, que desde 2012 integra o comitê educativo da ASCO em câncer de pulmão.

BALAN__O_PR__STATA_PG4TO6_ON4_NET_OK_ASCO_GU.jpgO estudo STAMPEDE é apontado como um dos destaques da 51ª ASCO e deve apresentar em Chicago resultados que mostram que a adição de docetaxel à terapia hormonal padrão aumenta a sobrevida global (SG) por um período médio de 10 meses em homens com câncer de próstata avançado recém-diagnosticados, sem tratamento prévio com terapia hormonal. No entanto, a adição de ácido zoledrônico à terapia padrão não teve impacto na sobrevida neste grupo de pacientes (Abstract 5001).

Lenalidomida_NET_OK.jpgUm novo agente empregado no tratamento de mieloma múltiplo aparece entre os estudos mais comentados da ASCO 2015. O ELOQUENT-2 (Abstract 8509) mostrou que adicionar elotuzumab ao esquema com lenalidomida e dexametasona reduziu em 30% o risco de progressão da doença. “Apesar de não ter demonstrado eficácia quando utilizado como monoterapia, o elotuzumab (anti-CS1) apresentou resultados quando associado a outras combinações”, explica a oncohematologista Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAM).

 

Diona_Damian_horiz.jpgEm conferência de imprensa realizada no dia 13 de maio, a ASCO antecipou alguns dos destaques do encontro anual, entre eles o estudo de Diona Damian (foto) e colegas da Universidade de Sydney, Austrália. Os pesquisadores mostraram que a nicotinamida (vitamina B) reduziu significativamente o câncer de pele não-melanoma e casos de keratoses actínicas.

linforma_N__o_Hodking_NET_OK.jpgEm Linfoma Não Hodgkin, o anti CD-20 obinutuzumabe (Gazyva®), mostrou bons resultados na apresentação do estudo GADOLIN (LBA 8502).  Laurie Helen Sehn e colegas mostraram em Chicago os dados preliminares do estudo de fase III que investigou obinutuzumab mais bendamustina comparado a bendamustina isoladamente, em pacientes com linfoma não-Hodgkin refratários a terapia com rituximab.

Mastectomia_NET_OK.jpgA atividade antitumoral de neratinibe em câncer de mama HER2 positivo será apresentada na ASCO 2015. Até agora, o agente tem se apresentado como um potente inibidor de HER-2 e também inibe a quinase do receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR).

Mama_News_1_OK.jpgA aprovação do everolimus, em 2012, em combinação com o exemestano para o tratamento de pacientes com receptor hormonal positivo (RH +) na pós-menopausa forneceu a prova de princípio de que a combinação de um agente hormonal com uma terapia-alvo pode prolongar a sobrevida dos pacientes e manter a terapia hormonal por um longo período de tempo. Desde então, diferentes esquemas de combinação com terapia endócrina têm sido desenvolvidos para o câncer de mama RH +.

ASH_Sangue_NET_OK.jpgO tratamento das doenças linfoproliferativas também tem experimentado avanços importantes. No esteio de um leque de inovações, a Leucemia Linfocítica Crônica vive uma verdadeira revolução, que coloca mais uma vez em evidência na ASCO os estudos com o ibrutinib (Imbruvica®), da Janssen (LBA 7005).