Uso de estatina pode diminuir mortalidade por câncer
Estudos relacionam níveis de colesterol e obesidade ao desenvolvimento e agressividade do câncer. Nesse contexto, tem se estudado o papel das estatinas na diminuição do risco de câncer e na mortalidade dos pacientes.
Um estudo randomizado considerou que a dissecção linfonodal não melhora a sobrevida em melanoma mesmo após uma biópsia positiva do linfonodo, o que provavelmente irá mudar a prática e concluir um longo debate sobre o papel desta abordagem.
Uma análise interina de um grande estudo de fase III apresentado por Asher Chanan-Khan (foto), professor de medicina da Clínica Mayo, de Jacksonville, Flórida, sugere que a combinação de ibrutinib e bendamustina/rituximabe (BR) melhora os resultados para pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) que progrediram ao tratamento prévio.
Um estudo clínico de fase II (LBA 8512) sugere que o daratumumab é eficaz como monoterapia em pacientes com mieloma múltiplo fortemente tratados. O ensaio considerou 106 pacientes que haviam progredido após, pelo menos, três tratamentos anteriores e os dados iniciais mostram que um em cada três pacientes respondeu a daratumumab, e a progressão da doença foi retardada em 3,7 meses em média.
Na oncohematologia, resultados de quatro estudos pivotais mostram que novas terapias podem ter papel em leucemia linfocítica crônica, (LLC), mielofibrose, linfoma não-Hodgkin indolente (LNH) e mieloma múltiplo.
A imunoterapia roubou a cena na 51ª ASCO e os inibidores de checkpoint ganharam os holofotes em Chicago. No maior encontro da oncologia mundial, diferentes grupos de pesquisa apresentaram resultados encorajadores que exploram a imunoterapia em tumores de difícil tratamento, como pulmão, fígado e no câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático.
Um estudo de fase II identificou o primeiro marcador genômico: uma deficiência no gene de reparo do DNA, o mismatch repair (MMR), é capaz de prever a resposta ao anticorpo anti-PD-1 pembrolizumab. Este marcador previu respostas em uma variedade de tipos de câncer (LBA 100).
Um estudo com 132 pacientes indica que a imunoterapia com pembrolizumab é eficaz no câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático. As descobertas podem preencher uma grande necessidade não atendida de melhores tratamentos para a doença (LBA6008).
Os resultados de um estudo randomizado de fase III (LBA 109) indicam que o anti PD-1 nivolumab é uma opção de tratamento eficaz para pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células não-escamosas (CPNPC).