Radiômica e sobrevida pós nefrectomia no câncer renal de células claras
Estudo do ICESP aceito para apresentação em poster no ASCO GU`23 avaliou a correlação dos resultados clínicos com a radiômica do tumor primário e as medidas radiológicas das lesões primárias e metastáticas em pacientes com carcinoma renal de células claras metastático (mCRCC) tratados com nefrectomia citorredutora. O oncologista Mateus Trinconi Cunha (na foto, à esquerda) é o primeiro autor, em análise que tem o oncologista José Maurício Mota como autor sênior.
O oncologista Fernando Maluf (foto) é primeiro autor de estudo aceito no programa científico do Genitourinary Cancers Symposium (ASCO GU`23), em análise que descreve e compara os resultados de pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração (mCRPC) tratados em hospitais públicos e privados no Brasil. O trabalho é do Latin American Cooperative Oncology Group e integra a sessão Trials in Progress.
Selecionado para apresentação em General Session, estudo com participação de pesquisadores da Royal Marsden NHS Foundation Trust buscou determinar se há melhora na qualidade de vida (QoL) após SBRT em comparação com cirurgia no câncer de próstata localizado (LPCa). A análise contribui com os primeiros dados randomizados para a comparação de SBRT com cirurgia nesse cenário de tratamento, indicando melhor pontuação para SBRT em relação à continência urinária e problemas sexuais. Bernardo Salvajoli (foto), médico especialista em radioterapia, analisa os resultados.
Bleomicina, etoposídeo e cisplatina (BEP) administrados 3 vezes por semana x 4 ciclos permanecem como quimioterapia padrão de 1ª linha para tumores de células germinativas (TCG) em pacientes metastáticos ou com doença de baixo risco e risco intermediário. Estudo randomizado de fase 3 apresentado na sessão Trials in Progress do ASCO GU`23 detalha um protocolo de pesquisa que espera inscrever mais de 600 participantes, em duas fases de análise, para comparar o padrão atual com um regime de tratamento acelerado.
Pacientes com metástases cerebrais de carcinoma de células renais (CCR) tratados com terapia combinada baseada em imuno-oncológicos podem ter sobrevida global superior comparados a pacientes recebendo monoterapia anti-VEGF, como apontam resultados do International Metastatic Renal Cell Carcinoma Database Consortium (IMDC).
O risco de exposição à radiação da por tomografia computadorizada (TC) padrão é uma grande preocupação na vigilância de pacientes com seminoma testicular em estágio I. O estudo randomizado TRISST demonstrou que a vigilância eficaz pode ser alcançada com um cronograma de exames de imagem reduzido e uso da ressonância magnética (MRI) em vez de TC. Agora, análise apresentada no ASCO GU`23 avaliou a custo-efetividade dos diferentes esquemas de vigilância em pacientes com seminoma no Reino Unido, indicando que 3 varreduras por MRI podem substituir a vigilância atual mais longa por TC. O oncologista Flavio Mavignier Cárcano (foto) comenta os resultados.
Qual a precisão do biomarcador miR371 para detectar doença residual mínima pós-orquiectomia em pacientes com tumores testiculares de células germinativas (TCG) em estágio inicial? Estudo destacado no ASCO GU`23 em sessão oral demonstrou que o plasma circulante miR371 tem alta especificidade e valor preditivo positivo na detecção de TCG inicial e pode ser usado para orientar a seleção do tratamento após a orquiectomia.
Philippe E. Spiess, do H. Lee Moffitt Cancer Center and Research Institute, é primeiro autor de análise genômica que buscou caracterizar a carga mutacional tumoral (TMB) do carcinoma de pênis de células escamosas (PSCC).
Análise destacada em General Session no ASCO GU`23 apresentou resultados de qualidade de vida reportados pelos próprios pacientes tratados com enfortumabe-vedotina no câncer urotelial localmente avançado ou metastático (la/mUC).
Rucaparib melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão radiográfica (rSLP) comparado a docetaxel ou abiraterona/enzalutamida em pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração (mCRPC) com mutação BRCA1 / 2 ou ATM. Os dados são do ensaio TRITON 3, destacado em sessão oral no ASCO GU`23. O oncologista Eduardo Zucca (foto) comenta os resultados.
Metanálise de seis estudos randomizados de Fase III do NRG/RTOG buscou validar o biomarcador MMAI (multi-modal artificial intelligence) como ferramenta prognóstica no câncer de próstata de alto risco, grupo que demanda número crescente de decisões terapêuticas.
