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Coberturas Especiais

O ESMO Breast Cancer 2024 selecionou para apresentação em poster os resultados do primeiro estágio do estudo prospectivo de fase II TUXEDO-2, de braço único, que avalia a atividade e segurança de datopotamab-deruxtecan (Dato-DXd) em pacientes com câncer de mama triplo negativo com metástases cerebrais ativas. A análise mostra respostas intracranianas e tolerabilidade, sugerindo que Dato-DXd pode ser uma terapia sistêmica bem-sucedida em metástases cerebrais ativas nessa população de pacientes.

Liderado pelo grupo de pesquisa francês Unicancer, o estudo internacional de Fase 2 DOLAF avalia a combinação de olaparibe, durvalumabe e fulvestranto em pacientes com câncer de mama metastático ER+, HER2-negativo e variantes patogênicas somáticas ou germinativas em genes da via de reparo de recombinação homóloga ou instabilidade de microssatélites. Os resultados foram selecionados para sessão oral no ESMO Breast 2024, em apresentação da oncologista Séverine Guiu.

Estudo de Fase IV com a versão atualizada do questionário de Qualidade de Vida em câncer de mama da European Organisation for. Research and Treatment of Cancer (EORTC) foi apresentado em sessão mini-oral no ESMO Breast 2024. “O EORTC QLQ BR42 incorpora os itens originais que permanecem relevantes, combinados com 19 novos itens que abordam os efeitos colaterais das terapias desenvolvidas nos últimos 20 anos”, afirmaram os autores.

Apresentados em sessão mini-oral no ESMO Breast 2024, resultados atualizados do estudo randomizado de Fase 3 DESTINY-Breast02 reforçam o benefício substancial do conjugado de anticorpo-medicamento trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em comparação com o tratamento de escolha do médico (TPC; trastuzumabe + capecitabina [cap] ou lapatinibe + cap) em pacientes com câncer de mama metastático HER2+ previamente tratados com T-DM1.

Osimertinibe melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação de EGFR em estágio III, irressecável, tratados com quimiorradioterapia e pode ser um novo padrão de tratamento para essa população. É o que apontam os resultados do estudo de fase 3 (LAURA) destacado em Sessão Plenária no ASCO 2024, demonstrando mediana de SLP de 39 meses no grupo osimertinibe (osi) em comparação a 6 meses no grupo placebo. Após 12 meses, 74% dos pacientes tratados com osi não apresentavam progressão da doença, contra 22% no grupo controle.

A terapia de consolidação com durvalumabe após quimiorradioterapia (CRT) demonstrou melhora na sobrevida global e sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de pulmão de células pequenas em estágio limitado em comparação com o atual padrão de tratamento com CRT isolada. “Este é o primeiro estudo a mostrar eficácia da imunoterapia nessa população de pacientes”, afirmou David Spigel (foto), diretor científico do Sarah Cannon Research Institute, em Nashville, e principal autor do estudo.

Nos ensaios DESTINY-BREAST (DB) 01, 02 e 03, o tratamento com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com câncer de mama metastático HER2+ previamente tratados resultou em taxas de resposta objetiva confirmadas por revisão central independente (ICR; cega para DB-02 e 03) de 62%, 70% e 79%, e taxas de resposta completa de 7%, 14% e 21%, respectivamente. No ASCO 2024, a oncologista Cristina Saura (foto) apresentou resultados da análise agrupada dos ensaios DB 01, 02 e 03, demonstrando respostas duráveis, ​​ com sobrevida global e livre de progressão prolongadas, que apoiam ainda mais o uso de T-DXd nessa população.

A utilização da telemedicina pode promover importante redução nas emissões de gases geradas durante a assistência ambulatorial para o tratamento do câncer, o que corresponde a uma pequena redução na mortalidade humana. Os dados são de estudo apresentado no ASCO 2024 por pesquisadores do Dana Farber Cancer Institute, com publicação simultânea de Hantel et. al. no JAMA Oncology. A análise mostrou que a transição para a telemedicina durante a pandemia da COVID-19 levou a uma redução relativa de 81% nas emissões de equivalentes de CO2.

No adenocarcinoma de esôfago localmente avançado ressecável, o tratamento com quimioterapia perioperatória melhorou a sobrevida em comparação com a quimiorradioterapia neoadjuvante. “Nosso estudo mostra a superioridade da quimioterapia perioperatória FLOT (5-FU/leucovorina/oxaliplatina/docetaxel) como estratégia multimodal nessa poulação de pacientes”, afirmou Jens Hoeppner (foto), cirurgião na Universidade de Bielefeld, Alemanha, e principal autor do estudo de Fase 3 ESOPEC (LBA1), apresentado em Sessão Plenária no ASCO 2024.