Dados preliminares apoiam o perfil de segurança da sequência DEDALUS
Andrea Riccardo Filippi (foto), Diretor de Radioterapia da Fundação IRCCS Policlinico San Matteo, Itália, apresentou no ELCC 2024 a análise preliminar de segurança do estudo de fase 2 DEDALUS, que avalia quimioimunoterapia de indução seguida de radioterapia hipofracionada (RT) desintensificada mais durvalumabe, seguida de manutenção com durvalumabe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) irressecável em estágio III, considerados não elegíveis para quimiorradioterapia concomitante. Os resultados apoiam a sequência experimental e indicam a viabilidade e tolerabilidade do estudo DEDALUS.
No EMPOWER-Lung 3 Parte 1, pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado e PD-L1 < 50% foram randomizados para 3 braços de tratamento: Quimioterapia (QT), cemiplimabe (CEMI) + QT ou CEMI + ipilimumabe (IPI) + QT. Os resultados clínicos para CEMI + IPI + QT versus QT (incluindo SG [HR: 0,615 (IC 95%, 0,441–0,857)]) foram relatados anteriormente. No ELCC 2024 foram relatados os resultados relatados pelos pacientes (PROs).
No estudo de Fase 3 FLAURA2 o tratamento de primeira linha com osimertinibe + quimioterapia com pemetrexede e platina (QTx) melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão versus osimertinibe isolado em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado com mutação do EGFR (HR 0,62; p<0,001). No ELCC 2024, resultados pós-progressão mostram tendência em direção ao benefício de sobrevida global, demonstrando que osimertinibe + QTx como primeira linha fornece benefício clínico além da progressão inicial. O oncologista William William (foto) comenta os resultados.
O estudo RATIONALE-315 avaliou a eficácia e segurança da adição de tislelizumab perioperatório ou placebo à quimioterapia (QT) neoadjuvante em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecável. No ELCC 2024 foram apresentados os principais resultados de cirurgia, demonstrando que a adição de tislelizumab à QT neoadjuvante foi acompanhado por melhora estatisticamente significativa na resposta patológica maior (MPR) e na taxa de resposta patológica completa, com segurança gerenciável.
No estudo de fase 2 LEAD, destacado em sessão mini-oral no ELCC 2024, Yan Zhang (foto) apresentou os resultados de radioterapia em baixas doses (LDRT) mais durvalumabe e etoposídeo como tratamento de primeira linha em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células escamoso (ES-CPPC), indicando mediana de sobrevida livre de progressão prolongada, taxa de resposta de 87% e bom perfil de segurança.