Produtos químicos cancerígenos em usuários de cigarros eletrônicos
Estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia publicado em março no periódico Pediatrics identificou a presença de substâncias químicas cancerígenas associadas ao uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes. “Este estudo mostra que não existem níveis seguros para se consumir tabaco", afirma o oncologista Marcelo Cruz (foto), do Developmental Therapeutics Program da Divisão de Hematologia e Oncologia da Northwestern University.
Níveis elevados de vitamina D podem significar menor risco de desenvolver câncer, incluindo câncer de fígado. A conclusão é de um dos primeiros estudos a analisar os efeitos da vitamina D e risco de câncer em uma população asiática. Os resultados foram publicados no British Medical Journal.
Na oncologia, debates acalorados em torno de conflitos de interesse e do elevado custo dos modernos agentes terapêuticos estão longe de acabar. Ao contrário, têm novos capítulos, um deles protagonizado por cerca de 12 grupos de advocacy que acusam a Novartis de “mentiras, ameaças e subornos" para dificultar o acesso ao mesilato de imatinibe (Glivec) para pacientes com GIST e Leucemia Mieloide Crônica em países em desenvolvimento.
Estudo retrospectivo que avaliou 47 moléculas aprovadas pela agência reguladora Food and Drug Administration e recomendadas por guidelines de conduta do National Comprehensive Cancer Network sustenta que o NCCN faz recomendações com fraco valor de evidência em seus guidelines. Os resultados foram publicados no British Medical Journal.
Quais são as tendências e os benefícios de sobrevida com o uso da dissecção, quimioterapia e radioterapia em pacientes com câncer de pênis avançado, com comprometimento linfonodal? Estudo de revisão com informações de 1123 pacientes da Base de dados Nacional de Câncer dos EUA mostra os resultados em artigo no JAMA Oncology.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do pertuzumabe (Perjeta®, Roche Farma Brasil) para o tratamento adjuvante do câncer de mama inicial HER2+. Publicada no Diário Oficial da União dia 26 de fevereiro, a aprovação é baseada nos resultados do estudo de fase III APHINITY, que avaliou a adição de pertuzumabe ao tratamento adjuvante com trastuzumabe e quimioterapia.
Na oncologia, a maior parte dos medicamentos que receberam aprovação acelerada ao longo dos últimos 25 anos demonstraram benefício clínico, garantem as autoridades da Food and Drug Administration (FDA), em artigo no JAMA Oncology. No entanto, a agência reguladora norte-americana observa que 5% dessas drogas foram retiradas do mercado pelos patrocinadores e 40% ainda não completaram os requisitos de pós-comercialização para as indicações recebidas. Outro achado mostra que 72% das aprovações aceleradas foram embasadas em estudos de braço único.