Quimioterapia com platina no câncer de pâncreas metastático HR-mutado
Pacientes com câncer de pâncreas metastático com mutações somáticas ou na linhagem germinativa nos genes de reparo do DNA apresentaram melhores resultados clínicos com a quimioterapia à base de platina em comparação com pacientes sem essas mutações. Os resultados foram publicados na Clinical Cancer Research, periódico da American Association for Cancer Research (AACR). O oncogeneticista José Cláudio Casali (foto), chefe do Departamento de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center e 2º Diretor Científico do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP), comenta o trabalho.
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) são coautores de artigo publicado no Lancet Oncology que busca revisar as diretrizes disponíveis de 63 sociedades de oncologia e disponibilizar recomendações para pacientes com câncer durante a pandemia da COVID-19 em 22 idiomas. O oncologista Ramon Andrade de Mello (foto)*, um dos 48 médicos de 27 países que participaram voluntariamente do painel científico internacional, comenta a iniciativa.
Estudo apresentado no ESMO Breast Cancer Virtual Meeting 2020, realizado nos dias 23 e 24 de maio, demonstrou que a fadiga relacionada ao câncer entre sobreviventes de câncer de mama precoce é um assunto negligenciado. “A fadiga relacionada ao câncer acomete uma a cada três mulheres e muitas vezes não é um assunto abordado em consultas de rotina. Esses resultados reforçam a necessidade de discutir diferentes métodos para ajudar essas pacientes”, observa o oncologista Evandro de Azambuja (foto), do Institut Jules Bordet, em Bruxelas, Bélgica.
Estudo brasileiro multicêntrico publicado no Journal for Immunotherapy of Cancer demonstrou que os linfócitos T reguladores produzidos após uma infecção grave podem inibir o câncer colorretal induzido por inflamação intestinal (colite). O trabalho foi tema de doutorado do médico Caio Abner Leite (foto), doutor em Oncologia pelo A.C. Camargo Cancer Center.
A U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou olaparibe (Lynparza®, Astrazeneca) para o tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração e mutação em genes de reparo da recombinação homóloga (HRRm) que progrediram após tratamento prévio com enzalutamida ou abiraterona. A aprovação foi baseada nos resultados do estudo de Fase III PROfound, publicado na New England Journal of Medicine1.
Revisão sistemática realizada por alunos da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) buscou avaliar o efeito da atividade física sobre os sintomas e a qualidade da vida em pacientes com câncer de pulmão. Os resultados do estudo foram publicados no periódico Supportive Care in Cancer. O oncologista Gilberto Castro (foto), chefe da Área de Oncologia Torácica do ICESP e médico do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, é o autor sênior do trabalho.
Estudo publicado no periódico PLOS ONE analisou as características clínico-patológicas, fatores prognósticos e resultados de pacientes com câncer de endométrio tratadas e acompanhadas por um período de 10 anos no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). O ginecologista Jesus Paula Carvalho (foto), Professor da FMUSP e chefe da Equipe de Ginecologia do ICESP, é o autor sênior do trabalho que tem a ginecologista Cristina Anton como primeira autora.
A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou um guia com orientações para ajudar a proteger a segurança dos pacientes e das equipes de saúde antes de retomar os atendimentos de rotina durante a pandemia da COVID-19.
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou o ripretinib (QINLOCK™, Deciphera Pharmaceuticals, Inc.) para a quarta linha de tratamento de pacientes adultos com tumor estromal gastrointestinal avançado (GIST) que receberam tratamento prévio com 3 ou mais inibidores de quinase, incluindo o imatinibe. A aprovação é baseada no estudo de Fase III INVICTUS.
A U.S. Food and Drug Administration concedeu aprovação acelerada ao rucaparib (RUBRACA®, Clovis Oncology, Inc.) para pacientes com mutação BRCA (linha germinativa e/ou somática) associada ao câncer de próstata metastático resistente à castração (mCRPC) tratados previamente com terapia de deprivação androgênica e quimioterapia à base de taxano. A aprovação é baseada no estudo TRITON2.