Linfadenectomia pélvica padrão ou estendida na cistectomia radical
Destacado em Sessão Plenária no congresso anual da European Association of Urology (EAU), em apresentação de Seth Lerner, do Baylor College of Medicine, o estudo de fase III SWOG S1011 não mostrou benefício de sobrevida livre de doença ou sobrevida global para linfadenectomia estendida em comparação com linfadenectomia pélvica padrão em pacientes com carcinoma urotelial músculo-invasivo tratados com cistectomia radical. O urologista Gustavo Franco Carvalhal (foto) comenta os resultados.
“Validamos a utilidade clínica da recém-proposta classificação N da 9ª edição para estágios clínicos e patológicos no câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP)”, destacam Kim et al. em artigo publicado no Journal of Thoracic Oncology. A nova classificação N mostrou clara separação prognóstica entre todas as categorias (N0, N1, N2a e N2b) em termos de sobrevida global e sobrevida livre de recorrência.
A terapia com células T do receptor de antígeno quimérico (CAR) trouxe impacto sem precedentes no tratamento de malignidades hematológicas, como leucemia linfoblástica aguda, linfoma de células B e mieloma múltiplo, mas a eficácia das CAR T cells em tumores sólidos permanece limitada. Dois estudos publicados na Nature trazem novos insights que podem melhorar a eficácia das CAR T cells contra tumores sólidos.
Qual é a validade dos alvos moleculares e do benefício clínico dos medicamentos contra o câncer direcionados ao genoma aprovados pela Food and Drug Administration? Análise que utilizou a Escala de Magnitude de Benefício Clínico da Sociedade Europeia de Oncologia e a escala validada para medir o impacto clínico de alvos moleculares mostrou que menos de um terço dos ensaios que embasaram registro sanitário demonstrou benefícios substanciais para os pacientes no momento da aprovação.
A criação de grupos cooperativos de pesquisa em câncer na América Latina contribuiu para aumentar a participação regional na pesquisa em câncer do pulmão nas últimas duas décadas, como aponta análise de Knapp et al. publicada no JCO Global Oncology. Apesar dos avanços, o estudo mostra que pacientes latino-americanos ainda são sub-representados nos ensaios clínicos.
Em pacientes com câncer de cólon localmente avançado, a quimioterapia neoadjuvante com mFOLFOX6 ou CAPOX foi segura e aumentou a chance de downstaging patológico, mas não melhorou a sobrevida livre de doença em comparação com a cirurgia inicial (tratamento padrão). Os resultados são do estudo randomizado de Fase III OPTICAL, publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO).