Enquanto as taxas de cura alcançam hoje 65% entre os tipos de câncer mais prevalentes, nos tumores raros o índice cai para 47%, o que mostra uma realidade que desafia médicos e pacientes na construção de um cenário com resultados mais encorajadores.
Enquanto as taxas de cura alcançam hoje 65% entre os tipos de câncer mais prevalentes, nos tumores raros o índice cai para 47%, o que mostra uma realidade que desafia médicos e pacientes na construção de um cenário com resultados mais encorajadores.
Pesquisadores da Mayo Clinic em Jacksonville, Flórida, e da Universidade de Oslo, na Noruega, identificaram uma molécula que leva células pancreáticas normais a mudar sua forma, lançando as bases para o desenvolvimento do câncer de pâncreas, um dos tumores mais difíceis de tratar.
O câncer de próstata é a segunda principal causa de câncer em homens e apenas uma classe de quimioterapia baseada em taxanos é eficaz contra a doença. Estudo publicado no dia 15 de fevereiro na revista Clinical Cancer Research mostra que alguns pacientes de câncer de próstata podem ter resposta superior ao agente cabazitaxel em relação ao docetaxel, apesar de serem ambos taxanos.
Estudo publicado dia 20 de fevereiro na revista Science mostrou que os danos causados pela radiação ultravioleta continuam por até três horas após a exposição ao sol. O estudo foi liderado por Sanjay Premi, da Universidade de Yale, e contou com a participação dos químicos brasileiros Camila Mano, da Universidade de São Paulo (USP), e Etelvino Bechara, professor ligado à USP e à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A American Society of Clinical Oncology (ASCO) aprovou novas diretrizes de cuidados para os sobreviventes de câncer de próstata.
Modelos de previsão de risco de câncer de mama têm subestimado o risco para mulheres afro-americanas, contribuindo para reduzir as taxas de recrutamento em ensaios clínicos de prevenção.
5-FU representa a pedra fundamental de muitos regimes de combinação de quimioterapia para o câncer de cólon, mas carrega um risco de toxicidade grave que pode levar à morte.
Pesquisadores do MD Anderson Cancer Center demonstraram que falhas no processo conhecido como edição de RNA conduzem ao crescimento do melanoma e à progressão da doença. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Cell Biology.
Estudo publicado no periódico Stroke (2015:46:A210) sugere que sobreviventes de acidente vascular cerebral isquêmico têm um maior risco de curto prazo para desenvolver câncer de pele, câncer de próstata e outros tumores malignos. O artigo descreve o trabalho de Adnan Qureshi e colegas, da Universidade de Minnesota, e conclui que a incidência de neoplasias ajustada por idade foi 20% maior entre sobreviventes de AVC incluídos no estudo um ano após o acidente vascular cerebral e 40% superior dois anos após o evento isquêmico.
Um grande estudo prospectivo apresentado por pesquisadores do Princess Margaret Cancer Centre, em Toronto, foi um dos destaques da ICHNO 2015, a Conferência Internacional sobre abordagens inovadoras na oncologia em cabeça e pescoço, realizada em Nice, na França, de 12 a 14 de fevereiro. Luiz Paulo Kowalski, diretor do núcleo de Cabeça e Pescoço do AC Camargo Cancer Center, comenta o estudo com exclusividade para o Onconews.
O FDA concedeu no dia 13 de fevereiro a aprovação para o uso de lenvatinibe (Lenvima®) para tratar pacientes com câncer diferenciado da tireoide (CDT) refratários à terapia com iodo radioativo.
A terapia de reposição hormonal (TRH) aumenta o risco de câncer de ovário. A conclusão é do estudo liderado por Richard Peto, da Universidade de Oxford, que publicou os resultados no Lancet, na edição online de 12 de fevereiro, a partir de uma meta-análise de 52 estudos epidemiológicos.
Na Inglaterra, os pacientes com mieloma múltiplo não terão acesso ao tratamento com pomalidomida depois que o NICE, o serviço nacional de saúde britânico, emitiu um parecer negando o medicamento para uso em terceira linha. As autoridades inglesas consideraram que o agente não é custo-efetivo.
O estudo de fase III GADOLIN apresentou resultados positivos do anticorpo monoclonal obinutuzumabe no tratamento de pacientes com linfoma não-Hodgkin que progrediram ou se tornaram resistentes à terapia com rituximabe.
Para celebrar seu 50º aniversário, comemorado em 2014, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) solicitou à comunidade oncológica a indicação dos cinco avanços fundamentais na pesquisa do câncer e na assistência ao paciente ao longo dos últimos 50 anos.
Pacientes com câncer retal localmente avançado que receberam radioterapia pré-operatória com irinotecano mais capecitabina ou oxaliplatina e capecitabina têm uma taxa de sobrevida global em quatro anos de 85% e 75%, respectivamente.
A American Society for Radiation Oncology (ASTRO) apresentou os dados de longo prazo do estudo alemão ARO 96-02, com a análise de 10 anos de seguimento. O radio-oncologista Robson Ferrigno (foto), ex-presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, analisa os resultados com exclusividade para Onconews.
O especialista Ricardo Caponero (foto), oncologista clínico e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cuidados Paliativos, analisa estudo publicado no ‘The Journal of the American Medical Association’ (JAMA) e alerta para os desvios de conceber os cuidados paliativos como forma de economia na saúde.
O estudo COMBI-d anunciou no dia 6 de fevereiro os resultados finais de sobrevida global (SG) em pacientes de melanoma metastático com mutação BRAF V600E/K tratados com a combinação de dabrafenibe e trametinibe.
Dois estudos publicados no periódico Cancer Gene Therapy (Volume 22, edição 1, Janeiro de 2015) apontaram o potencial de novas estratégias de tratamento para o glioblastoma, o tumor maligno mais comum do sistema nervoso central. Marcos Maldaun (foto), presidente da Sociedade Latino-Americana de Neuro-Oncologia (SNOLA), comentou os estudos com exclusividade para o Onconews.
A mídia internacional repercutiu as críticas ao estudo do Johns Hopkins publicado recentemente na revista Science. A pesquisa despertou polêmica ao atribuir ao azar dois terços das mutações associadas ao câncer, superando os fatores ambientais e genéticos combinados. No Dia Mundial do Câncer, o oncologista Evanius Wiermann, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), comenta a pesquisa e deixa um recado à comunidade médica brasileira.