04052024Sáb
AtualizadoSex, 03 Maio 2024 6pm
  • Estudo brasileiro descreve o cenário do transplante alogênico em adultos com leucemia linfoblástica aguda no Brasil

    wellingtonWellington F. Silva (foto), hematologista do ICESP é primeiro autor de estudo que descreve os resultados do transplante alogênico de células-tronco (TCTH) em pacientes com leucemia linfoblástica aguda (LLA) em centros brasileiros, com resultados que impactam a estratégia de seleção de doadores no nosso país. A análise foi apresentada na ASH 2021 e examina os fatores de risco para sobrevida global (OS), sobrevida livre de doença (DFS), incidência cumulativa de recidiva (CIR), mortalidade sem recidiva (NRM) e doença do enxerto contra hospedeiro (GVHD) após TCTH.

  • Estudo brasileiro mostra resultados de células CAR-T no tratamento de leucemia e linfoma

    Com o objetivo de desenvolver um produto nacional e disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS), pesquisadores do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas de São Paulo avançam em uma solução acadêmica com células CAR-T para o tratamento de malignidades hematológicas. Os primeiros resultados de eficácia e segurança estão em artigo de Camila Donadei e colegas, publicado na Bone Marrow Transplantation (Nature), em trabalho que tem como autor sênior o hematologista Diego Villa Clé.

  • Estudo brasileiro mostra resultados de isatuximabe no mieloma múltiplo recidivado

    marcelo capra bxMarcelo Capra (foto), do Centro Integrado de Hematologia e Oncologia do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, é primeiro autor de análise de subgrupo do estudo randomizado de Fase 3 (IKEMA) apresentada no congresso da Sociedade Americana de Hematologia (ASH 2022), que avaliouisatuximabe maiscarfilzomibe edexametasona no tratamento do mieloma múltiplo recidivado, de acordo com as linhas prévias de tratamento. Os resultados apresentados são consistentes com o benefício observado na população geral do estudo IKEMA e apoiam ainda mais Isa-Kd como um tratamento padrão para pacientes com MM recidivado.

  • Estudo com participação brasileira no ASH 2021

    marcelo capra bxEstudo de Fase Ib/II que avaliou nanatinostat (Nstat) e valganciclovir (VGCV) em pacientes com linfoma recorrente ou refratário associado ao Vírus Epstein-Barr (EBV+) foi destaque na ASH 2021, selecionado em sessão oral. O hematologista Marcelo Capra (foto), do Hospital do Câncer Mãe de Deus, Porto Alegre, é coautor do trabalho (VT3996-201).

  • Estudo de mundo real compara modalidades de tratamento no LCM

    luis alberto lageEstudo publicado na Cancersdescreveu resultados terapêuticos e características clínico-laboratoriais da maior coorte latino-americana de pacientes com linfoma de células do manto (LCM) tratados em ambiente real. O trabalho tem como primeiro autor o pesquisador Luís Alberto Covas Lage (foto), do Departamento de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

  • Estudo do T-Cell Brazil Project é selecionado no ASH 2022

    luis alberto lageLuís Alberto de Pádua Covas Lage (foto), da Divisão de Hematologia e Terapia Celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é primeiro autor de estudo realizado pelo T-Cell Brazil Project selecionado para apresentação no ASH`22.  A análise retrospectiva envolve dados de 20 diferentes instituições brasileiras, com o objetivo de descrever o panorama nacional do Linfoma extranodal tipo nasal de células T/Natural Killer (ENKTL-NT).

  • Estudo finlandês apresenta teste preditivo de resposta ao tratamento na LMA

    lma2 ash22Estudo finlandês que utilizou testes ex vivo de sensibilidade para prever a resposta à terapia com Venetoclax (Ven) em combinação com azacitidina (Aza) em pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) com doença recorrente ou refratária apresentou no ASH 2022 resultados encorajadores, mostrando alta correlação com as respostas ao tratamento.

  • Estudo global avalia imunogenicidade da vacina contra COVID-19 em pacientes oncohematológicos tratados com terapia celular

    covid hematoO Centro Internacional de Pesquisa de Transplante de Sangue e Medula óssea (CIBMTR®) anunciou o lançamento de um grande estudo observacional para entender a segurança, eficácia e durabilidade das respostas às vacinas contra COVID-19 em pacientes com doenças hematológicas malignas e não malignas tratados com transplante de células hematopoiéticas (HCT) ou terapias celulares. O estudo iniciou o recrutamento e pretende inscrever 732 pacientes que receberam HCT ou terapia CAR T cells nos últimos 12 meses, prevendo como parte do padrão de cuidados a vacinação contra a COVID-19.

  • Estudo mede eficácia das vacinas SARS CoV-2 no mieloma múltiplo

    hungria 22 bxPacientes com malignidades de células B, incluindo mieloma múltiplo, apresentam risco aumentado de mortalidade relacionada a COVID-19 e resposta sorológica variável à vacina. Estudo reportado por Nooka et al. no Journal of Clinical Oncology buscou quantificar a capacidade dos anticorpos induzidos pela vacina de neutralizar o SARS CoV-2 ou suas variantes nesses pacientes. Os resultados mostram que anticorpos neutralizantes (nAbs) são gerados em apenas 54% dos pacientes com mieloma que receberam vacinas de RNA. “Compreender os determinantes da indução de nAbs mediada por vacina em pacientes com mieloma múltiplo é fundamental para desenvolver estratégias para proteger esses pacientes”, avalia Vânia Hungria (foto), professora adjunta de Hematologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).

  • Estudo mostra benefício de andrógenos na LMA em idosos

    Idoso_NET_OK.jpgArtigo publicado no Journal of Clinical Oncology apresenta os resultados do estudo do grupo francês (GOELAMS) e conclui que a terapia de manutenção com noretandrolona melhora significativamente a sobrevida em pacientes idosos com leucemia mielóide aguda (LMA), sem aumentar a toxicidade.

  • Estudo piloto mostra resultados com células CAR T no mieloma múltiplo politratado

    ASH Sangue NET OK 2Estudo multicêntrico de braço único realizado em cinco centros acadêmicos na Espanha reportou em publicação online no Lancet Oncology resultados de uma terapia com células T do receptor de antígeno quimérico (CAR) que pode aumentar a disponibilidade desses tratamentos em todo o mundo. “Nosso objetivo foi avaliar a segurança e a atividade do ARI0002h, uma terapia CAR T direcionada ao BCMA desenvolvida pela academia, em pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário fortemente tratados”, descrevem os autores.

  • Etnia e participação na pesquisa clínica em DLBCL

    diversidadeO desenho do estudo clínico e os modernos critérios de inclusão/exclusão acabam por impactar o perfil racial e étnico de pacientes inscritos em ensaios de primeira linha no Linfoma Difuso de Grandes Células B (DLBCL, da sigla em inglês). É o que aponta análise de pesquisadores da Universidade de Iowa/Mayo Clinic apresentada no ASH 2022, demonstrando a necessidade de critérios mais inclusivos no ambiente de pesquisa clínica.

  • EURO-SKI: análise final confirma viabilidade da interrupção de TKIs na LMC

    nelson hamerschlak1O estudo European Stop Kinase Inhibitors (EURO-SKI) é o maior ensaio clínico para investigar a cessação dos inibidores da tirosina quinase (TKIs) em pacientes com leucemia mieloide crônica em remissão molecular estável. A análise final após 3 anos de acompanhamento demonstra que os principais endpoints foram alcançados, com sobrevida livre de recorrência molecular de 61% aos 6 meses e de 46% aos 36 meses, com taxa de sobrevida global de 98% em 3 anos. O hematologista Nelson Hamerschlak (foto), coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do Hospital Israelita Albert Einstein, analisa os principais achados.

  • Europa concede aprovação condicional para venetoclax em LLC

    ASH_Sangue_NET_OK_2.jpgA Comissão Europeia concedeu autorização condicional de comercialização para o venetoclax como monoterapia para o tratamento de leucemia linfocítica crônica com deleção 17p ou mutação TP53 em pacientes que não responderam ao tratamento com inibidor de receptor de célula B e/ou com quimioterapia.1

  • Exames de sangue na vigilância de linfoma, qual o valor?

    GUILHERME PERINI NET OKExames de sangue de rotina não têm impacto na sobrevida e, portanto, têm valor limitado na vigilância de pacientes com linfoma. A conclusão é de estudo publicado no British Journal of Cancer. “O estudo mostra que é seguro omitir tais exames da prática médica diária, poupando os pacientes da preocupação com falsos positivos e evitando desperdício de recursos. Fica cada vez mais claro que, no seguimento de pacientes tratados para linfoma, menos é mais”, observa o hematologista Guilherme Perini (foto), do Hospital Israelita Albert Einstein.

  • Exposição a agrotóxicos e resposta a imunoquimioterapia no linfoma difuso de grandes células B

    agrotoxicos NET OKQual é o prognóstico de pacientes tratados para linfoma difuso de grandes células B (DLBCL) com histórico de exposição ocupacional a agrotóxicos? Estudo de coorte retrospectivo publicado no JAMA Network Open mostrou que a exposição profissional a pesticidas agrícolas pode ser um fator de risco independente para falha do tratamento e foi associada à menor sobrevida livre de eventos e sobrevida global entre os pacientes com linfoma difuso de grandes células B.

  • Exposição à doxorrubicina e risco de câncer de mama

    larissa teixeiraEstudos holandês publicado no Journal of Clinical Oncology mostra que entre sobreviventes de linfoma de Hodgkin (LH), a exposição à doxorrubicina aumentou o risco de câncer de mama. "Por acometer predominantemente pessoas mais jovens, um dos grandes desafios do Linfoma de Hodgkin é fornecer um tratamento eficaz com o mínimo de efeitos colaterais a longo prazo, tendo em vista que são indivíduos com longa expectativa de vida após o término do tratamento", observa Larissa Teixeira (foto), hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital Municipal Vila Santa Catarina, em São Paulo.

  • Exposição ao venetoclax, eficácia e segurança no mieloma múltiplo recidivado/refratário

    mieloma multiploEm pacientes com mieloma múltiplo recidivado/refratário t(11;14)-positivo, a exposição a doses mais elevadas de venetoclax resultou em eficácia melhorada sem aumento nos eventos de segurança em comparação com a exposição a doses mais baixas. Os resultados são de análise apresentada no ASH 2022 que buscou avaliar a relação exposição-resposta de venetoclax em um estudo de fase 1/2 (NCT01794520) avaliando a monoterapia de venetoclax e em combinação com dexametasona nessa popualçao de pacientes para informar a seleção de dose do estudo de Fase 3 CANOVA (NCT03539744).

  • Exposição ocupacional a agrotóxicos e resposta a imunoquimioterapia

    Otavio Baiocchi ASH2018Estudo de coorte retrospectivo publicado no JAMA Network Open mostrou que a exposição profissional a pesticidas agrícolas pode ser um fator de risco independente na falha do tratamento e foi associada à menor sobrevida livre de eventos e sobrevida global entre os pacientes com linfoma difuso de grandes células B. Otávio Baiocchi (foto), professor adjunto da Unifesp e diretor da Hematologia e Transplante de Medula Óssea do Grupo Americas, em São Paulo, comenta o trabalho.

  • Fatores de Prognóstico no Mieloma Múltiplo

    MM.jpgNos últimos anos, grandes avanços ocorreram na compreensão da biologia e no tratamento do mieloma múltiplo. A introdução das chamadas novas drogas, as imunomoduladoras (talidomida, lenalidomida), inibidores de proteassoma (bortezomibe, carfilzomibe) e mais recentemente a imunoterapia, tem levado ao aumento da sobrevida. Gracia A Martinez, médica assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), fala sobre como refinamento na pesquisa de fatores de prognóstico pode melhorar a estratificação dos pacientes em subgrupos mais homogêneos quanto à expectativa de sobrevida.