05052024Dom
AtualizadoSex, 03 Maio 2024 6pm
  • Eficácia de tratamentos para mieloma múltiplo em ensaios controlados versus mundo real

    Pesquisa 2018 NET OKEstudo retrospectivo de base populacional apresentado no ASH 2023 destaca a diferença significativa de eficácia-efetividade entre os resultados de ensaios randomizados controlados (do inglês, RCT - randomized controlled trials) que embasam o registro de regimes de tratamento para o mieloma múltiplo, e o uso desses regimes em pacientes de mundo real. “Os pacientes de mundo real apresentaram sobrevida livre de progressão 44% pior e sobrevida global 75% inferior em comparação com pacientes de RCTs”, destacaram os autores.

  • Eficácia do transplante autólogo em idosos com mieloma múltiplo

    IDOSO PACIENTE NET OKEmbora o transplante autólogo de células hematopoiéticas (TCTH) seja um tratamento eficaz para o mieloma múltiplo, apenas quatro em cada 10 pacientes recebem essa terapia. Um novo estudo apresentado na ASH 2019, em Orlando, mostra que o TCTH é seguro e eficaz em pacientes mais idosos e sugere que mais pessoas poderiam se beneficiar da terapia.

  • EHA 2018: avanços e controvérsias na oncohematologia

    eha23 logo NET OKTemas que estão na fronteira concentraram as atenções no 23º Congresso anual da European Hematologic Association (EHA), realizado de 14 a 17 de junho em Estocolmo, Suécia. Entre os destaques do programa científico do primeiro dia, a EHA 2018 trouxe novos dados sobre o papel do microbioma no transplante alogênico, em apresentação oral de Roni Shouval (Abstract S126), assim como apresentou os resultados da análise interina do estudo RELEVANCE no linfoma folicular (Abstract S 154). A terapia CAR T Cell bb2121 mostrou resultados encorajadores em mieloma múltiplo em pacientes politratados (Abstract S138), em apresentação de Jesus G. Berdeja.

  • EHA 2022: axi-cel apresenta resultados no linfoma de grandes células B

    IDOSO PACIENTE NET OKAnálise de subgrupo do estudo ZUMA-7 apresentada no congresso anual da European Hematology Association (EHA 2022) mostrou que pacientes com 65 anos ou mais com linfoma de grandes células B (LBCL) recidivado/refratário (R/R) tiveram resultados favoráveis ​​com axicabtagene ciloleucel (axi-cel) em comparação com o padrão de cuidados (SOC).

  • ELOQUENT-1: elotuzumab não atinge endpoint primário no mieloma múltiplo sem tratamento prévio

    ASH Sangue NET OKO estudo de fase III ELOQUENT-1 não atingiu o endpoint primário de sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticado, sem tratamento prévio e não elegíveis ao transplante. O estudo avaliou a combinação de elotuzumab (Empliciti®, Bristol Myers Squibb) mais lenalidomida (Revlimid®) e dexametasona (ERd) versus lenalidomida e dexametasona isolada (Rd).

  • ELOQUENT-2 mostra resultados em mieloma múltiplo

    Lenalidomida_NET_OK.jpgUm novo agente empregado no tratamento de mieloma múltiplo aparece entre os estudos mais comentados da ASCO 2015. O ELOQUENT-2 (Abstract 8509) mostrou que adicionar elotuzumab ao esquema com lenalidomida e dexametasona reduziu em 30% o risco de progressão da doença. “Apesar de não ter demonstrado eficácia quando utilizado como monoterapia, o elotuzumab (anti-CS1) apresentou resultados quando associado a outras combinações”, explica a oncohematologista Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAM).

     

  • Elotuzumabe não mostra benefício no mieloma múltiplo recém diagnosticado

    ASH Sangue NET OK 2A adição de elotuzumabe à indução ou consolidação com lenalidomida, bortezomibe e dexametasona (RVd) e à manutenção com lenalidomida não proporcionou benefício clínico em pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticado e elegíveis para transplante. É o que mostram resultados de estudo multicêntrico (GMMG-HD6) publicado no Lancet Haematology.

  • Encontro de Oncologia e Hematologia

    EVENTO JAU NET OKO Hospital Amaral Carvalho (HAC) promove o Encontro de Oncologia e Hematologia e a III Jornada de Terapia Intensiva Oncológica nos dias 05 e 06 de outubro, em Barra Bonita, São Paulo.

  • ENDEAVOUR: carfilzomib em mieloma múltiplo

    Vania_Hungria_NET_OK.jpgA edição de janeiro do Lancet Oncology publicou os resultados do ENDEAVOR, estudo randomizado de fase 3 que confirmou a eficácia e segurança do carfilzomib (kyprolis®) com dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo recorrente ou refratário. A hematologista brasileira, Vânia Hungria (foto), é uma das autoras do artigo.

  • Ensaios pivotais e disparidades na oncohematologia

    MAIOLINO NET OKHá uma sub-representação com desequilíbrios demográficos e geográficos significativos nos principais ensaios clínicos que levaram a aprovações de medicamentos para leucemias e mieloma múltiplo em comparação com a população afetada, descreve análise de Casey et al publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO). ““Essa é uma questão que vem preocupando os pesquisadores e as próprias agências reguladoras do mundo inteiro, porque esses estudos importantes para aprovação regulatória não têm incluído pacientes que muitas vezes representam a maioria dos pacientes afetados por aquela condição", afirma o oncohematologista Angelo Maiolino (foto).

  • EPCORE NHL-1: epcoritamab e qualidade de vida em pacientes com linfoma de grandes células B recidivado ou refratário

    tycel phillipsPacientes com linfoma de grandes células B recidivado ou refratário relataram melhorias consistentes em seus sintomas e na qualidade de vida geral durante o tratamento com epcoritamab ((DuoBody®-CD3xCD20, Abbvie), um anticorpo biespecífico administrado por via subcutânea. Os resultados são de análise do estudo EPCORE NHL-1, apresentada no ASH 2022 por Tycel Phillips (foto), da Universidade de Michigan.

  • EPCORE NHL-5: Epcoritamab e lenalidomida no LDGCB recidivante e/ou refratário

    linfoma celulas mantoA combinação do anticorpo CD3xCD20 biespecífico epcoritamab com lenalidomida mostrou atividade antitumoral promissora com um perfil de segurança favorável em pacientes com linfoma difuso de grandes células B recidivante/refratário. Os resultados são de análise do estudo EPCORE NHL-5 (braço 1), selecionado para apresentação oral no ASH 2023.

  • Epcoritamab mostra eficácia e segurança no linfoma de grandes células B

    sangueEpcoritamab, um anticorpo CD3xCD20 biespecífico administrado por via subcutânea (SC), demonstrou potente atividade antitumoral como agente único e em combinação. Os resultados da coorte de expansão EPCORE NHL-1 LBCL demonstraram eficácia clinicamente significativa em uma população altamente refratária, com perfil de segurança gerenciável, consistente com achados anteriores (Thieblemont et al, EHA 2022). No ASH 2022, os pesquisadores apresentaram dados adicionais de eficácia e segurança de epcoritamab na coorte de expansão envolvendo pacientes com linfoma de grandes células B (LBCL) do estudo de fase 2 EPCORE NHL-1 (NCT03625037).

  • Epcoritamab mostra resultados no linfoma folicular recidivante/refratário difícil de tratar

    ASH Sangue NET OK 2O tratamento com o anticorpo biespecífico epcoritamab como agente único conferiu taxa de resposta global de 82% e 63% de taxa de resposta completa em pacientes adultos com linfoma folicular recidivante/refratário previamente tratados com duas ou mais terapias. Os resultados são do estudo de Fase 1/2 EPCORE™ NHL-1, selecionado para apresentação em pôster no ASH 2023.

  • Epidemiologia dos LPCT na América Latina, características clínicas e resultados

    thais fischer 1A brasileira Thais Fischer (foto), médica da Santa Casa de São Paulo e do A.C.Camargo Cancer Center, é primeira autora de estudo que descreveu a epidemiologia dos Linfomas Periféricos de Células T (LPCT) na América Latina, características clínicas e desfechos dos pacientes. Os resultados refletem a maior coorte agrupada de subtipos de LPCT na América Latina.

  • ERG é um novo gene de predisposição para insuficiência da medula óssea e malignidade hematológica

    dna sangueAinda existem lacunas em nosso conhecimento sobre causas hereditárias e esporádicas de malignidades hematológicas (MH) e insuficiência da medula óssea (IMO) que impedem o diagnóstico ideal, a vigilância da doença e o tratamento. Estudo destacado no ASH 2023 relatou a descoberta do ERG como um novo gene de predisposição para IMO e MH.

  • Escore prognóstico no linfoma de Hodgkin com predominância de linfócitos nodulares

    sangue ash22Estudo multicêntrico global com participação de 38 instituições definiu critérios para um escore prognóstico internacional para pacientes com linfoma de Hodgkin com predominância de linfócitos nodulares (NLPHL). Os resultados desse esforço global foram publicados no Journal of Clinical Oncologyem uma contribuição decisiva para identificar pacientes de alto risco e orientar os próximos ensaios clínicos prospectivos.

  • ESMO atualiza diretrizes para diagnóstico e tratamento da LLA-B

    GuidelinesA introdução da imunoterapia com anticorpos monoclonais (mAbs) marcou avanços terapêuticos para adultos e crianças com leucemia linfoblástica aguda de linhagem B (LLA-B), com mudanças significativas no paradigma do tratamento. Diretrizes de Prática Clínica da ESMO, recém-publicadas no Annals of Oncology, fornecem recomendações importantes para o diagnóstico e tratamento da LLA, em atualização que abrange novos desenvolvimentos no uso de terapias-alvo e incorpora algoritmos para o manejo da doença, em diferentes cenários.

  • Estudo alerta para discordâncias diagnósticas em neoplasias mielodisplásicas

    chiattone 21Diagnósticos e prognósticos precisos de síndromes mielodisplásicas (SMD) dependem de uma forte colaboração entre médicos e patologistas qualificados. O alerta é de Gorak et al., em artigo na Blood Advances,com indicadores que demonstram que o diagnóstico incorreto de SMD pode levar a decisões de tratamento abaixo do ideal e a erros nas estimativas populacionais de incidência e mortalidade. "Este é um estudo muito relevante, que nos mostra que mesmo em países mais desenvolvidos, o diagnóstico correto das doenças onco-hematólogicas ainda é um problema muito sério a ser enfrentado", observa o onco-hematologista Carlos Chiattone (foto), Professor Titular de Hematologia e Oncologia da FCM da Santa Casa de São Paulo e Coordenador da Onco-Hematologia do Hospital Samaritano-Higienópolis.

  • Estudo brasileiro analisa acesso a segunda linha na LLC

    marcelo lacerdaGrandes avanços no tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) recorrente ou refratária (RR) foram observados na última década com a adoção de novos agentes. Marcelo Pitombeira de Lacerda (foto), da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), é primeiro autor de estudo de mundo real realizado por pesquisadores brasileiros, que buscou avaliar os resultados clínicos do tratamento de segunda linha em pacientes com LLC RR incluídos no Registro Brasileiro de LLC (BRCLL). O trabalho integra o programa da 64ª edição do ASH.